Eu acho que estou saindo da bad que me acometeu uns dias atrás. Comecei o curso "mais concorrido de Yale", o Science of Well-being e até voltei a ler um livro.
Enquanto estava na bad refletindo negativamente sobre tudo na vida. cheguei a conclusão de que preciso por uma ordem na vida. e que em parte eu larguei o blog porque eu não tinha um propósito tão claro para ele na minha vida. Desde que eu voltei a fazer agenda, fico naquele conflito de ter inspiração pra escrever a mesma coisa de maneiras diferentes duas vezes. E ai a coisa complica, porque eu não me acho alguém tão criativa assim.
Eu comecei a blogar pra ter um lugar para escrever para os outros. E por muito tempo essa conversa ficava na roda dos blogs raiz, onde todo mundo falava dos seus dias e suas angústias, derrotas e vitórias. Mas o tempo passou e muito disso se perdeu, o que acho que fez muita gente desanimar. Blogar não deveria ser só sobre fazer dinheiro ou ter leitores.
Eu vou manter o blog, mas pra escrever coisas que acho que vão ser mais úteis fora de uma agenda que eu deixo só pra minha leitura na minha escrivaninha. O que pode ser que aconteça com mais ou menos frequência. E tá tudo bem, porque no fim das contas, sou eu que pago esse espaço, é a minha casinha virtual, onde eu que mando. A ditadora do país sem habitantes.
O mês tá acabando, e a gente continua em casa. Se eu posso dizer uma coisa de realmnte útil para o mundo com esse post, é isso: fique em casa, salve vidas. Os hospitais em grandes centros com números de casos grande já estão tendo que escolher quem vive e quem morre. Você não quer ser um desses pacientes, nem que alguém que você ame passe por isso. FIQUE EM CASA.
Embora ninguém se importe, se alguém se der ao trabalho vai ver que eu SUMI nesses últimos dias por aqui. Idéias não faltam, o que falta mesmo é vontade de sentar na frente do computador e escrever.
E pela primeira vez nesse 1 mês que eu tô quarentenada, bateu aquela bad, de ficar pensando que não existe futuro e que eu não sei o que tô fazendo aqui e qual o sentido da vida.
Vou culpar o Clóvis (de Barros Filho) por me fazer existencialista e ficar deprimida com o estado do mundo nesse instante.
Mas ao mesmo tempo vou indicar um vídeo de uma palestra que ele deu com o Leandro Karnal que passou esses dias na tv sobre felicidade, porque, né, tô precisando de um raiozinho de luz.
Nove minutos para escrever e postar algo hoje e não deixar um buraco nesse beda. Mas o que? Postar por postar?
O beda é muito mais do quepostar qualquer coisa nos 30 dias do mês: é um exercício de criatividade, de organização. Obviamente já falhando no meio do mês. Será que vou sobreviver? Espero que sim.
Se eu tinha idéia do que eu queria postar hoje? Tinha uma vaga idéia, mas não tinha o texto, então... Fica pra próxima.
Continuando o assunto da semana passada, resolvi falar um pouco da agend que estou usando atualmente e porque escolhi ela.
Em 2018 eu usava uma pasta fichário de agenda, e carreguei a dita pro outro lado do mundo. Mas eu já tinha em mente testar a tal da Hobonichi, que é uma agenda (planner) bem famosinha na internet. Como passei por Tokyo, comprei a minha na Loft (uma papelaria maravilhosa em Tokyo) de Shibuya. Optei pelo modelo original, de tamanho A6, porque já tinha onde escrever os detalhes do meu dia.
O que mais me interessava mesmo era o papel utilizado nessa agenda. O Tal do Tomoe Gawa (ou Tomoe River) que é um papel super fino, mas que não deixa passar tinta pra página de trás!
Gosto que tem o calendário mensal no começo, e os dias um por página. O papel é quadriculado, mas com uma linha bem clara, não incomoda, e no rodapé tem un dizeres em japonês. Como comprei a minha em maio, aproveitei uma promoção em que vinha o caderno com a capa por um preço legal (em geral não é exatamente uma coisa barata), mas já não tinha tantos designs para escolher. O bom da capa é que além de proteger, ela tem vários bolsos pra colocar cartões e cartelas de adesivos e outros papeis. Eu não costumo carregar a agenda para todos os lugares, então eu nem precisaria de uma capa, mas o caderno tem uma capa bem básica. Dá pra usar protetor, encaixa bem (não sei se na Daiso no Brasil tem, mas no Japão tem e eutestei para o tamanho A5 e funciona super) e protege o suficiente. Obviamente dá pra decorar a capa do caderno da forma como você quiser também. Pra quem é artista é uma boa oportunidade. Não é exatmente o meu caso, haha!
A coleção nova sai todo ano em setembro, com as mudanças (ou não) do caderno e s novos designs de capa. Tem as mais básicas que tem um preço bem acessível, e umas que custam algumas centenas de dólares. Então no ffim de 2018 eu já estava de olho no que ia comprar. Eu até queria umas coisas mais descoladas, mas eu acho um pouco de exagero gastar cntenas de dolares em uma agenda... Optei pelo tamanho A5 porque é um bom tamanho para escrever detalhes dos dias e colar bastante washi tape e adesivo! Também comprei uma capa básica preta e azul e um protetor desenhado que é baratinho. Com isso eles sempre mandam alguns brindes. O de 2019 era um ursilho de metal (tipo um peso de papel) e uma caneta de 3 cores que é ótima para escrever no papel do Hobonichi. Gostei tanto que em 2019, assim que saiu a coleção em setembro (e porque depois eu iria embora de qualquer forma) já pedi o "refil" (só o caderno). A novidade para 2020 era o caderno sem data, com menos páginas, para aquelas pesoas que não escrevem todos os dias, mas só saiu em novembro (acho) e não pude pedir. Na verdade na época não tinha me decidido se queria ou não. As vezes eu escrevo fora de ordem, e ter as páginas já datadas ajuda a não ficar tudo bagunçado (eu gosto de deixar tudo em ordem cronológica). Da primeira vez eu fiz o pagamento em cartão de crédito, mas no ano passado acabei pedindo com pagamento na entrega, que é uma modalidade bem comum lá (e muito prática pra quem não tem cartão).
Eu tô bem longe daquelas coisas mega artísticas que o povo posta no instagram (só buscar tags como bujo, journaling que vocês vão ver o que tô faland), mas eu fico bem feliz de escrever sobre o meu dia e colar um monte de coisa, haha! Fora que toda vez que sento pra fazer isso, desligo do resto, é como terapia!
#bedadaquarentena: torneio dos 4 continentes (4CC) e mundial
Como prometido, venho aqui contar mais do resto da temporada de patinação artística no gelo. Assim como muitos outros esportes, a temporada da patinação também foi encurtada, infelizmente =( Mas antes disso, deu tempo do torneio dos 4 continentes (Américas, África, Ásia e Oceania) acontecer em Seul, pra nos dar um último gostinho (que a gente não sabia ainda que seria o último) de competição equilibrada.
Para os americanos, é um torneio que acontece muito próximo dos nacionais deles, então não é todo mundo que compete. E para muitos outros, também é considerado muito próximo do mundial (que ocorre 1 mês depois) e muitos atletas escolhem não competir para se poupar, principalmente quando o local é muito longe (o 4CC foi na Coréia do Sul e o mundial seria em Montreal, no Canadá). Então não tivemos nem Nathan Chen nem Shoma Uno (embora Shominha tenha competido num challenger 1 ou 2 semanas depois na Holanda e eu não entendi???), mas tivemos Yuzuru, depois de algumas temporadas que ele não pode competir por causa de machucados.
Embora alguns grandes nomes não participem, muitos outross atletas enxergam essa competição como oportunidade de conseguir indice para o mundial, ou pelo menos uma chance para participar de um evento (quase) global. Então a gente pode ver gente de países menores e alguns atletas que estão subindo das categorias juniores.
Na América Latina, temos Donovan Carrillo, um cotoco de gente que eu gostaria que pudesse treinar com os grandes para se desenvolver, eu acho que ele tem muito potencal de conseguir vaga no grand prix e até para as olimpíadas (a próxima de inverno é em Beijing)!
Como comentei lá atrás, o Canadá ainda tinha que definir quem seria o representante para a única vaga a que eles teriam direito na competição de individual masculino no mundial de março. Respeitando o indíce mínimo e a idade, todos os países tem direito de enviar um atleta para o mundial. E de acordo com a classificação dos atletas, os países podem conseguir mais lugares, até 3. É o mesmo método adotado para as vagas nas olimpíadas. O Canadá já teve suas 2 ou 3 vagas, porém, no mundial de 2019, Keegan Messing e Nam Nguyen, não foram bem e não conseguiram manter as 2 vagas para o Canadá. O nacional canadense foi empolgante muito porque se achava que o campeão teria o direito de ir para essa vaga. Mas a federação resolveu que decidiria isso com os resultados do 4CC, o que tornou uma competição entre os integrantes do mesmo time.
Keegan repetiu a performance do nacional. Lindo curto com "Perfect" do Ed Sheeran, mas não segurou no livre com "November Rain". Nam esteve mais inspirado, não foi perfeito, mas conseguiu boa classificação. E Roman... Ah, meu Ronsky, porque fas isso com meu coração??? Rominho foi tão mal no curto!!! Achei ruim já que ele se apresenteu num grupo mais no começo, o que costuma significar notas menores (a medida que a competiçãao avança, as notas sobem, não só porque em geral as apresentações obedecem o ranking da temporada, mas porque os próprios juizes tem um "preconceito" de dar notas altas logo no início e não "sobrar" nota boa para o final em que os grandes nomes se encontram também), mas não foi um dia bom pra ele. O curto dele começa com o melhor salto dele, um Salchow quádruplo, mas ele conseguiu errar logo esse salto! E é um elemento que tem uma base de valor alta, então foi uma pena. Ele mesmo não acreditou no que fez! E depois não conseguiu se recuperar no livre. Eu queria MÓ-RRER assistindo T.T Eu queria muito vê-lo no mundial!
Pelo menos Nam nos proporcionou momentos como esse ao esperar os resultados!
Como o campeonato foi na Coréia do Sul, esperava-se uma boa atuação dos atletas locais. Junhwan Cha treina com Yuzu e é um bom competidor, não fez feio e até esteve esperando no Green Room pelos resultados!
Junhwan é muito simpático, muito fofo, e um ídolo na sua terra natal! Também fala um inglês impecável!
O pódio foi acirrado... Para saber quem ficaria com a prata e o bronze, né? Hahaha! Mas foi bem disputado mesmo. Jin Boyang veio bem do curto, mas foi atropelado pelo Yuma Kagiyama no livre. Mais um japonês pra manter a tradição do país!
Enquanto isso, Jason Brown ficou ali bem concentrado no trabalho dele. Ele tinha que manter os programas limpos, sem erros, para garantir o pódio. Como Jason não tem saltos quadruplos (ainda), seus programas tem uma base de valor menor que a dos outros, então ele tem que apresentar elementos bem feitos para conseguir pontos extras. Os componentes (pcs ou o que o pessoal geramente chama de componente artístico) dele geralmente são altos porque ele consegue apresentar coreografias coesas e transmitir a emoção do programa. E ele conseguiu seu objetivo, marcando mais pontos nos pcs do que o próprio Yuzu!
E claro, a grande estrela do campeonato, Yuzuru Hanyu! Por algum motivo ele nunca tinha conseguido ganhar o ouro nessa competição, e das grandes (contando inclusive as olimpíadas!) era a única que lhe faltava! Fora que em várias temporadas ele teve que deixar de competir por contusões, então quando ele conseguiu passar a temporada sem machucados, ele pediu para a federação japonesa inclui-lo no time que iria para Seul.
Como se já não bastasse a ansiedade de vê-lo ganhar esse ouro que lhe faltava, uns dias antes dos treinos começarem em Seul saiu no site da organização que ele mudaria seus programas para essa competição! Meu deus, como assim??? Como que se troca de programa no meio da competição? Como ele teria tido tempo, mesmo que mais de 1 mês, de treinar novos programas? Na verdade não eram inteiramente novos, porque ele voltou com os programas das olimpíadas, mas ainda assim, ele teria que incorporar alguns elementos diferentes e ainda adaptar o livre para se encaixar nos novos requisitos (menos tempo, executar salto mais complexos)!
Mas ele é o maior patinador de todos os tempos, uma lenda viva, blah blah blah. Claro que ele podia, claro que ele não só mudou os programas no meio da temporada, como aproveitou pra quebrar o recorde mundial do curto. Tá bom ou quer mais?
Inclusive, além de voltar com os programas antigos, atualizados, mais potentes, ele também vltou com roupas ligeiramente modificadas. A blusa do curto era ligeiramente mais esverdeada, e a do livre, ao invés de detalhes roxos, mudou para detalhes bem verdes!
Eu sou suspeita pra falar porque eu sou muito fã das apresentações do Yuzu, mas foram algumas das apresentações mais emocionantes da temporada. Ele terminou o ano bem decepcionado com o que estava fazendo no nacional japonês, e dizia que queria voltar ao "seu" skate. Os programas que ele trouxe depois das olimpiadas eram tributos a Johnny Weir e Evgeni Plushenko, então não era a visão dele, e sim dos seus ídolos, e ele nunca achou que conseguiu fazer jus aos programas. Voltando aos programas das olimpiadas, ele voltou a sua zona de conforto, mas de forma competitiva, provando que a sua visão vale muito ainda!
Os fãs especularam o que ele traria para a gala na Coreia do Sul, já que ele passou a temporada apresentado diferentes programas passados. Antes das mudanças de programas competitivos, muito se perguntavam se ele repetiria Seimei (que ele apresentou como gala no nacional japonês), já que estava de volta onde ele conseguiu ganhar seu segundou ouro olímpico, mas tudo foi pros ares quando ele resolveu mudar, então podia ser qualquer coisa! Ficamos bastante felizes que ele trouxe Hope & Legacy de volta, que é um programa lindo da era entre olimpiadas!
No feminino, Rika fez uma apresentação impecável! Sou muito fã, acho que ela une habilidades técnicas incríveis com uma leveza artística linda!
Sua parceira de treino e outra estrela local, You Young, também não fez feio! Claro que ela vem na sombra gigante da Yuna Kim, mas as apresentações dela tem se desenvolvido muito bem!
Infelizmente o mundial que aconteceria no meio de maio em Montreal foi cancelado por causa do covid-19 (muita gente achou super perigoso o 4CC acontecer na Coréia, mesmo em fevereiro, porque estava muito próximo da China, o país já estava em alerta, a platéia toda estava de máscara, muitos lugares vazios porque os torcedores chineses não ppodiam comparecer, etc), com o governo de Quebec proibindo eventos de larga escala (o que fez coom que a ISU não tivesse que ela declarar o cancelamento, e sim seguir as normas do país anfitrião só) um final de semana antes do evento. Foi de partir o coração, porque esperamos muito, e seria um final de temporada emocionante, em que veriamos o quão próximo da pontuação do Nathan o Yuzu conseguiria chegar, se Nathan seguraria a barra de ser o favorito absoluto, como Shoma se apresentaria num evento tão grande depois de uma temporada de altos e baixos, se Jason conseguiria continuar pontuando bem, se Nam Nguyen conseguiria reaver as 2 vagas para o Canadá em frente a sua platéia, se Aliev repetiria a boa atuação do europeu, se Aymoz se recuperaria, se o Triplo A manteria a consistência do GP e do europeu, se Rika conseguiria quebrar a barreira das Russas, se Papadakis e Cizeron se recuperariam do eurpeu (o livre deles é maravilhoso, assistam eles fazerem milagre da palavra falada!), se Sui e Han manteriam sua hegemonia da temporada...
#bedadaquarentena: o novo normal das comemorações e da vida
Eu, como boa introvertida, não me abalo tanto com a quarentena. Acho chato não ter libredade, mas não acho ruim ficar em casa. O que me incomoda mesmo é o medo de me infectar e infectar minha mãe, ou a Léo (a dona da casa onde eu "moro" em SP). "Incomoda". Me dá medo mesmo. Mas "distanciamento social"? Por enquanto tem sido tranquilo.
Mas eu sei que não tem sido assim pra todo mundo. Muita gente se sentindo sozinha. Muita gente com fogo no rabo de querer sair. Muita gente trabalhando ainda mais de casa porque ainda não conseguiu estruturar uma rotina, ou porque o trabalho aumentou com uma realidade nova e imprevista.
Como a maioria dos meus amigos são da faculdade, e a gente fez Turismo e trabalha na área, fomos muito impactados e todos temos mais tempo livre para ficar de papo no whats. Desde que a quarentena foi decretada no estado (de SP), nosso grupinho tem bombado todo dia. A gente passava semanas e meses sem usar o grupo, e agora todo dia tem uma mensagem nova, nem que seja uma reclamação, um desabafo ou um meme besta. De tudo, essa quarentena tem nos aproximado.
Outra mudança, que está sendo um parto doloroso, é nossos hábitos de consumo que mudaram. Como perdi o emprego, voltei para a casa da minha mãe, para ajuda-la e principalmente, vigiá-la! Porque se deixar, ela acha uma desculpa todo dia pra botar o pé na rua! No começo até fui a algumas feiras e supermercado, mas depois da tal live do Átila do dia 20 (de março), ela se convenceu de que a gente tinha que tentar pedir tudo o que fosse possível online ou por telefone. Mas olha, não tem sido tão fácil. Alguns estabelecimentos não facilitam, como o supermercado que ela gosta e tem preços mais baratos, que só entrega no esquema drive through (e a gente não tem carro). Ou o mercadinho asiático que mandou várias coisas erradas da primeira entrega e ela ficou puta e já não quer mais tentar. É um exercício de paciência (que eu não tenho) pra convencer uma pessoa teimosa de que a vida não pode continuar a ser o que era, que isso são medidas para preservar a vida de todas, principalmente a dela que é grupo de risco (além de idosa, é fumante /facepalm).
Mas vamos de pouco em pouco, muita tentativa, muito erro (roça, me ajuda a te ajuda, né!), algumas risadas, porque esse é nosso novo normal até conseguirmos combater esse vírus de uma forma eficiente.
Claro que a gente se perdeu no tempo e só percebeu que era Páscoa uma semana antes. Conseguimos pedir entrega de restaurante com prato de peixe para a sexta feira santa e até ovo de chocolate! Na verdade, a gente pediu um ovo de colher para mim, um brownie e 2 palhas italianas pra minha mãe, mas a moça entendeu que era pra fazer tudo em ovo e agora temos muito mais ovos de colher do que conseguimos comer, HAHAHA! Desse jeito vou sair dessa quarentena diabética =P
Também conseguimos alguém que estava vendendo máscaras de pano e já garantimos algumas, mesmo que não pretendamos sair de casa. Eu já tive que fazê-lo semana passada, e já usei as minhas, Não são as melhores, mas já são alguma coisa. Nada é melhor do que continuar em casa, mas na necessidade, ao menos tempos alguma proteção. Não é prfeita, mas já ajuda. Mas fiquem em casa! Protejam os seus!
#bedadaquarentena: apresentações na patinação artística para se apaixonar
Na patinação artística no gelo a gente chama de "programa" as apresentações que os atletas fazem em competições e galas. Cada dupla ou atleta individual troca seus programas toda temporada. Geralmente. Alguns repetem programas em 2 ou mais temporadas, alguns trazem apresentações passadas para temporadas específicas (tipo olimpíadas ou temporada de aposentadoria). Alguns programas se tornam lendários porque conseguem cativar o público ou representam tão bem os atletas. Aqui é minha humilde lista de quem acabou de começar a acompanhar o esporte:
1. Moulin Rouge - Scott Moir e Tessa Virtue (Olimpíadas de 2018)
Essa apresentação em particular é incrível porque é impecável e eles fazem esse elemento da Tessa nos ombros do Scott, que eles fizeram poucas vezes antes. É como se a gente assistisse a química do filme, no gelo. Eles nem podem nos culpar por shippa-los fortemente!
2.Seimei - Yuzuru Hanyu (Olimpíadas de 2018)
Já que a gente tá falando das últimas olimpíadas, vamos falar do momento histórico quando Yuzu se torna somente o segundo atleta a conseguir 2 medalhas de ouro consecutivas nas olimpíadas (em patinação artística - individual masculino). Não é o programa mais limpo (ele erra 2 saltos), mas esse programa em si é icônico, é a essência do Yuzu, guerreiro, que não desiste, mesmo tendo sofrido um machucado grave no tornozelo que o impediu de treinar por 3 meses antes das olimpíadas, fazendo com que só pudesse voltar a treinar poucas semanas antes dos jogos começarem e ainda assim ser o melhor. No fim da apresentação ele grita de extase, segurando o tornozelo, que não estava 100% (ele competiu na base de fortes analgésicos).
3. Question of You - Kevin Aymoz (Final do Grand Prix 2019) Kevin foi o chaveirinho da temporada passada. Ficou com a última vaga da final (são só 6 atletas), de longe não era o favorito, mas fez os programas da vida nessa competição! Foi o primeiro homem a se apresentar - e de cara erram a sua música! É para desconcentrar qualquer um, mas ele tira de letra!
4. Mas que nada - Mae Berenice Meite (2019 - 2020) Mais França, agora com um programa bem brasileiro! Acho Mae Berenice injustiçada, porque seus programas são lindos, cheios de força, muito criativos, suas roupas são maravilhosas e ela tem muito carisma!
5. Sailor Moon - Evgenia Medvedeva (Gala) Não é um programa de competição, é um programa de gala - um evento que ocorre no fim das competições, com programas mais "artísticos" (não tem obrigação de nenhum elemento, pode fazer o que quiser). Pra mim Evgenia foi roubada nas olimpíadas, ela é uma das mulheres mais expressivas da patinação, com coreografias lindas e cheias de emoção. Nessa gala ela se mostra mais divertida. E a bicha ainda decorou as partes faladas EM JAPONÊS! Divirtam-se!
6. The battle of the swams - Kaitlin Hawayek & Jean Luc Baker (2019) Outra gala, uma bem engraçadinha. Todo ano tem pelo menos 1 dupla que faz uma gala assim, essa temporada tinha essa dupla da dança gozando dos milhares cisnes que toda temporada traz. E pra quem é da "minha época", essa roupa ainda remete a Bjork no Oscar nos anos 1990!
7. Aerobics class - Javier Fernandez Javi foi um dos melhores patinadores da época dele, medalhista olimpico e a razão para Yuzuru se mudar para o Canadá para treinar. Muito carismático, simpático, suas galas sempre eram divertidas, e a aula de aeróbica é um clássico!
8. Spirit (Beyonce - O Rei Leão) - Rika Kihira (Gala 2019) Esse programa não é lendário ou icônico, mas eu adoro essa apresentação da Rika. Num esporte que está dominado pelas russas, a Rika é uma forte competidora, jovem, atingindo todo o potencial que uma patinadora deveria alcançar, com graça e leveza. Eu acho esse programa a cara dela. Sabe quando uma coisa combina? Pra mim é esse programa da Rika, acho a cara dela <3
9. Dancing on my own - Shoma Uno (2019) Essa última temporada foi bem difícil pro Shoma. No fim da temporada 2018-2019 ele decidiu parar de treinar com as treinadoras com quem ele treinou a vida inteira, e acabou sem treinadores até quase o fim do ano. Com isso, seus resultados foram muito inconcistentes. No seu primeiro GP ele não acertou quase nenhum salto, o que o deixou longe do pódio e numa posição muito difícil de se classificar para a final. No fim do programa livre ele apareceu chorando ao esperar as notas, foi de cortar o coração! Mas depois daquilo ele resolveu buscar ajuda, começou a treinar informalmente na Suiça com Stephane Lambiel e aos poucos vimos os resultados aparecerem. Um mês depois, no nacional japonês, ele conseguiu vencer em cima de Yuzu, e durant as competições a gente podia ver a alegria voltando no rosto dele <3 Shoma e Stephane são uma dupla incrível! Infelizmente não tem o vídeo do nacional no YouTube, então a gente fica com essa apresentação na Holanda.
Ah, eu conheci essa música por causa desse programa, e pelo o que eu entendo, Shoma resolveu usar a versão do X Factor, que é super emotiva. Acho que o tema super combinou com asituação dessa temporada. Gosto quando ele escolhe músicas fortes (o curto dele também era bem carregado) porque combina com o estilo dele.
10. History Maker - Yuri!!! on Ice Não é um programa, não é nem live action, mas eu adoro essa música e adoraria que alguém um dia montasse, nem que fosse uma gala, com essa música! Seria incrível, né?
And Imma cheat because I can e pôr esse outro videozinho de fã aqui porque tem tudo a ver <3
Eu conheço gente que não relê livros. Eu não só releio livros, como faço com frequência. Também reassisto filmes e seriados, não importando se existe mais coisa nova que eu até gostaria de assistir. É como aquela comida que nos dá conforto (a comfort food): a leitura/o filme/seriado de conforto.
Eu estou com o maravilhoso "Lugares distantes" do Andrew Solomon pra continuar a leitura, mas apesar de eu amar tudo sobre o livro (do autor ao tema a forma como ele escreve), é um território desconhecido. E em tempos incertos eu gosto de me voltar para aquilo que eu já sei que é bom - por isso de tempos em tempos eu releio algum livro que eu gosto muito.
O livro da vez é o "Felicidade desesperadamente", uma transcrição de uma palestra do Andre Comte-Sponville, sobre o que é a felicidade na ótica da filosofia.
A primeira vez que eu li esse livro estava na faculdade. Foi o Clóvis de Barros Filho que nos deu pra ler para uma prova. A aula dele era pra ser sobre "Direito no Turismo", mas acabou sendo sobre ética e bastante existencialista (acho que todos acabamos saindo existencialistas da faculdade por causa dele!). Na época ele teve que tirar xerox de uma edição que ele tinha, porque o livro não estava disponível. E eu guardei o xerox por todo esse tempo, tendo relido ele algumas outras vezes. No fim do ano passado, achei o livro para comprar na editora e pedi. Agora tenho um livro pra chamar de meu <3.
Lembro que a primeira vez foi bem difícil de ler porque ele não começa exatamente feliz, já que começa definindo a felicidade como algo desejado, e desejo é falta (você nunca atinge a felicidade, uma vez alcançado um objetivo, cessa o desejo - pois já não falta - e a felicidade está no próximo desejo), o que nos faz ficar bastante deprimidos, mas é só uma forma de fundamentar a explicação e acabar explicando como é possível atingir a felicidade partindo de uma definição de amor incondicional. É, eu não sei explicar, hahaha, mas passando a parte difícil, no fim a gente sai alegre. Como eu digo, esse é eu tipo de auto-ajuda, porque me faz pensar no assunto e em outras muitas coisas de outra forma.
Agora eu vou lá voltar pro outro Andre, o Solomon, mais alegre, mais conformada, mais confortada.
#bedadaquarentena: quando entretenimento é conhecimento
Embora para mim eu enxergue o uso da internet no meu tempo não trabalhado como entretenimento, de vez em quando eu me deparo com uns conteúdos muito bons que me fazem pensar e crescer como pessoa. Acho que é o mesmo sentiment de entrar no cinema e sair transformado depois de um filme.
Eu sou inscrita do canal do Leo Hwan e gosto muito dos videos dele sobre questões leste asiáticas e sobre masculinidades, sempre me fazem pensar, mas o ultimo video dele foi um tapa n acara dos “amarelos” brasileiros. Vale a pena assistir:
Pra quem não sabe: prazer, sou Virginia, descendente de japoneses. Mas muito brasileira, obrigada.
Crianças e adolescentes dos anos 1990 devem lembrar que essa coisa de bujo (bullet journal) parece muito com o que a gente dizia que era fazer agenda. E eu, como boa aborrescente dos anos 1990, fazia muita agenda sim!
Eu comecei a fazer agenda em 1993... E guardei to-das desde então! Eu fiz agenda de 1993 até 2002, depois eu mudei pra essas agendinhas mensais até 2015 e em 2016 quando eu voltei da Inglaterra, sei lá porque, resolvi que eu queria voltar a fazer agenda. Sei lá porque, resolvi que era isso que eu queria fazer e fiz!
Para quem é muito mais xófen e não tá entendendo o que é fazer agenda, eu explico: a gente comprava uma agenda diária para decorar e escrever sobre nossos dias. Não era tanto meu querido diário e mais um relato dos nossos dias. E a gente decorava com recortes de revistas (que tinham diagramações incríveis!) e memórias (como emblagem de bala e chocolate). E essas agendas, vocês me perguntam, onde a gente compava? Na papelaria? Olha, as vezes até sim, porque as marcas de papelaria tinham umas coisas descoladas (vide cadernos Click! com Ana Paula Arósio e Luana Piovani) mas as mais desejadas mesmo eram de marcas de roupa! Sim! A gente comprava agenda em loja de roupa! Eu tive agenda de Marcas tipo Taupy's (quem lembra?), Pakalolo (nossa, velha mesmo, haha!) e MOB (na época, Mó Bettah)! E elas eram CARAS! Era o tipo de coisa que eu pedia de presente de Natal e meu pai ainda ficava bravo de achar inútil (podia comprar uma mais barata que a utilidade era a mesma) e custar muitos dinheiros! Mas eu tive outras agendas mais "tradicionais"(minha mãe foi secretária por muito tempo e sempre ganhava aquelas agendas de capa de "couro") que eu customizava com vários recortes da Capricho, haha!
Mas ai, concomitantemente a minha entrada na faculdade, vieram os blogs e ai eu fui deixando de escrever a mão para escrever digitalmente. E também mudei a forma de escrever, por isso acabei migrando para agendinhas muito menores que eram pra marcar o que eu tinha que fazer e só mencionar as saídas.
Quando essa moda dos bullet journals começou a aparecer, eu sabia que daquele jeito não era pra mim. Porque eu gosto muito de ver o que o pessoal faz, mas eu não tenho nenhum dom artístico. Mas isso também acabou me fazendo nostalgica por aquela época em que eu relatava meus dias (pelo menos os melhores deles, hehe).
Assim como na galera do bujo, a gente acabava largando de fazer agenda lá pelo carnaval =P E só voltava pra relatar os momentos mais mais, haha! Mas eu tinha esquecido como era terapeutico parar de vez em quando pra me focar nessa atividade que não tem nada a ver com a internet, longe do celular. Hoje eu posso ser um pouco mais sofisticada e até gastar aquele monte de adesivo (sério que já cheguei a usar alguns que achei da época da escola!), junto com uns papéis decorativos e fotos impressas do computador mesmo. E quando eu vejo, foi um tempão que gastei pensando em qualquer coisa aleatória que não tem nada a ver com o que tá acontecendo no mundo agora.
Particularmente, eu prefiro agendas que não tem espiral, tipo caderno "costurado" mesmo. Testei a agenda da Moleskine e achei bem legal. Eles tem coleções lindas, como a do "Pequeno Príncipe"e do "Snoopy", mas são só as capas que são decoradas, viu? O miolo é sempre igual. O papel é muito bom, como todo Moleskine. Depois resolvi pegar um fichário pequeno, mas que ainda é grande. A parte ruim é que você se sente meio pressionado a escrever muito, haha! O meu era tamanho B5, mas tem menores. E agora estou usando há 3 anos o tal do Hobonichi (porque eu fui pro Japão e aí dava pra comprar por valores justos direto da fonte). Comecei com o tamanho original, A6, mas achei muito pequeno e agora uso o A5, onde dá pra colar um monte de adesivo, foto, washi tape e o que der vontade, além de sobrar espaço pra escrever, haha!
Obviamente estou longe de ter uma agenda linda e maravilhosa porque nem minha letra cursiva é muito boa, mas no fim do ano é tão legal folhear e ver tudo escrito e decorado!
#bedadaquarentena: patinação artística, uma atualização
Eu prometi e vim começar a pagar. A última atualização que eu tinha trazido aqui era do fim de dezembro. Tanta coisa aconteceu desde então! Bora tirar a poeira.
Vejamos o que aconteceu desde o nacional japonês... Teve o nacional russo... Nada de novo sob o sol com o Triplo A levando todas as medalhas... No nacional francês Aymoz continuou sua boa temporada, ganhando o título (guardem essa informação)... Ai vieram os nacionais do outro lado do oceano.
Nos EUA, nenhuma supresa com Nathan Chen levando o título. Mas Jason Brown veio atrás pra mostrar como é que se faz ARTE no gelo. Há 1 ano ele treina no mesmo rink que Yuzu, mas desde sempre quem entende mesmo de patinação sempre comentou como Jason é um artista no gelo que é ofuscado por esse monte de sapo (saltos), que era uma pena ele não ter mais saltos "potentes" (quadruplos, que somam mais pontos), porque os juizes sempre foram muito parciais com quem não conseguisse seguir a evolução técnica dos demais competidores. Mas Jason tá ai pra forçar o painel a mudar de idéia, porque não da pra dar notas ruins para alguém que faz apresentações cheias de emoção e arte!
No Canadá, o nacional foi um pouco tenso. Keegan Messing é o mais velho do time, e o queridinho do público, assim como Nam Nguyen, e juntos eles são uma duplinha dinamica de BFFs. Só que eles não viram de onde veio Roman Sadovsky. O programa curto foi bem equilibrado, o do Keegam com "Perfect" (Ed Sheeran) foi o melhor, e realmente tem sido o melhor programa dele, não tem como não gostar. Nam estava num bom dia também, Keegan e Nam se "alimentam" da energia um do outro, é muita sincronia. Roman veio com um programa que não tem nada a ver com o dos outros dois, e quando ele está inspirado, ele realmente consegue ser muito bom. Mas ele ficou em terceiro e não era cotado como favorito, então acho que ninguém deu muita atenção pra ela. Que engano! Assim como Jason Brown, o programa longo do Roman nessa temporada é da trilha de "A lista de Schindler", e tudo o que ele não acertou na temporada até então, ele guardou para o nacional. Foi o programa da vida dele! O tema do Keegan nessa temporada foi o amor, o livre dele era "November Rain", mas acho que é um tema bem pesado e oposto ao seu curto e eu ainda tô pra ver ele conseguir acertar esse programa (sem contar que no começo da temporada ele perdeu o irmão em um acidente automobilistico que o abalou muito e quase fez com qu ele parasse de competir). E como disse, Nam capta a energia do Keegan e não conseguiu manter a mesma qualidade no seu livre, abrindo para Roman ser, pela primeira vez, o campeão canadense! Mas a tensão estava no fato de que o Canadá tem só 1 vaga para o mundial e todos estavam achando que o nacional definiria quem ficaria com essa vaga. Só que não, pro azar do Roman (o que achei muita sacanagem, mas eu vou contar o porque na próxima atualização).
No fim de janeiro também rolou o campeonato europeu, que é o único campeonato continental. Por causa do campeonato europeu, os outros países competem em um campeonato chamado 4 continentes (porque os outros continentes sozinhos não teriam atletas/federações suficientes para organizar um campeonato continental igual), que acontece no mês seguinte. E um mês depois rola o mundial.
Mas foquemos no europeu. Eu assisti sem muita empolgação. Quer dizer, foi o último campeonato que eu conseguiria acompanhar ao vivo porque logo depois comecei a trabalhar, mas em termos de atletas pelos quais torcer, não tinha nenhum que me empolgasse quanto Yuzu, Shoma, Roman e até Nathan. O Trio A levou todas as medalhas de novo, o que tem tornado as competições femininas bem entediantes (por mais que eu goste de ver Alena Kortornaia e Alexandra Trusova), mas o masculino foi bem interessante, pra dizer o mínimo. Kevin Aymoz não aguentou a pressão de ser considerado um dos favoritos e deu uma de Nathan Chen nas olimpiadas e foi muito mal no progrma curto. Tão mal que ele nem se classificou para o livre! Deu dó de ver, porque quando ele percebeu que não conseguiria se classificar, ele chorou muito =( Com isso, quem levou a melhor foi Dmitry Aliev, da Rússia. Mas as apresentações dele foram muito boas e ele mereceu o título. Quem merecia ter conseguido ir melhro foi Michail Brezina, da República Tcheca. O curto foi excelente, mas não segurou no livre e não conseguiu subir mo pódio. O legal foi ver novas caras como Arthur Danelian, da Rússia, e Daniel Grassl, da Itália, com notas muito boas.
Quando eu era mais nova, tipo adolescente de uns 15 anos, eu muitas vezes pensava que eu queria ser homem. Porque eu achava que a vida seria bem menos complicada. De uma forma machista, eu queria só não ter que ser julgada por tudo. Hoje em dia eu entendo que na verdade, de uma forma ignorante, eu queria na verdade é parar de ser vítima de machsimos diários.
Quando saiu esse último cd da Taylor Swift, confesso que não gostei de quase nenhuma música. Exceto talvez "Me" e "Cornelia Street". A medida que as músicas se tornam singles, eu tomo mais gosto por elas. "Lover" até passou a ser aceitável, vejam só! O mesmo acabou acontecendo com "The Man", mesmo sabendo desde o início que o tema da música era exatamente o que eu sempre achei sobre a vida (sendo mulher): se eu fosse homem, não seria criticada, muito pelo contrário, o mundo lamberia minhas bolas e me acharia o máximo!
Eu tive sorte de ser igual meu pai em muitos aspectos, principalmente a personalidade "forte". Quem me conhece bem não pode criticar muit minha personalidade sem ofender meu pai, e como ofender um homem é sempre algo muito mais sensível do que insensível com uma mulher, mesmo quando diziam que eu tinha a "personalidade forte" do meu pai, acabava por ai e eu bem podia levar isso como elogio. Mas eu não sou cega e via que muitas coisas que eu admirava em mulheres fortes, que eu queria ser, eram sempre criticadas, mas quando um homem fazia igual, ele era elogiado. Tem uma cena excelente em "O diabo veste Prada" onde a Andy diz exatamente isso: "se Miranda fosse homem, ninguém diria nada (das atitudes "arrogantes" dela)"
Hoje eu tento parar e analisar o que eu digo, o que eu transmito, o que eu propago e o que eu recebo para mitigar ao máximo o machismo ao meu redor. Não posso exigir que todos tenham o mesmo nível de "desconstrução", mas se eu não fizer a minha parte, isso nunca vai mudar.
E antes que eu esqueça, longe de mim ser swiftie, mas achei bem feito pro Kanye West que finalmente o aúdio completo do fatídico telefonema vazou. Achei beeeeeem suspeito aqueles clipes cortados que a Kim Kardashian vazou pro mundo. Ninguém é perfeito, nenhum dos 3, mas dessa vez tenho que ficar do lado da verdade, que é Taylor Swift nunca mentiu sobre não ter aprovado ser chamada de vadia porque nem sabia que essa frase era parte da música! Não interessa que a música não estivesse terminada ainda, que ele tivesse ligado para ela de novo, oras.
Se tem algo que eu adoro fazer na vida é ir em show! Acho um dinheiro muito bem gasto, é o tipo de coisa que considero investimento! Vou até sozinha mesmo, porque eu que não vou deixar de ver meus artistas favoritos por falta de cia!
1.Backstreet Boys - Black and Blue Tour, 2001
Aparentemente online só tem o show do RJ, mas eu estava lá no show de SP, no estacionamento do Anhembi. Como eu ainda morava com meus pais, fui de excursão, cheguei de manhãzinha, encontrei uns amigos na fila que chegaram antes e passei o dia todo de pé. Foi um perrengue? Foi. Mas foi o primeiro show enorme que eu fui, e foi a primeira vez que eu via um artista por quem eu era alucinadamente apaixonada. Esperava desde Millenium eles virem pro Brasil. E ainda me lembro do extase de ver meu Kevão subir ao palco para nos cumprimentar, todo de branco <3. Depois desse teve vários outros, cheguei a participar de meet & greet e after party, mas a primeira vez a gente nunca esquece, né!
2.Foo Fighters - Lollapalloza, 2012
Eu nem sei como foi que começou essa história de que a gente tinha que ir num show dos Foo Fighters, mas foi um pouco antes de eles anunciarem que viriam pro Lolla de 2012. Primeiro a gente desdenhou porque eu e minhas amigas já eramos velhas que não curtem festivais, depois porque não queriamos ter que brigara a tapa por um ingresso ou porque achávaos que seria muito caro. Ai um belo dia logo depois que as vendas abriram, uma amiga conferiu os valores e conseguiu entrar no site pra comprar e voila, tinhamos o ingresso pro tal do show. Desde então foram-se outros 2 shows em SP, só da banda, mas esse continua sendo o melhor, mesmo la no gramado ao fundo, sem nem conseguir ver o palco. Quando ouço essa música que escolhi para começar o video acima, ainda lembro como me senti nos primeiros acordes <3
3. Matchbox twenty - North tour, 2013
Por alguma razão não achoo nem o vídeo do show do Rock in Rio, mas ok. Esse é o show mais próximo do que foi o show de SP. Eu nem acreditei quando vi o anuncio de que Matchbox viria para o RiR, mas a partir de então fiquei desejando que viessem para SP com show completo. E minhas preces foram atendidas! E mais do que isso, vieram com um show de setlist cheio, recheado das músicas novas e das antigas. Nunca que eu ia achar que ia conseguir ouvir coisas como "Hang"e "Girl like that"ao vivo e eles tocaram essas e muito mais! O show de SP foi incrível, foi a única vez que peguei pista VIP e foi perfeito! Eles são uma banda maravilhosa, Kyle Cook é um guitarrista de primeira! Valeu cada centavinho <3
4.Bruno Mars - Summer Soul Festival, 2012
Eu sempre gostei muito de Bruno Mars e só de ver na tv eu achava que o mais próximo que a gente teria de um próximo Michael Jackson seria ele. Os cds são incríveis, as performances na tv são perfeitas. Mas nada jamais me prepararia para o que seria vê-lo ao vivo. Ao vivo a experiência é de outro mundo! O cara é o maior showman que existe! O show em si é muito bom, bem montado, divertido, mas o próprio Bruno Mars é uma estrela sem igual no palco. Canta demais, mas sabe preencher o palco com sua presença também. Sério, fiquei embasbacada!
5. Lifehouse - Out of the wasteland, 2015
A gente sempre quer aquilo que não pode ter, né? Ou como diria a filosofia, desejo é falta... Mas enfim, Lifehouse sempre foi o trofeuzinho que eu perseguia mas nunca alcançava. Nunca calhava de eu viajar pra algum lugar em que eles fossem fazer turnê. E pra falar a verdade, mesmo esse show em Londres eu achei que eu não ia conseguir ver. Porque eu estava na Inglaterra, mas há 2h de ônibus de Londres, sem saber como ia funcionar folgas, pedidos de folga, e etc. Tanto é que esse ingresso eu só comprei 1 semana antes e quando já estava quase esgotado! Mas ainda bem que consegui ir vê-los, porque esse show foi numa casa pequena e aconchegante <3 E eles são maravilhosos! Gravei algumas músicas, quem sabe um dia eu crio vergonha na cara e subo no YouTube, né? Mas o que mais importa é que está guardadinho na minha memória, naquele momento na vida onde tudo estava no lugar que deveria estar.
#bedadaquarentena: que dia da semana é hoje mesmo?
Do alto do meu trono nesse reino chamado meu blog, institui que os fins de semana nesse beda vão ser dias de memes e listas. Porque assim eu posso inventar ou roubar idéias por ai, haha!
Como já tem muito tempo que não faço nada parecido, vou fazer um 37 fatos sobre mim. 37 porque é minha idade, ahn ahn?
Eu poderia me chamar Maria, se só minha mãe tivesse escolhido meu nome. Ainda bem que meu pai estava tão investido no projeto paternidade quanto minha mãe e vetou esse nome. Eu não gosto de nomes muito comuns ou simples;
Eu nasci no último dia que eu poderia ter nascido. Segundo os cálculos do médio aquela era a data limite, além do queeu já estava encaixada há alguns dias. Tanto é que quando nasci, minha cabeça era meio "torta" (a bolsa estourou bem em tempo);
Nunca arendi a engatinhar;
Só aprendi a andar porque meus pais me puseram num andador. Culpo isso pela minha falta de equilibrio e noção de espaço corporal;
Eu considero que só tive uma vó que conheci, a materna, porque meu avô paterno morreu quando eu era muito pequena e eu não me lembro dele;
Fui muito pagodeira nos anos 90. Mas eu gostava de pagodinho romântico, Katinguele, Só pra Contrarias, Exaltasamba (com Chrigor) e Karametade;
Inclusive tinha um crush gigantesco no Vavá do Karametade;
Mas meu primeiro crush da vida foi o Rafael Ilha do Polegar, quando eu tinha uns 7 anos;
Eu amava Polegar, cantava todas as músicas inocentemente. Só muito mais tarde fui entender porque nunca quiseram me dar um disco do Polegar...
Também tive crush no Michael Jackson da era Dangerous;
Na escola só tinha crush platônico. Não tinha intenção real de um dia conhecer os meninos, preferia admirar de longe;
Inclusive foi meio por causa do MJ que eu aprendi inglês;
Não aprendi espanhol por causa da birra que eu tinha da professora da escola. Hoje me arrependo um pouco. Por causa da faculdade, onde eu tinha que ler muito texto em espanhol, minha leitura é boa, entendo quando ouço, mas mi español es fueda...
Me tornei fluente em inglês aos 16 anos, o que não significa que eu parei de estudar e de aprender. Várias pessoas com quem eu fui para o intercâmbio naquela época pularam de nível e eu fiquei onde estava. Era só mais um ano e eu adorava ir pro curso;
Tentei aprender alemão. Não entendia nada, mas ia bem nas provas;
Na necessidade, até consigo me virar em francês, mas ainda quero voltar a estudar de verdade;
Era uma criança muito tímida, até mais ou menos uns 12 anos. Do tipo que não abria a boca na frente de ninguém desconhecido, odiava ter que fazer qualquer trabalho com uma criança com a qual eu não brincava e não respondia nada para a professora que não fosse estritamente da escola (se ela perguntava se eu gostava de qualquer coisa fora da escola eu simplesmente não falava e a professora ficava tentando arrancar uma palavra de mim, sem nenhum sucesso);
E todo ano, por 3 anos, desde que eu entrei na escola, eu mudava de escola;
No fim acabei estudando na última escola dos 5 aos 18 anos;
Eu era considerada a boa influência no meu grupo de amiguinhas do ginásio, mas fui eu que instiguei a turma a experimentar maconha pela primeira vez, quando a gente tinha uns 13 anos;
Eu era tão "boa" influência que tudo o que eu fazia de errado em sala de aula, as pessoas ao meu redor acabava, copiando;
Até o dia que, todos nós achando que as professoras não suspeitavam que a gente ouvia walkman na aula, uma delas veio falar pra todo mundo que não adiantava me copiar em sala se eles não iam estudar fora dela - porque eu tirava as notas boas e todo o resto se ferrava de não prestar atenção na aula (na verdade eu só tinha um pai mais exigente - se eu não estudasse e tirasse nota, o couro comia em casa e eu preferia estudar do que ficar de castigo depois);
Eu já odiei muito meu melhor amigo. Obviamente ele não era meu melhor amigo na época;
Nunca fiquei com ninguém da minha escola. Nem da minha unidade na faculdade (fiquei com uns politrecos na época, mas nunca com um ecano, mesmo nas festas da eca);
Meu maior pecado é a preguiça. As pessoas acham que é a gula, mas se eu estiver com preguça, eu não levanto nem com fome;
Tenho péssimo humor matinal. Nunca fui uma pessoa feliz ao acordar. Se tem algo que eu detesto é acordar. Preciso de muitos minutos pra conseguir interagir com o mundo;
Quando era bebê comecei a dormir a noite inteira com 2 meses;
Também tenho mau humor de fome. Hanger is a real thing!
Porém era muito enjoada para comer e não me interessava por comida até uns 25 anos. Acho que "passar fome" no Japão me ensinou a apreciar mais a comida;
Tiro cochilos antes de dormir. Não sempre, mas as vezes eu tiro um cochilo onde estiver antes de ir pra cama;
Gosto de ficar sentada olhando pro nada, pensando com meus botões, as vezes por várias horas;
Quando faza estágio me preocupava de nunca conseguir aguentar ficar mais do que 6 meses num emprego. 6 meses era o máximo que eu aguentava antes de achar o estágio um desperdício de tempo, uma chatisse, desinteressante, tedioso;
Mas durei 10 meses em um estágio na USP porque 1) era na USP, onde eu estudava, 2) pagava melhor do que qualquer estágio na área na época. Saí para ir para um intercâmbio;
Meu primeiro show internacional foi com uns 14 anos, em SJC mesmo. O Inner Circle, uma banda de reggae, tocou num ginásio perto de casa. Na época eles bombavam na rádio;
Meu primeiro show grande mesmo foi num rodeio, do Cidade Negra. Só lembro de ficar zanzando na multidão com minhas amigas;
Não curto crianças, não terei filhos, mas sou uma madrinha mega babona do meu sobrinho. Meu pequeno terrorista <3;
Cursei Turismo na faculdade. Me arrependi? Como curso, sim, porque foi bem meia boca e Turismo é o tipo de tema que deveria ser uma pós, não uma graduação. Porém como experiência, jamais trocaria ter feito eca por nada na vida. Conheci pessoas incrivéis na eca e por causa da eca <3
Eu sei que essa história de quarentena sanitária tá mexendo com os neurônios gerais da nação. Até eu que não sou muito de ansiedades estou ficando meio maluca. Minha mãe é idosa e fumante, e em SP eu moro com outra pessoa idosa, então claro que fico muito preocupada com elas. Não só de elas ficarem doentes, mas de como elas vão enfrentar isso. Infelizmente não posso cuidar das 2 ao mesmo tempo, e escolhi voltar pra casa pra ficar perto da minha mãe. Eu sabia que ela relutar em entrar em isolamento, e foi bom que eu tenha vindo pra cá pra pelo menos ajudar no dia a dia, porque inevitavelmente a gente sempre tem que sair uma hora ou outra, e é melhor que essa pessoa seja eu.
Todos os memes sobre millenials x boomers são muito reais. Todos os meus amigos estão enfrentando os mesmos desafios com seus pais que insistem em ir em feiras, farmácias, coversar com os vizinhos ou até ir na missa! Até eu voltar pra casa (alguns dias antes do isolamento decretado pelo governo estadual) minha mãe ainda achava muito normal ir para a feira, a missa ou sair de vez em quando pra comprar pão fresco. Juro, no começo foi meio enlouquecedor, e pela primeira vez na vida vi que uma hora ou outra, todo mundo vai trocar de papel com os pais. Minha mãe é uma criança muito teimosa!!! O que finalmente fez a chavinha virar e a ficha cair foi a famigerada live do Atila Iamarino do dia 20 de março (busquem no YouTube se tiverem estômago ou precisarem converncer alguém de que distanciamento social é vital nesse momento), que eu não fiz ela ver não, ela viu de curiosa, haha! É que ela tem uma tv smart na sala que só eu se usar (ela não tem o menor interesse de aprender a mexer) e de vez em quando eu boto uns videos do YouTube pra gente ver. Esse não era pra ela ver, mas quando ela passou na sala e viu que o assunto era covid 19, ela resolveu parar pra assistir. E finalmente entendeu que a parada é séria, não uma histeria minha.
Ainda assim, a gente não consegue se isolar 100%, principalmente por morar em prédio. Por sorte minha mãe sempre foi hiper maniaca por limpeza e tem tomado recauções extras para tirar o lixo de casa, por exemplo (por causa dos bombeiros o prédio não pode permitir latões nos andares para o recolhimento, nem nas portas, dos apartamentos - e também acho que o zelador e a mulher já estão no grupo de risco), e quando eu saio para comprar alguma coisa para a casa, tomo tanta precaução na volta que eu já tive que decretar que saídas agora só quando estritamente necessárias porque eu não aguento o stress que eu passo de me preocupar de ter pego algo na rua.
O que claro, não me impede de continuar me preocupando. E se eu for assintomática? E se eu estiver doente? E essa tosse que não passa há 1 mês e meio? E essa dor de cabeça? Dor no peito? Sério, quanto mais sintomas incluem na lista da covid 19, mais doente eu me sinto. Eu não sou hipocondriaca nem nada parecido, mas as vezes eu acho que eu tô tendo covid 19 psicológica! (De verdade, racionalmente eu sei que não tenho nada fisiológico, mas vai que...)
Eu sei que nosso modo de vida foi transformado para sempre, que não voltaremos para a vida que tinhamos antes, que muita coisa vai mudar mesmo quando tiverem uma cura e uma vacina, mas eu juro que de tudo, o que mais quero é voltar a ter paz de espírito. E essa é uma das coisas que eu acho que a gente vai valorizar muito quando essa loucura passar. Além, claro, de ver o que é que realmente importa na vida.
Enquanto isso não passa, vou tentar retomar algumas leituras (em tempos incertos eu sempre acabo voltando para "Felicidade desesperadamente", que já pulei na frente de outras leituras - oops!) e aproveitar a movimentação dos meus grupos de whatsapp - de verdade, tenho poucos, sempre entre meus amigos mais chegados, então se tem alguma coisa boa dessa história de ficar todo mundo em casa o tempo todo é que agora todo mundo tem mais tempo de responder as mensagens, engajar em conversas, compartilhar memes e informações e se snetir mais unido <3
Bora atualizar minha rotininha de skincare? Bora! No momento achei uma que tem mantido minha pele com uma textura ótima e também mantido minha rosácea calminha. Quem diria que eu seria essa pessoa que cuidaria tão certo da pele do rosto, né? Uma década atrás e eu lavava a cara com o mesmo sabonete de corpo no banho, HAHAHA!
Passo 1: óleo de limpeza
Serei sempre uma evangelizada e evangelizadora do óleo de limpeza. Para quem usa maquiagem todo o dia, é praticamente uma necessidade! E para quem não usa, também! Óleos demaquilantes fazem uma limpeza profunda sem agredir a pele. Fora o sensorial, é bem gostoso! Para quem tem pele oleosa, não se preocupe: o enxague é perfeito, mesmo com água fria ele sai completamente! Bem, isso se você comprar um bom, né? Eu nunca nem procurei sobre óleos nacionais, embora já tenha ouvido que não são muito bons, mas temos agora pelo menos 2 marcas japonesas no mercado (vem importados): a Bioré e a Hada Labo. Esse da foto, o Biore roxinho, é o que eu uso e o que mais gosto. Tem um rosa também, conhecido como jelly, que é mais "grosso" que é muito bom também. Eu experimentei o da Hada Labo também, é mais "fininho/aguado", é tão bom quanto, mas ainda gosto mais do Biore roxinho, haha! E o preço é praticamente o mesmo, na faixa dos R$ 70-80, mas dura bastante, mesmo usando todo o dia. (Deve ser usado na pele seca)
Passo 2: sabonete de limpeza
Sim, eu faço double cleansing, mesmo sem usar maquiagem, mesmo sem nem sair da rua! Desde sempre aprendi que depois de tirar a maquiagem, mesmo com sabonete de mão, eu deveria lavar o rosto porque demaquilantes "comuns" sempre deixam resíduo. Os óleos de limpeza mais novos não precisam de double cleansing, mas sincermente, o que é que custa lavar o rosto com um sabonete apropriado, né? (ah é, sim, eu lavo o rosto no banho!)
Eu comprei para experimentar a espuma de limpeza da Dove no Japão porque estava barata. Qual não foi minha surpresa ao achar uma espuma parecida por aqui, por apenas DEZOITO GOLPINHOS? Dove, eu te amo <3 A espuma do Japão é mais densa e deixa uma sensação maior de limpeza, mas essa que é vendida aqui no Brasil também promove uma limpeza ótima e deixa uma sensação mais "hidratada". Assim como a japonesa, a espuma tem que ser feita antes de passar no rosto.
Passo 3: serum/loção/tônico
Esse passo é aquele passo que se você não fizer, ok. Tônico é um termo muito solto que quer dizer aquilo que o produtor quiser que signifique. E até algumas semanas atrás eu também não fazia, e tava tudo bem. Mas um dia passei na The Body Shop e tava TU-DO com 30% de desconto e resolvi experimentar esse produto, muito porque achei a embalagem linda =P. Eu gosto muito dessa linha de Tea Tree porque esse componente tem ação calmante e é tudo o que minha rosácea precisa pra se manter comportada. Essa solução é bem aguadinha, duas gotas espalham bem no rosto todo. Eu acho que ela tem melhorado a textura da pele do meu rosto, e também ajudado no controle de oleosidade.
Passo 4: hidratante
Eu sei que muita gente com pele oleosa tem receio desse passo, mas o que eu digo por experiência é que a gente tem que achar o que funciona melhor pra gente. Hidratante facial é algo que eu não usava regularmente até uns 2 anos atrás, quando finalmente pude testar com gosto a ação do ácido hialurônico.
Primeiro eu descobri o Biore Moist Jelly, que parece um leitinho aguado. Uma gota rende horrores! Usei demais no Japão, sem dúvidas meu hidratante facial favorito na vida! Antes eu já tinha experimentado o Hydro Boost da Neutrogena e confesso que não é tão bom quanto esse da Biore, mas é o melhor que tem pra vender aqui no Brasil. Ele tem textura de gel, um cheiro bem gostoso e eu voltei a usá-lo porque quando passei pelo Canadá, o tempo seco exigia algo um pouco mais potente. Não ataca minha rosácea, o que é bom e não fica melecado na cara. Custa também em torno de uns R$ 75 e não é porque é o Brasil, no Canadá custa caro igual (na conversão fica quase a mesma coisa).
Passo 5: ácido
Essa etapa é a minha etapa particular. Aquela que eu só faço porque sou eu e entendo que só quem tem rosacea ou problemas com acne devam precisar. O único ácido que eu uso é o ácido azelaico. Meu dermatologista disse que eu sempre vou ter que usar isso, e eu quis fugir, mas não tem como, se eu deixo de usar por muito tempo minha pele começa a se rebelar.
O ácido azelaico também ajuda a melhorar a textura da minha pele, mas também acho que as vezes deixa minha pele um pouco mais oleosa, e é por isso que as vezes eu tento passar uns dias sem.
E uma coisa que eu comecei a experimentar depois que voltei pro Brasil é de lavar o rosto apenas uma vez por dia, o que no meu caso, é só a noite, no banho. Não notei nenhuma diferença de textura ou de oleosidade e, no meu caso, me ajuda a ficar com o rosto menos vermelho (rosacea deflagra com stress, e lavar muito pode estressar a pele).
Além desses passos que faço todo dia, tem ainda outros produtos que uso de vez em quando (mais ou menos a cada 10 dias ou quando dá vontade mesm).
Mascara facial
Eu gosto dessas mascaras de "pano", e eu escolho o tipo de acordo com minhas necessidades. Minha favorita mesmo é a Babyish azul, que é praticamente uma aguinha, mas não tem pra vender aqui, então geralmente escolho as de Tea Tree, Chá verde, Pepino, Aloe Vera ou Ácido HIalurônico. Qualquer coisa que seja pra iluminar a pele ou acalmar.
Esfoliante químico
Como disse, não posso estressar minha pele, e esfoliantes comuns são o maior veneno pra mim. Mas ainda bem que existe o Japão, né, com suas peles sensíveis. Esse é um produto que dura, então trouxe de viagem e tem durado. Geralmente uso no dia seguinte de usar a máscara. Para quem não conhece, o produto é um gel transparente que quando você passa na epele, vai criando umas bolinhas, que é o acumulo da sujeira. É para ser passado no rosto seco também.
Limpador em pó
O limpador em pó mais conhecido é o Suisai, que usa aminoácidos como ativos para limpar profundamente os poros. É uma coisa mágica, você põe um tico de água, faz espuma, passa na cara e na hora já começa a sentir a diferença na textura da pele! O Keana é de bicarbonato de sódio, também limpa os poros, mas não é tão eficiente. Porém é bem mais barato. Os dois bastam usar 1x por semana (o da Keana dá pra usar mais vezes se a pele estir muito áspera).
Limpador leve
Por fim, é sempre bom ter um limpador mais leve, para um dia que você precisa lavar o rosto mais vezes. Pelo menos, é assim que eu faço! Comprei esse limpador na promo da The Body Shop porque é dessa linha de Tea Tree. Diferente de todos os limpadores da minha rotina, esse eu não tenho que fazer a espuma antes de passar no rosto. Ele é bem refrescante, dá pra sentir quando eu massageio o rosto. Para quem tem pele oleosa, essa linha é muito boa, porque controla a oleosidade.
Secador de acne
E por último, uma dica valiosa que eu peguei da Paula há um bom tempo e me ajuda muito! Esse óleo de Tea Tree é ótimo para ajudar a secar espinha! Uma gotinha basta! E quando minha rosacea está muito atacada, também ajuda a acalmar. O frasco é pequenininho mesmo, mas dura horrores, vale super a pena!
Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação.
Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.