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segunda-feira, 27 de abril de 2015 at 10:30
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japão, o que fazer

Ok, resolver ir pro Japão já requer muito interesse, cada um bem entende o que vai fazer em cada viagem. Mas é legal ter uma idéia.

No famoso cruzamento de Shibuya <3
Motivações: o Japão é pra quem gosta de tradição e modernidade. Pra quem curte artes e cultura pop. Pra quem gosta de cidade e de natureza. É tudo junto e misturado mesmo, literalmente. É andar por entre arranha céus e descobrir um lindo parque com um templo no meio. Ou um cemitério. Ou um arrozal. É comprar as últimas novidades em eletrônicos e visitar infindáveis templos centenários.

Principais pontos de interesse:
  • Tokyo: cidade moderna, mais ocidentalizada, cenário para filmes. Capital do império (sim, monarquia parlamentarista), onde tudo acontece. Tem o Palácio Imperial (só é possível visitar seus arredores, uma vez que é a casa oficial da família imperial), o Templo Meiji (o parque no meio dos arranha céus), Akihabara Eletric town (casa de cafés temáticos e cultura otaku), Harajuku (cosplayers e moda alernativa), Shibuya e Shinjuku (áreas comérciais e de cultura pop), Ropongi (baladas) e Odaiba (área de aterro super nova e moderna);
  • Kyoto: o Japão que a gente imagina. Ainda guarda resquicios do império pré Meiji. Cidade dos templos, muitos templos, e de gastronomia tradicional. É onde está o Templo de Ouro (Kinkaku-ji) e os toris enfileirados de "Memórias de uma gueixa" (Fushimi Inari), além do impressionante Kyomizudera (feita de madeira na encosta de um morro, sem nenhum prego) e Gion, o distrito das gueixas. Lá é possível experimentar um kimono e até sair na rua com ele.
  • Nara: ao lado de Kyoto, antiga capital imperal, com seu parque cheios de veados (mensageiros de deus) e templos (um dos maiores budas do mundo está em um deles);
  • Hiroshima: alvo de um dos piores capítulos da história do homem, o ataque da primeira bomba atômica,dizimando dezenas de milhares de pessoas instantaneamente. Hiroshima já era grande e importante em meados do século XX, virou destino de "peregrinação". As pessoas visitam atrás da história e do que restou do bombardeio. Foi construído um parque memorial com um museu na cidade para nunca esquecermos os horrores da bomba atômica. E também a cidade é conhecida pelos okonomiyaki, uma panqueca feita na chapa com diversos ingredientes, muito popular no Japão;
  • Hakone e Fuji-san: perto de Tokyo, Hakone tem um parque e um museu ao céu aberto, de onde é possível observar o Monte Fuji ao longe. Em Hakone é possível se hospedar um hotéis típicos, os Ryokans, com futon no tatami e refeições kaiseki. Área de atividade geotermal, também tem atividades ligadas a água quente que brota da terra. No verão dá pra subir uma parte do monte. E diz a tradição que você deve subi-lo um número impar de vezes;
  • Hokkaido: exremo norte do  Japão, pra quem gosta de natureza intocada e atividades ao ar livre. No inverno hospeda o famoso festival de esculturas em gelo e neve. Também é casa da primeira e mais famosa cerveja japonesa, a Sapporo. Também conecida como a província onde os povos nativos do Japão se refugiaram, os Ainu, de etnia e cultura totalmente diferentes do Japão que conhecemos;
  • Okinawa: quem tem mais contato com a comunidade japonesa no Brasil já deve ter visto algumas pessoas se referirem pejorativamente a esta região. No extremo sul, é região de praias idílicas, o "Hawaii oriental". Serve de base militar americana e tem hstórico de "subdesenvolvimento" (mais como se o resto do Japão não investisse de verdade na região);
Outras regiões que chamam a atenção são: Kobe, com seu porto, Okayama e seus campos floridos e templo, Osaka, misturando templos, modernidade e o parque japonês da Universal (tem área do Harry Potter!!!), Nagoya e região, para fãs de automobilismo (ou quem tem parente dekasegi...), Gifu Nagano e afins para esportes de inverno e Chiba, para fãs de Disney (2 dos parques mais acessados do mundo!).

Na real, não é uma viagem nada barata, mas seu deslocamento justifica uma estadia de pelo menos 10 dias. A passagem pode sair entre US$ 1.000 e US$ 2.000 (sempre tem promoção) e a estadia varia de acordo com a exigência do passageiro, podendo sair a partir de US$ 100, em média. 

Acomodação:
  • Albergues: não são abundantes e não são tão bem localizados;
  • Ryokans: hospedaria tradicional, com futon no tatami e refeições tradicionais, costumam ser mais caras e mais afastadas;
  • Hotéis econômicos: existe grande variedade, mas levem em consideração a falta de espaço geral no país. Os quartos são bem pequenos. Os hotéis são galmente de cadeias nacionais;
  • Air b'n'b: pra quem é safo, uma boa opção, os apartamentos são pequenos, mas totalmente equipados, podem oferecer wi-fi móvel gratuito e dá pra escolher bem a localização. Os anfitriões em geral são bem prestativos;
Locomoção: assim como na Europa, o Japão é bem servido de linhas ferroviárias e tem um passe para turista, o JR pass. A JR é a empresa do estado, mas não é a unica a operar no país, apesar de ser a maior e estar conectada muitas vezes com linhas privadas e metrô.
  • JR pass: um passe de trem de uso ilimitado por quantidade de dias específicos. Tem que 7, 14 ou 21 dias, com opção em categoria básica ou primeira classe (permite pegar os trens mais rápidos da linha do trem bala);
  • Carro: não é uma opção muito boa pois eles dirigem na mão inglesa e o trânsito nas grandes cidades é caótico igual no ocidente, além das placas estarem em japonês. Taxi é considerado caro, para ser usado em caso de extrema necessidade. A linha férrea supre bem as necessidades do turista;
  • Trem e metrô: são cobrados por distância. Nas estações de trem você pode calcular o valor para a viagem ao seu destino, no ônibus é mais complicado até de entender as rotas. O pagamento é antecipado nos trens, mas você precisa do ticket para sair da estação, e se tiver pago errado, tem que ajustar antes de sair. Mesmo o trem bala não tem bagageiro, porém se você for esperto, no fim dos corredores tem espaço para mala;
  • Avião: o trem bala é muto eficiente e rápido, avião é para distâncias enormes como Hokkaido e Okinawa (e talvez Tokyo - Hiroshima). Não tem como incluir os trechos domésticos no bilhete internacional, o que significa que o passageiro perde a franquia de bagagem e só pode viajar com uma mala de 23kgs internamente;
Gordices: o Japão não vive só de sushi e sashimi, muito pelo contrário! Cada região tem orgulho da sua especialidade e mesmo para o mais frescos é possível encontrar opções de cozinha "internacional". A maior estranheza fica para o tamanho das porções, que são menores que as americanas, mas dá bem pro estômago. E não é caro!
  • Dica primordial (que aprendi com Anthony Bourdain): vá aos restaurantes onde estão os locais. Se estiver em um lugar com muito turista, você está fazendo isso errado. A comida local está onde os locais estão ;)
  • Sushi e sashimi: esqueça o que acha que sabe sobre isso, não existe nada comparado no mundo. É como comer feijoada fora do Brasil: pode ser bom, mas nunca é a mesma coisa. Esqueça do salmão, aproveite para comer muito atum fresco e gostoso! Pra quem é muito fã, vale a pena ir super cedo ao mercado de peixes, o Tsukiji, em Tokyo. Não dá pa ser mais fresco;
  • Lamen: o noodle japonês, muito diferente do miojo que você faz em casa. Cada região tem uma especialidade e é fácil encontrar em todo lugar. Existem restaurantes de máquina, onde você escolhe o seu tipo e pega um papel numa máquina e dá para  garçom fazer. Pra quem tem medo de interagir ;)
  • Comidinhas de rua: em geral frituras ou churrasquinhos, como takoyaki e robata (espetinhos), além de tempurá (sabiam que é na verdade um prato incorporado após a chegada dos portugueses na ilha?). Os japoneses são desorganizados, mas muito limpos, então pode confiar!
  • Teishoku: o comercial japonês. Uma opção de carne com porção de arroz, entradinha (em conserva), saladinha, tofu e missoshiro. O bom é que os restaurantes podem ter as vitrines de comida, dá pra escolher o tipo do prato pela cara!
  • Soba: pra quem gosta, é o macarrão mais grosso, pode ser servido frio (no verão);
  • Comida de combini (loja de conveniência): não é um primor, mas é interessante. Nunca esquecerei a cara do sanduiche de yakissoba. Ou dos ovos já cozidos na "geladeira de coisas quentes". Dá pra montar o soba em algumas lojas também.
Compras: de enlouquecer! Muita coisa diferente. O que vale a pena comprar são eletrônicos de audio e video. Os computadores são bons, mas tem sistema operacional e teclado japoneses. Comprar roupas é um pouco frustrante pois os padrões são bem menores dos que os ocidentais. E as mangas são "curtas".
  • Lojas off (hard off, book off, etc): são lojas de usados, mas não de coisas toscas. As vezes tem coisas novas, mas que sairam de linha (comprei um ipod fechado numa dessas!). Os cds são super bem conservados!
  • Lojas de Hyakuen (ou 100 ienes): pra quem cohece a Daiso, imagina uma Daiso mil vezes maior e com produtos mais legais e mais variados. Uma perdição! E tudo a 100 ienes! Tem coisas licenciadas como Disney e Sanrio, vale a pena! E não é só Daiso que tem lá, tem outras redes tão boas quanto;
  • Farmácias (Drug): faz a festa na CVS ou Duane Reade nos EUA? No Japão é muito mais legal, não é porque os produtos são infinitamente mais bartos: é porque os produtos são únicos! Os japoneses são conhecidos por ótimos filtros solar e produtos pra cuidado da pele do rosto em geral, rimeis fantástcos, o melhor curvex do universo (Shu Uemura) e um monte de coisa que a gente nem imagina!
  • Moda: tudo o que vamos usar daqui uns 2 ou 3 anos já está na rua e nas lojas de Tokyo. Compre uma revista qualquer (eu gosto da Egg, da Cawaii e da Posh) e faça o teste.
Pacotes de viagem: a vantagem dos pacotes, para qualquer destino, é não precisar planejar nada, alguém já o fez pra você. Porém você fica preso num programa que pode não contemplar tudo o que você quer fazer, e fazer as coisas bem corridas. Para um destino como o Japão, é uma saída para quem tem medo de se perder, de não saber planejar, de estar num país onde não entende a língua, etc. Como sempre, recomendo ler muito bem o contrato e perguntar para o seu agente tudo o que está ou não incluso, perguntar sobre o guia e o suporte no destino e qual o papel da sua agência aqui no Brasil (é ela que organiza? quem você deve procurar em caso de dúvida? quem te ajuda no caso de emergência?). Para quem for montar o seu pacote com ajuda da agência (forfait ou viagem personalizada) saiba que os serviços são muito caros pois a mão de obra é cara no destino. Mas vale muito a pena, tudo sai muito direitinho e eles são bem prestativos.

Fiz esses 2 posts de introdução pra falar da minha viagem nos próximos!

that would be me. bye!

quarta-feira, 22 de abril de 2015 at 23:09
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Teste

Teste do app pra Android.

Li reclamação sobre parágrafos. Vejamos.

that would be me. bye!

segunda-feira, 20 de abril de 2015 at 10:30
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vou dar a volta no mundo, vou ver o mundo girar

Agora é oficial: vou voltar pro Japão, dessa vez como turista! Aproveitei uma promoção de passagem, e depois de passar umas 36h pensando nisso, cliquei no ok e emiti meu ticket! E já emiti meu visto também. Estava com medinho porque estou desempregada, mas aparentemente não foi empecilho pro consulado. Agora é só esperar e ir! Vou aproveitar e falar sobre como é organizar uma viagem pra destino exótico.


JAPÃO - Guia prático

Vamos começar com o básico: o Japão fica do outro lado do mundo, no hemisfério norte. Não só é preciso dar a volta ao mundo, é preciso ir para o norte também. São pelo menos 24h de vôo, sem contar o tempo de conexão em terra. Não, não é possível voar sem escalas pro Japão.

Fuso: 12h na nossa frente. Quando no Brasil é dia, lá já é noite e vice-versa. Mas eles não tem horário de verão. Então quando começa aqui, o fuso fica de 11h.

Moeda: Iene (Yen). Cada 120 ienes (hoje em dia, em média) são US$ 1. O iene não tem centavos. As moedas de metal são de 1, 5 (aquela furadinha), 10, 50, 100 e 500 ienes. Os valores em papel são 1.000, 5.000 e 10.000. Eles andam com papel moeda no bolso pois o indice de furtos é muito baixo, e quando as pessoas acham carteiras perdidas, devolvem na delegacia com tudo dentro, inclusive dinheiro. Não é todo lugar que aceita cartão por isso.

Rotas:
É possível ir por 4 rotas principais:
  • Via Estados Unidos: é necessário visto de entrada. São em média 10h de vôo do Brasil até os EUA, mais umas 4 a 6h esperando conexão, e outras 14h voando até o Japão. É possível fazer paradas na ida e na volta;
  • Via Canadá: o mesmo esquema, com a diferença que é possível tirar um visto de trânsito. O tempo de espera em terra também é maior: até 12h. A melho rota é via Toronto, mas há uma rota via Vancouver (você chega via Toronto e para de novo em Vancouver). Também é possível fazer parada;
  • Via Europa: existe uma infinidade de opções. Via França, Alemanha, Holanda, Inglaterra, etc... A vantagem é não necessitar de visto para fazer a conexão. E algumas pessoas se aventuram no tempo em terra para fazer city tour. Mas também é possível fazer paradas mais longas;
  • Via Oriente Médio: Emirados Árabes (Dubai e Abu Dhabi) e Qatar. A vantagem são as conexões mais curtas (2 ou 3h) e também não tem necessidade de visto se você não for ficar no país. Mas também dá pra fazer parada longa e conhecer as cidades. As vezes na volta é necessário dormir ao menos uma noite no Oriente Médio;
Os aeroportos de acesso podem ser tanto Narita, Tokyo ou Kyoto-Osaka. Narita é como se fosse Guarulhos, é mais afastada. Haneda, em Tokyo, é usada por poucas cias e em geral, vôos domésticos. Kyoto-Osaka na verdade é em Osaka, que é do lado de Kyoto. Osaka é uma cidade mais moderna.

Épocas:
  • Verão: se engana quem acha que o verão no Japão é só alegria. É a porta do inferno! Por ser um arquipélago, é um lugar muito úmido. E super quente! Do tipo que as temperaturas facilmente ultrapassam os 30 graus!
  • Inverno: não é terra para brasileiro. Não é tão frio como o Canadá (exceto Hokkaido, ao norte), mas com tanta coisa pra se ver ao ar livre, o frio dificulta os passeios. Na maior parte, em Janeiro e Fevereiro, neva;
  • Outono: outono é sempre igual, as folhas caem no quintal. E no Japão também. Temperaturas amenas, um clima de friozinho, a paisagem fica bonita. Outubro e Novembro são excelentes para viagens;
  • Primavera: a crème de la crème do turismo internacional! É a época das cerejeiras em flor (Março e Abril) e dos festivais, das ruas coloridas, das barraquinhas de comida. Só não dá pra ter 100% de que as cerejeiras estarão floridas, porque a natureza não tem reloginho ;)
Visto:

Portadores de passaporte brasileiro necessitam de visto a turismo. Pode ser solicitado diretamente no consulado, em pessoa ou por um membro da família direta (pais, irmãos, filhos ou conjuges), em um centro de vistos (mediante pagamento de taxa extra) ou via despachante autorizado de sua confiança. A taxa do consulado é R$ 67 e o visto tem validade de 3 meses, a partir da data da solicitação, e você pode permanecer no país até 15 dias (dependendo do que você solicitou).

É necessário foto 3x4, cópia da identidade, formulário preenchido e assinado, roteiro de viagem, reserva da passagem (não precisa estar emitido ainda) e comprovante de renda (cópia do IR dos últimos 2 anos e extrato bancário dos últimos 3 meses, assim como dos holerites).

A resposta da solicitação sai em 3 dias úteis.

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that would be me. bye!

quinta-feira, 16 de abril de 2015 at 10:30
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a relação com a comida

Com essa história de dieta, comecei a pretsar atenção na minha relação com a comida.  gente sempre pensa que "desconta" as coisas ruins coendo, quando passa por uma fase difícil, e eu não digo que não o faço. Comida já me ajudou a passar por muita frustração sim.

Mas ai comecei a notar. Começar a dieta é sempre ifícil porque implica mudança de hábito. A gente tende a ecarar como "deixar de comer coisa gostosa e que engorda", mas na realidade, é uma forma de aprender a comer o que a gente precisa, não o que a gente quer.

Eu nunca tive uma relação boa com a comida. A vida inteira.

Quando eu tinha meses de idade, fiz greve de fome porque minha mãe ficou grávida do meu irmão. Veja bem, um bebê deixou de se alimentar por birra.

Meu irmão sempre foi um bebê gordinho. Eu sempre fui magrinha, meio enjoada pra comer, mas nada grave. Sofria na comparação, minha mãe vivia no médico perguntando se eu não tava doente.

Passei a infância a base de suplementos. Óleo de fígado de bacalhau, Calcigenol, Sustagen. Graças a deus nada me fez ganhar peso de forma significativa. Mas toda hora era um bullying pra eu comer mais, comer melhor. Mesmo que eu comesse o mesmo tanto de todo mundo, e não deixasse comida no prato.

Eu era enjoada sim, mas nunca passei fome. Passei foram uns bons anos comendo legumes que eu odiava. Mas no fim, eu comia.

Meus pais sempre regularam a nossa alimentação: refri só de fim de semana, nada de balas e chicletes durante a semana, doce só umas 3 bolachas pro intervalo da escola, nem pão a gente comia se não fose no café da manhã (e a gente não comia de manhã). E ai quando tinha alguma "besteira" em casa, ou eu comia logo, ou meur irmão sumia com  parte dele e com a minha.

Ai eu mudei de cidade pra fazer faculdade. Estava LIVRE! Podia comer o que eu quisesse, na quantidade que quisesse! Ninguém mai ia roubar a minha parte! Mas né, também não era a maor fartura do mundo. Toda a oportunidade de uma boca livre era uma oportunidade de encher a pança. Porém nada que me levasse a virar obesa.

Ai eu fui pro Japão. Naquela loucura de fazer dinheiro. Só queria ganhar, não queria gastar. E no que a gente vê dinheiro indo embora? Comida. Comia o mínimo, pra gastar o mínimo. Perdi 7kgs comendo umas mil caloria por dia, trabalhando de pé 12h por dia, 7 dias na semana.

Por 2 anos, essa experiência me fez ficar satisfeita com pouco. Porque, vinda de uma família de decendencia japa, não podia deixar nada sobrar no prao, e eu nunca deixava. Mas ai percebi que não aguentava, passava mal de tanto comer. E passei a não raspar o prato, pegar menos comida, comer só aquilo que cabia no meu estomago.

Até eu voltar pra casa da minha mãe. Agora sem meu pai, minha mãe não tem limites pra mimar os filhos. Principalmente com comida, que dos mimos, é o mais acessível. Ganhei todo o peso perdido e mais um pouco. Sem me dar conta, porque quase não saia de casa.

Voltei pra SP quase rolando, mas com a vida mais agitada, consegui perder um pouco do peso adquirido, mas nem de longe voltei ao que tinha no Japão.

Os primeiros momentos foram mais difíceis, e não rolava gastar muito, mas dava pra não ter que passar fome. Não dava pra viver de bnquete também. Até os empregos melhorarem. E ai sim, poder comer o que bem entendesse, quando quisesse.

Passei épocas em que saia pra comer pelo menos 1x na semana, sem contar as refeições do fim de semana. E isso é um perigo, porque quando não é você que faz seu prato, é muito mais fácil comer mais do que se deve.

Eu confesso que é muito difícil deixar de comer. E comer certo. Não encher a cara daquilo que eu gosto, mas comer aquilo que me faz bem. Eu nunca vou ser food-nazi e fiscalizar o que os outros comem. Pelo contrário, sempre terei o olho grande na comida alheia, sempre vou elogiar foto de comida no instagram, sempre vou pedir dica. Porém, foi necessária muita força de vontade pra começar a dieta. É sempre um exercício mental, acima de tudo. De se convencer que é possível. Por muito tempo eu fui a pessoa que achava impossível viver sem coxinha, batata frita, gohan e afins engordativos. Ainda acho que é, mas é importante eu aprender a me comportar. A comer em quantidades saudáveis, não como se o mundo fosse acabar no próximo segundo.

Longe de mim ser palestrate motivacional, mas é uma verdade: dieta é possível, mas envolve esforço. É muito menos do que imaginamos, mas ainda assim, é esforço. Nada do que queremos pode acontecer assim, do nada. Mas é preciso querer de verdade. Acreditar que é possível.

Eu passei um tempo sem acreditar que era possível. Depois passei um tempo achando que eu conseguiria, mas não fiz nada pra isso acontecer. Levou um tempo pra entender que eu tinha que correr atrás pra fazer acoontecer. Mas a partir do momento que decidi me empenhar, foi menos doloroso do que achei que seria. E no fim, agente não pode levar tudo a ferro e fogo. Hoje não acredito mais em gente que não desliza em nenhum momento da dieta. O importante é se levantar de novo e seguir em frente.

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segunda-feira, 13 de abril de 2015 at 10:30
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acompanhamento médico

Acho que nunca fui tanto no médico como nos últims tempos. Bom, ajuda o fato de eu ter tempo. Não sei como as pessoas conseguem conciliar tratamentos com vida profissional...

Bom, ppor conta da dieta, voltei o endócrino queridinho ao fim desse mês de dukan na minha vida. Comprei uma balança pra acompanhar e dar motivação, então sabia o meu peso. Mas é bom ouvir as coiss do médico.

Realmente perdi peso, e é incrível como consegui levando em conta que só faço pilates 1 vez na semana. Deixei de comer carboidratos, mas continuei tomando açucar (ops!). Cortei boa parte da gordura, porque também não comi fritura. E tomei mais ou menos o remédinho do mal. Consegui manter a massa magra e perder bastante gordura. Claro que não é o ideal ainda porque continuo com muita gordura, mas já é um bom avanço.

Mas o mais "divertido" é conversar com o médico. Acho que eles tem que escutar mesmo o que a gente sente em relação ao tratamento pra moldar as recomendações de acordo com o que podemos fazer.

Eu super falei pra ele que o remédio do intestino me faz peidar gordura. Nessas palavras. Ele riu. Mas não é muito agradável. Porém, com essa observação nada fina ele disse que não ia aumentar a dose do remédio como pretendia.

Também falei que não ia voltar a tomar Whey por nada na vida. Ele deixou eu comer mais ovos.

Ah, também me deixou comer frutas! Sério, foi um alívio. Mas não me deixou comer doces ainda =( Nem massas. Só pão integral. Em dia de "treino".

Carne de porco também tá liberada, mas porcausa do remédio que faz peidar gordura,tenho que escolher bem o dia. Sério, adoro muito carne de porco.

Ele concordou que eu provavelmente vá perder mais peso com os exercçios (duh!), mas tem que ser um passo de cada vez. Nunca serei rata de acaemia, e sempre vou reclamar de exercícios. Por outro lado, como nunca me movimento, os resultado podem ser potencializados =P

Já contei que vou viajar (mais sobre isso quado estiver tudo certo) e que jacarei bonito e com muita vontade e ele disse que ok. Eu prometi me comportar até lá para fazer a farra lá na frente. Enquanto isso, vou voltar ainda mais uma vez pelo menos pra ver como vão as coisas e pedir exames praver se o fígado tá se recuperando, que no fim, é o mais importante.

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quinta-feira, 9 de abril de 2015 at 18:26
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consolidando uma nova maneira de pensar

Sou péssima pra manter um diário. Mais péssima ainda quando os dias começam a ficar muito parecidos. Foi o que aconteceu com essa dieta.

Consegui alternar quase sempre dias de pura proteína com dias de proteina e vegetais. Dias de proteía pura são meio chatos, mas dá pra sobreviver se você tiver criatividade. Eu não tenho, mas sobrevivi, porque gosto de carne. Na pior das hipoteses, podia passar o dia com frango assado do supermercado ou um bife a cavalo. Hmmm...

Nos dias em que os getais podiam fazer parte do prato, acabei abusamdo do macarrão de abobrinha e do moyashi, além da salada de alface, pepiino, palimto, tomatinho e queijo branco. E o ovo, sempre salvando quando batia aquela fome fora de hora.

Desti do café da manhã. Dava muito trabalho e eu acabava indo almçar muito tarde, o que é um problema em tempos em que a água da rua acaba no meio da tarde e você tem que economizar pra tomar banho e dar descarga...

Resisti a muitas tentações, e jaquei de verdade só uma vez: minha mãe e meu irmão vieram pra SP pra gente ir no Mocotó. E ainda assim comi só dois dadinhos de tapioca \o/. Chocolate comi nesse dia e UM brigadeiro em dias distintos. E num aniversário. Eu merecia uma medalhinha por me comportar tão bem diante da comida.

Mas nem tudo são flores, houve muitas saídas onde tive que me content em comer as carnes ou não comer at all. Batata então, nem pensar! Pão? Tenho medo do que tanta farinha branca e gluten podem fazer com meu corpo quando puder voltar a comer.

Pelo lado positivo, perdi peso sim, e me sinto menos inchada. Concidentemente parei de tomar pílula, então são sei se a pele continuar boa é reflexo disso ou o que (ou minha pele sempre foi boa mesmo e nada influencia, vai saber).

Dos remédios, eu tomei mais o menos 2 deles: o do fígado e o do intestino. Mais ou menos porque são grandes e difíceis de engolir, então tinha dia que não rolava. Um deles é aquele que impede o intestino de absorver a gordura dos alimentos. Ajuda a perder peso, mas não é milagroso. A importância dele é que assim essa gordura não chega no meu fígado cambaleado. Só que ele tem um efeito inesejado: você peida ordura. Isso, não é fino dizer essas coisas, mas é a realidade: quanto mais gordura ingerida, pior. Eu quase não tô ingerindo gordura e tem sido difícil as vezes. Fora que os ácidos graxos que saem junto deixam a coisa meio avermelhada. Feio mesmo. Mas não é de manchar roupa nem nada, só percebi isso na hora de ir no banheiro e me limpar. No começo parece até sangue, mas depois fica menos pior.

Me comportei até na Páscoa: não comi aquela batata tão delícia da bacaloada. Comi uns chocolatinhos, mas não me empanturrei (até porque não ligo tanto assim pra doce e a vontade diminuiu muito mais nda com essa reeducação alimentar).

A verdade é que muita gente comentou e elogiou minha força de vontade, o que deu animo pra continuar. Ninguém ficou zuando minha cara nem me tentando a jacar. É chato ir nos lugares e não poder comer, mas é por enquanto. E eu tenho que fazer o esforço de não jacar todo o santo dia. o que eu era bem capaz de fazer antes.

Os exercicios eu nem fiz, porque eu acredito em fazer as coisas aos poucos. O começo foi bem traumático, deixar de comer dá um puta mau humor, mas agora já acostumei, e vou procurar ua atividade extra, até porque percebi que estagnei na perda de peso e medidas. Mas tá difícil achar um lugar com plano amigo: tudo caro e pra quem quer se comprometer num prazo muito longo. É por isso que tem tanta gente sedentária...

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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