sexta-feira, 27 de dezembro de 2013 at 16:26
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sobre o fim de ano e outras coisas
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Então é Natal... Não, péra.
Como uma descoberta nova não cristã, o Natal, que já não tinha sentido religioso nenhum pra mim, perdeu muito do brilho. Quer dizer, eu gosto da idéia de reunir a família e comer pra caralho, mas é só. É legal ganhar uns presentes... Mas sinceramente? Quando era criança ganhei tanta, mas tanta coisa, que acho que gastei minha cota de presentes pra vida.
Ai o que me resta é comemorar o ano novo. Que na verdade não passa de mais um dia qualquer do ano, mas do reveillon eu gosto. Feriado mundial e talz. Paz na terra aos homens de bem. E renovação, mesmo que só psicológica.
E também porque ai começam a surgir idéias e promoções, não dá pra desperdiçar. Tô super me debatendo sobre as resoluções que devo tomar para 2014. Eu deveria voltar a estudar, mas na boa, tô com preguiça. Só de pensar já desisti de ir pra aula. Fora que se for pra fazer algo pra continuar no Turismo... Não vale a pena.
Então tô debatendo outras coisas. Com esse dinheiro posso entrar na academia. Pois é, eu falando uma merda dessas. Mas já comecei a fazer exercícios com os patins. Acho que fazer aeróbico me ajudaria a perder muita medida. Menos pelo gasto de caloria e mais pelo melhor funcionamento do intestino.
Claro que também já tô me prometendo escrever mais aqui e no GS... Hahaha! Todo ano tenho que me prometer isso, mas sempre falho no final. Mas persistência é o que importa!!
Também quero fazer algo que eu goste na vida. Sei lá, qualquer coisa. Dare to try. O problema é que nem eu sei direito o que é isso, e muito provavelmente, a contra gosto, vou ter que começar a fazer terapia. Pois é, taí outra coisa que sempre fui contra, mas temos que reconhecer fraquezas, né? Na verdade vou ter que aceitar essa idéia melhor, pra pôr outros planos em ação. Um passo por vez.
Eu queria que fosse fácil resolver arranjar um namorado. Mas olha, difícil. No hay amor en San Pablo. E olha que eu tô aberta a tentar. Online dating e tudo o mais! Mas tá difícil. Já não sei mais se o problema é comigo ou com o mundo. Porque, sério, ou eu só atraio maluco, ou tenho dedo podre ou só tem maluco no mundo mesmo. Até li uma matéria na Cosmopolitan americana que dizia que não existe problema, existe achar a pessoa certa. E não tem nada a ver com o cara lindo, com grana, simpático e perfeito. Tem a ver com afinidade, com se sentir bem e feliz. Porque no fundo, o que importa é como a você se sente na companhia do outro, e não o pacote que ele entrega. Claro que o ideal seria que a pessoa que te faz feliz seja bem resolvida, linda, rica, legal, etc. Mas de repente ele tem outra religião. Não sabe dirigir. Gosta de sertanejo. Mas quando está com você, te faz imensamente feliz.
É isso que eu resolvi que preciso: alguém que me faça feliz. Procurar além de rótulos. É difícil, eu sei, mas é um trabalho em andamento, que agora que eu identifiquei, eu tenho que trabalhar em cima.
A gente lê sobre como temos que ser e agir, mas não adianta se transformar em outra pessoa pra atrair alguém. Se temos que gostar do outro como ele é, porque não podemos ser atraentes do jeito que somos, certo? Talvez eu tenha muitos problemas, mas também tenho qualidades. Não sou psicopata, psicótica nem nada do gênero, então acho que ainda tenho uma chance na vida.
Na verdade levei uma "bronca" porque alguém achou que eu me faço de vitima da situação e não é bem assim. Não é nada fácil conseguir sequer um encontrinho nessa cidade. Sério, com quantos caras já não falei em sites de relacionamento que nunca me chamaram pra sair? Fora os que chamam e não marcam. Ou marcam e não dão sinal de vida no dia.
Eu sei que sou uma pessoa difícil. Gosto de temperamentos específicos. Já ganhei muito "nossa, antes de te conhecer te achava uma metida". Desde criancinha, sério. Mas sempre veio acompanhado de um "mas agora te acho legal". E acho que a quantidade de amigos que tenho corrobora pra eu achar que eu não sou uma má pessoa. Que eu sou legalzinha. Eu sei que tenho uns interesses estranhos as vezes, mas sempre encontro algum amigo com interesse comum. Sou meio lerda, mas eu faço um esforço pra entender as coisas. Até tento me interessar pelo que interessa as pessoas que eu gosto (juro que faço esforço pra acompanhar alguns dos interesses dos meus amigos)! Mas enfim.
É fato que cantada rasa me irrita. Eu não gosto quando parece que a única coisa que interessa à pessoa é a minha aparência. Afinal, eu me esforço pra ter conteúdo! Não me importo que um namorado me chame de linda, mas detesto que um estranho me diga isso a primeira vista. Pode parecer estranho, mas realmente me incomoda. Eu sei que é a primeira coisa que notamos uns nos outros, mas não gosto quando parece ser a única coisa.
Enfim, eu sei que eu posso ser uma namorada legal, estou disposta a conhecer gente nova, mas tá foda. Sinto que eu nem tenho a chance de mostrar isso e que os caras ou não estão mesmo afim de nada com nada ou... Sei lá, são loucos, tô tentando não achar que tem algo de errado comigo!
Eu sei que não adianta tentar fazer tudo de uma vez, então na verdade vou resolver aquilo que eu posso resolver sozinha e fazer o possível pra dar andamento naquilo que não depende só de mim.
E analisar bem essa história ai de academia, haha! Sugestões são bem vindas (nada de dança porque sou descoordenada!!!).
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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação.
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