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quarta-feira, 27 de agosto de 2014 at 11:00
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o (não muito) maravilhoso mundo do turismo

Notei que troquei o layout pra esse bem canadense bem na semana de treinamento sobre ski na csta oeste do Canadá lá no trabalho.

Quando comecei a trabalhar com lazer mais diretamente as vezes eu achava meio chata essa coisa de treinamento de destinos. Tipo, eu achava que se eu soubesse onde eram as coisas e como chegar na cidade principal, já tava bom.

Mas um bom consultor de viagem vai além. Sabe chegar, se locomover, sabe o que é bom de verdade, o que é roubada, quando ir...

Eu confesso que de ski eu não manjo muito. Aprendi um pouco agora lidando com "ski sul", mas tá foda cotar "ski norte". Agência de viagem não é padaria! Não basta entrar na loja e pedir um hotel em tal lugar. A gente tem que saber o que vender e pra quem vender. Tipo loja de roupa.

Depois de um tempo eu aprendi o valor dos treinamentos e hoje gosto muito. No antigo emprego tinha bastante e a pessoa que organizava se preocupava com todos os detalhes e passava sempre a informação completa. Aprendi muito e sinto falta! Agora não tem mais tanto treinamento e eu que tenho que correr atrás. E eu gosto de aprender, sentir que sei algo novo mesmo trabalhando sempre igual.

Queria trabalhar com algo assim, de aprendizado prático. Estudar e poder passar o conhecimento pra ser usado no trabalho. Mas o turismo comercial não se preocupa muito com isso =(

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that would be me. bye!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014 at 21:27
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atualização

Passando só pra atualizar  layout novo. Queria tirar aquel layout antigo fazia tempo, mas não tinha uma idéia boa. Ai do nada apareceu essa idéia, e achei essa imagem linda do skyline de Wnnipeg - pra que ser óbvia e usar uma cidade conhecida, né? Euzinha conheço Winnie, então é o que importa, certo? E ainda usei fotos minhas de viagens ao Canadá <3

Aindo tô ajustando algumas coisas, mas já fico mais empolgad com uma cara nova, hehe.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2014 at 10:30
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a lógica do banho

Todo mundo tem um costume que é da casa de cada um. Com faz a cama, quem faz as tarefas domésticas, como dobra a roupas, uma infinidades de idiossincrasias úicas de cada família. Mas também tem aquelas coisas que fazem parte de uma cultura, como o banho.

Pra mim banho é sagrado. Ainda bem que nasci numa cultura que preza o banho diário. Ou até mais que isso! Não consigo ir pra cama suja, mesmo morrendo de sono, vou lá e tomo banho antes de deitar na minha caminha limpinha.

Em casa a gente sempre tomou banho a noite, antes de dormir. Quando criança sempre estudei de tde, então fazia sentido tomar banho depois de chegar da escola. Meuirmão vinha parecendo um caminhão de areia! Impossível não querer tomar banho ao chegar em casa daquele jeito...

Quando cresci reparei que cada família tinha um hábito de banho, e me espantava que em algumas casas as pessoas fossem pra cama sem banho! Achava muito estranho sujar a cama com o suor do dia todo e tomar banho só de manhã... Pra sair de casa.

Com o tempo descobri que essa coisa de banho a noite é coisa de asiático. O que faz muito sentido então na minha vida, certo? Mas o mais incrível é sempre descobrir os porquês.

Asiáticos principalmente japooneses, considerar o exterior sujo e o interior de casa, limpo. Deixam os sapatos na soleira da porta para não caregarem a sujeira para dentro. Ao chegar da rua, carregamos as impurezas do exterior, e se queremos ficar em casa e dormir, temos que nos purificar, nos limpar. Dai o banho a noite, quando chegamos em casa e nÃo vamos mais sair, não vamos mais nos sujar e vamos ficar no lugar limpo.

Pra mim faz todo o sentido se limpar quando o dia acaba, quando não vamos mais nos sujar. Não entendo essa coisa de tmar banho de manhã, quando vamos sair pra rua. É tipo tomar banho pra ir na academia. Tomar banho pra correr uma maratona. Não faz sentido!

Eu sou grata pela cultura do banho diário, mas pra mim tem que ser a noite. Nojinho de quem dorme sem banho >.<

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quinta-feira, 7 de agosto de 2014 at 10:30
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blogagem coletiva rotaroots: uma carta para meu pai

Chega agosto e é sempre a mesma coisa: pai herói, seu paizão e todos os outros clichês sobre dia dos pais. Minha mãe que trabalhou no comércio diz que dia dos pais é sempre o dia pobrinho, que os filhos compram o conjunto de lenços mais barato na loja.

Há 12 anos o meu dia dos pais é dia de saudade. De evitar todas as propaganas sobre dias dos pais. De abstrair o fato de eu fazer parte do triste clube dos pais mortos, como dirita Christina Yang*.

Esse ano não vai ser diferente. Há cada ano só aumenta aquela sensação de que se ele fosse vivo... Nada mudaria. Continuariamos a discutir feio pelas coisas, a discordar de tudo, a brigar pela bagunça. Mas há cada dia enxergo coisas que só ele fez por mim. Me ensinou a ter opinião, a brigar por aquilo que acredito, a lutar pelos meus sonhos. Me obrigou a entender autoridade, a ter respeito pelas regras e que ninguém está aqui pra me ajudar, que eu tenho que trabalhar por aquilo que quero, merecer os meus prêmios.

Eu não mudaria nada na nossa história, porque cada momento bom e ruim teve uma razão na minha vida, e eu vejo que as coisas boas vem do que ele colocou nela. Sou muito grata pelos 5 empregos que ele tinha ao mesmo tempo pra pagar a escola e não me fazer trabalhar por isso. Por me colocar na USP. Me colocar no caminho pra uma vida digna, com valores sólidos.

Até por não deixar minha mãe me mimar tudo o que ela gosta de me mimar. Eu não mudaria a relação conflituosa que tinhamos porque era o jeito de mostrar que ele se importava. Que não estava distante.

Eu não deixo uma carta porque mortos não podem ler, mas eu digo para aqueles que estão vivos: valorizem aqueles que ainda estão aqui, aqueles que vocês amam, aprendam com as dificuldades impostas. São elas que nos moldam, são obstaculos que nos fazem crescem, quem se importa com você com certeza vai te fazer ser uma pessoa melhor.

Bom dia dos pais é para aqueles que ainda tem um vivo. Não seja babaca de não falar com o seu. Porque o dia que ele se for, nem em uma oração você vai poder matar a saudade.

*Numa das primeiras temporadas de Grey's Anatomy o pai do O'Malley morre e a Christina é a única a ter uma conversa franca com ele, falando sobre o clube dos pais mortos.

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about the girl

Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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