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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016 at 10:30
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winter blues

A volta ao trabalho, aliada ao pouco sol (em geral, 8h por dia - embora esteja aumentando de novo aos poucos) tem sido brutal esse ano. Eu sempre lembro como tenho sorte de estar aqui, participando dessa experiência incrível, mas as vezes me pego de saco cheio por nada.

Há muito tempo desisti de ter resoluções de ano novo, de verdade, mas tenho que tentar fazer algumas mudanças pequenas na minha vida para melhorar miinha qualidade de vida no geral. Vamos ver no que é que dá. Se eu sumir, já sabe, talvez eu esteja só tentando dormir melhor, ou aproveitar mais a vida offline.

Mas sempre tem algum texto rápido lá no blog da viagem: virginiayoshikawa.com.br.

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that would be me. bye!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016 at 10:00
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2015 sendo 2015 até os últimos instantes!

Quando minha irmã canadense foi me visitar no Brasil fomos comprar um charm pra pulseira Pandora dela e eu comentei que era bem caro, por isso eu nunca tinha cogitado comprar uma. Claro que no natal, minha família resolveu me mandar uma (minha mãe canadense trabalha numa joalheria)... Em cima da hora pro Natal. O correio passou aqui antes do natal e deixou uma notificação, porque, alfandega que se preze taxa pacote aleatoriamente em qualquer lugar do mundo. Mas a vantagem é que aqui a gente pode pagar online e agendar a entrega. Mais ou menos.

Como não tinha ninguém por aqui na semana do natal, esperei até a segunda pra passar na recepção pra pegar a carta pra pagar. Paguei, agendei a entrega pro dia seguinte... E claro que a pessoa que disse que estaria na recepção na hora não estava ¬¬. Tive que ligar lá e perguntar se fariam e entrega no dia seguinte e que horas.

O dia seguinte foi dia 31 de dezembro. Segundo a companhia que faria a entrega, até a metade do dia tudo estaria funcionando normalmente e eu poderia esperar a entrega tranquilinha. Pero no mucho. Não confiei que teria ninguém na recepção, claro, e acordei cedo pra epserar na janela o carro passar. Esperei um tempão, mais de hora. Pro carro da Royal Mail (o correio "oficial") passar direto sem parar aqui nem tentar tocar a campainha!!! Nossa, fiquei muito puta, liguei lá, fiz o maior escarcéu, pedi ajuda em todas as redes sociais, o maior escandalo mesmo! Ai descobri que como era uma encomenda internacional, deveria ser entregue pela Parcel Force e que, aparentemente, as 10h da manhã, o carro ainda nem tinha saído da distribuição. Mas que também não tinha horário pra passar aqui, mas que o pacote ia sim ser entregue. E eu na maior gastura porque ainda tinha que me arrumar pra ir pra Londres!!! Mas no final das contas, o carro passou com a entrega as 11h30 e eu conesgui receber meu presente.



Claro que eu muito loka já fiz até wishlist no site, haha! Não que eu vá realmente enlouquecer de gastar todo meu dinheiro em charms, mas como eu gosto de ter lembrancinhas das viagens, pelo menos posso concentrar na pulseira, que ocupa muito menos espaço que todos os copos e canecas que eu geralmente gosto de comprar, hahaha! Já sei que é assim que vou lembrar de Paris e daqui <3

Bom, depois fui comer e me arrumar pra ir pra Londres, encarar multidões e frio pra ver os fogos de artifício. A #braziliansquad claro que se atrasou, o que foi bom pra eu me arrumar com mais calma, depois da correria da manhã.

Saimos no meio da tarde, que já estava escura, sem nem idéia de como chegariamos ao centro de Londres que deveria estar fechada. Tudo o que sabiamos era só que tinhamos o plano perfeito de estacionamento gratuito, haha! Deixamos o carro perto do Crystal Palace e de lá pegamos um ônibus pro centro - iriamos descer o mais perto possível.

De fato o centro estava fechado para veículos, então descemos um pouco longe e tivemos que andar. No frio. Devia estar tipo uns 2 graus. E nessa terra venta.

Eu estava super encapotada, aprendi muito passando 7h30 no frio da Times Square há 10 anos. A única parte ruim é que ir no banheiro era uma missão com tantas camadas. Me recusei a ir no meio da rua. Perto do centro tinha banheiro químico, mas também não usei. No fim, resolvi simplesmente não tomar nada e consegui não ter que usar banheiro no meio da muvuca. Fizemos uma parada antes de chegar em Londres e depois entrei em um hotel e usei o banheiro bem confortavelmente. E depois da muvuca, fui no banheiro da estação de trem.

O show de fogos acontece na London Eye e a região imediatamente em torno dela fica fechada. Pra assistir a queima ali de pertinho tem que comprar ingresso online com antecedência. Ou então assistir de outros pontos da cidade.

A gente acabou chegando cedo e ficou dando voltas pela região. Passamos por uma igreja que estava dando banheiro limpo, café, chá e sopa a vontade pra quem passasse pela rua. Achei bem fofo, e os voluntários que estavam trabalhando nessa ação foram muito simpáticos.

Lá pelas 23h resolvemos buscar um ponto pra ver os fogos da ponte seguinte a ponte do Big Ben. Não estava muito lotada, mas logo começou a chegar mais e mais gente. E os brasileiros reclamando de ficar 1h de pé esperando pra ver fogos... Pfff, sabem de nada!!!


A parte estranha é que não tinha nenhum som, os fogos não faziam muito barulho de onde estavamos e não tinha nenhuma trilha. As pessoas nem pareciam muito empolgadas, então é claro que a brasileirada se sobressaía e foi quando descobrimos alguns grupos perto de nós gritando "feliz ano novo!", hahaha!


Esperamos dar uma esvaziada e tentamos ir pro So-Ho.


Só tentamos. Paramos na Ponte de Westminster, não conseguimos atravessar porque estava fechada, ficamos dando volta e só tipo lá pelas 2h da manhã conseguimos chegar num metro!!! Sério, não sei de onde apareceu tanta gente!!! Tá certo que as estações mais próximas de verdade estavam fechadas e caminhamos até Waterloo pelo menos, mas não era pra demorar tanto!!!

Chegamos exaustos na estação e decidimos abortar a balada e voltar pro carro. Só o Gui pode dirigir o carro da fazenda, então resolvemos deixar ele descansar antes de pegar a estrada de volta. Por sorte o metrô e o trem stavam de graça a noite e não gastamos nada pra voltar pro carro, hehe.

E nossa, eu estava EXAUSTAAAAAA! Entrei no carro e simplesmente apaguei!!! Cheguei em casa e morri na minha cama, de roupa e tudo, nem apaguei as luzes nem nada (achei que ia chegar em casa, ar uma encostada antes de tomar banho e então dormir, hahaha)! Acordei de manhã pra tomar banho, ainda morta de cansaço e voltei a dormir até o meio da tarde! Sério, eu precisava daquele sono todo!

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016 at 10:00
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passeio em brighton

O dias depois da viagem linda pra Amsterdã foram bem mais relax - até porque gastei todo o dinheiro que tinha, haha! O Henrique chegou a ir pra fazenda pra umas festas, mas eu preferi ficar em casa, mesmo sozinha (as alemãs voltaram pra casa e o filipino foi visitar a família no País de Gales). Achei que teria mais receio, a casa é enorme, mas é o alvo mais fácil do campus todo porque é bem na porta de entrada e eu achava que não tinha mais ninguém nesse lugar (achava que todos os voluntários tinham ido viajar e quenão tinha respite nessa época do ano).

O Gui, da fazenda, já estava há algum tempo falando de ir pra Brighton, mas nunca calhava de dar certo. Como eu e o Henrique estavamos de férias, ele resolveu pegar todo mundo e finalmente pegar a estrada.

Brighton é uma cidade litôranea há 2h30 daqui, mais perto de Londres, conhecida como uma das cidades gay friendly da Inglaterra. É uma cidadezinha charmosa, com bom comércio e bastante gente. É bem turística.



Não tava o dia mais lindo do mundo e o vento e o chuvisco foram meio deprimentes, mas a cidade foi bacana. Não é o passeio mais encantador de se fazer no inverno. Do tanto que o Gui falava de ir pra lá, achava que ele tinha um plano de visita, mas no final, ficamos só caminhando a esmo. A Paula disse que recomendaram uma visita até lá, mas acho que tem coisa mais interessante de se visitar na Inglaterra. Aqui perto temos Bournemouth e achamos a cidade meio parecida, então no final foi só um passeio relax num dia qualquer, já que a gente tá passando o ano aqui. E pra variar, claro, encontramos alguns brasileiros que també estão passando uma temporada por aqui, no pier.

Pra não dizer que não tem nada, nada mesmo lá, as pessoas são bem bonitas e é realmente como passear num imenso posto 9 (no RJ) de diversidade sexual. Talvez se eu fosse da pegada, eu tivesse achado um pouco mais interessante.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016 at 10:00
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a volta de amsterdã... na noite de natal!

Optamos por voltar no dia 24 de dezembro pra casa só porque a diária do hostel ficava muito mais cara nesse dia. E porque não achamos que tinhamos tanto a passear por Amsterdã assim.

Acordamos cedinho, descemos no primeiro horário para tomar café da manhã e fizemos aquilo que não era pra fazer: lanchinhos para mais tarde com o café da manhã. Ops!

O Henrique ficou com medinho do cartão do transporte não funcionar porque tinham se passado os dias, mas eu já havia perguntado na compra e a recepcionista me garantiu que ele contava as horas (diferente do cartão do metro de NYC que é por dia, esse começa a contar as horas mesmo a partir do primeiro uso). Alias, isso me irrita muito nas pessoas, quando elas não confiam que eu tenha entendido as instruções em inglês. Dos brasileiros aqui, ninguém entende melhor do que eu, catzo!

Chegamos com tempo no terminal da Eurolines e ficamos esperando na salinha até o ônibus chegar. O cara do check in não parecia muito feliz, mas trabalhando naquela lonjura, quem seria?

O ônibus era igual o da ida, os bancos não reclinavam muito, mas era tudo ok. Só que o motorista trancou o banheiro metade do caminho e eu surtei na parada na Bélgica, porque todo banheiro público que a gente passou era pago! Ai, que raiva de pagar banheiro público!

O ponto bom da viagem é que eu passei mais da metade dele sozinha com 2 bancos só pra mim. O Henrique preferiu ir pra um banco mais pra trás e só veio sentar comigo depois.

A travessia de volta pra ilha dessa vez foi bem melhor, sem atrasos e via terrestre, de trem pelo Eurotunnel. O trem que leva é enorme e cada vagão acomoda um ônibus. Não tem restaurante nem duty free, mas faz o percurso em 1/3 do tempo da balsa e não balança <3

Na volta eu acabei dormindo ainda mais do que na ida. Basicamente só acordei pra comer nas paradas, hahaha! Nossa, era aquele sono bem gostoso, sabe, de babar e sonhar <3

Chegamos em Londres com tempo contado pra pegar o ônibus pra Ringwood. Descemos e corremos pro super mercado pra comprar algumas coisas pra comer quando chegassemos, pois sabiamos que não teria nada em casa.

Pra aplacar a fome, comprei um salgadinho e arranjei treta com o moço do café porque ele pôs leite no meu chá sem eu ter pedido! Se ele não tava feliz de estar trabalhando na noite de natal, eu também não estava de estar com frio naquela rodoviária mequetrefe!

Quando chegamos em Ringwood, ainda tivemos que encarar uma caminhada de mala e sacolas num mega frio! Eu tava congelada, mas também estava com coração e pulmões pela boca da caminhada! Quando cheguei em casa tive que "descongelar" o corpo na cozinha, nem consegui subir com as malas antes de começar a cozinhar. A fome também era grande!


Graças aos dotes culinários do Henrique, tivemos uma ceia de natal até que decente. Não sei se foi a fome, mas tava bem gostoso!!! Não tinha mais ninguém em casa, pudemos cozinhar, papear e fazer todo o barulho que quisemos. E ainda eu tinha presentinho pra abrir, da minha bestie <3

A Cris fez um pacote com presentes a serem abertos quando eu estivesse na Inglaterra e me entregou na minha despedida em Agosto. Eu obedeci e só abri o pacote do natal no natal <3

No dia seguinte o pessoal da fazenda finalmente veio aqui conhecer. Fizemos pizza de massa simples, a Aline trouxe sobremesa e tivemos talvez a primeira noite de "casa" de verdade por aqui.

#braziliansquad

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016 at 10:30
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amsterdã relax

O último dia de viagem foi pra relaxar. Sem muitos planos, sem nenhuma correria. Depois do café da manhã dos campeões, resolvemos ir dar uma volta no bairro, entrar num super mercado pra ver se tinha algo de diferente (resposta: não, pelo menos em comparação a Inglaterra) e pegar o tram pro centro.

Como tinhamos que fazer uma baldeação, o Henrique resolveu fazer o último trecho a pé e eu preferi encontrar com ele na estação central. O objetivo era me esquentar com uma boa xícara de Starbucks <3

Descobrimos, no fim das contas, que a balsa para o outro lado do canal da estação era de graça, e resolvemos cruzar pro outro lado, onde fica o letreiro viajante e o museu Eye, de imagem e som.


O dia estava lindo, mas como sempre, com muito vento e frio. Entrmos no restaurante do museu e ficamos um tempão no escadão apreciando a paisagem lá fora (e o quentinho).


Resolvemos dar uma volta em volta do museu pra ver se tinha algo de interessante, mas fora o museu, aparentemente a região não tem muito o que ser visto. Voltamos ao letreiro e finalmente consegui minha foto sem ninguém <3

Eu sei que tecnicamente nessa foto tem outras pessoas, mas eu queria mostrar o museu ao fundo. Na escultura tem um aviso que você está por conta e risco se subir no letreiro - acho que é para evitar processos.

Depois voltamos para a cidade e o Henrique decidiu que queria ir num mercado de flores. Por pouco não achamos o mercado, que na verdade é uma feira de rua. Eu, muito pamonha da cidade, nunca tinha visto bulbos de flores e achei bem estranho. Parecem batatas ou cebolas ou alhos gigantes! Se eu ainda tivesse vivo, traria alguns pro meu, que curtia essas coisas de plantar e talz...

Demos mais uma volta pela cidade, gastei meus últimos euros (mesmo!) e voltamos pro hostel. A gente tinha que fazer a mala, pois no dia seguinte tinhamos que sair cedinho.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016 at 10:30
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amsterdã: turistando

O mundo tem muito lugar. Ele não é tão grande quanto a gente acha que é, a gente é que tem muito pouco tempo nele pra conhecer tudo que a gente gostaria, do jeito que a gent gostaria.

Nesse ponto eu e o Henrique concordamos, gostamos de conhecer os lugares devagar, sem essa de acordar super cedo e fazer mil atividades com tempo contado.

No nosso segundo dia, acordamos para o providencial café da manhã (e dessa vez tinha ovos quentes!) e... Voltamos pra cama! Haha! Ele voltou tarde na noite anterior e eu... Bem, eu sempre posso dormir mais =P



Acordamos um pouco depois e decidimos ir até a zona dos museus. O Rijksmuseum é um super museusão que foi reformado e reaberto recentemente, e é onde está aquele que deve ser o letreiro do I Amsterdam mais famoso. Perto fica o museu do Van Gogh também, então a área é bem cheia de gente. O Rijksmuseum é tão grande que tem uma passagem de pedestres pública no meio, que dá no letreiro.



Uma pena que os museus em Amsterdã sejam tão caros!!! O do Van Gogh era algo em torno dos € 16... Mas tinha uma lojinha na parte de fora onde fiquei um bom tempo escolhendo presentinhos, hehe...

No Rijksmuseum tem uma área pública, dentro, quentinha, com uma lojinha e banheiros, então usamos o tempo pra descansar e ver mais cacarequinhos. De lá, resolvemos voltar pra área da Anne Frank Huis, depois de uma passada rápida no Hard Rock. Aquela região é bem legal, jovem, e não tão lotada.

Ai eu achei que seria fácil voltar pro Centrum (de onde eu pegari o tram pra casa da Anne Frank), afinal, o centro é o centro, né? Ledo engano! O Google Maps não ajudou muito, e depois de uma certa caminhada, consegui achar meu caminho. E me perder ao descer do tram pra baldeação =P. Por sorte a cidade não é tão grande, achei um ponto de wi-fi e me achei de novo.

Cheguei meio atrasada, mas consegui me comunicar com o Henrique através das wi-fi abertas pela cidade (inclusive na casa). A fila continuava grande, mas menor do que na manhã anterior e eu resolvi entrar. O Henrique preferiu ir passear e nos despedimos ali.


Dentro do museu não pode tirar foto. E também não tem muita coisa. Depois que acharam as 2 famílias no anexo, os nazistas tiraram todos os móveis. No fim da guerra, somente o pai da Anne havia sobrevivido e quando ele voltou ao anexo, e viu tudo vazio, resolveu abrir o museu sem nada pra mostrar o "espírito" da época. No fim dos anos 1990 eles resolveram "reformar" a casa, trazer os móveis para uma sessão de fotos para expôr nos comodos para se ter uma idéia de como eram, mas a casa redecorada nunca foi aberta ao público e podemos ver as fotos durante a visita. Pelos comodos também há passagens do diário da Anne Frank, alguns trechos e algumas páginas originais do diário. O diário que conhecemos é um apanhado dos textos da Anne durante o período de reclusão no anexo, e em parte eles foram reescritos pela autora com o intuito de publicação (que ela nunca pôde ver) porque o governo holandês encorajava que aqueles que escrevessem sobre a época guardassem essas recordações para futuras publicações pelo governo (e a Anne queria ser jornalista/escritora desde cedo).

O passeio não é comprido, mas tem um monte de escadas e o lugar é bem cheio, mesmo que a entrada de pessoas meio que seja condicionada a saida das pessoas que entraram antes. No final tem uma exibição com discursos de celebridades sobre o museu e o legado da Anne, uma lojinha e um café com vista para o canal, bem gostoso, apesar de super faturado. sentei ali até literalmente me expulsarem, haha!

De lá, peguei em tram de volta pro centro e dei uma voltinha, entrei em várias lojas de souvenir e resolvi experimentar a tal da batata número 1 do país.


Sinceramente, não achei nada demais nessa batata, inclusive a primeira que a gente comeu era mais gostosa, porém ela é mais barata - na verdade vem mais batata (bem mais) pelo mesmo preço. E a loja fica na boca da estação central.

Perto tinha um Mc Donald's com wi-fi, então parei lá na porta, terminei de comer, usar a internet e voltei pro hostel, hehe...

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 at 10:30
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amsterdã: dia de passear

Um dos fatores determinantes pra escolhermos ficar no hostel que escolhemos, foi o café da manhã. Pra quem tá viajando com orçamento apertado, poder sair comido já é um adianto e tanto! Tinhamos lido que o café da manhã era bem bom, e descemos no último horário pra ver qual é que era.

Nesse dia, o salão não estava muito cheio, as 9h da manhã. E, aparentemente, todos os itens ainda estavam disponíveis. Peguei o que parecia ser pão francês (mas em um formato diferente), salame (até agora não dei muita sorte com salame fora do Brasil), corn flakes com leite e ovo cozido gelado (eles tem uma tara por ovo cozido gelado que nunca entenderei).



O pão era realmente francês <3 E o salame foi um dos melhores que comi até agora, embora não muito temperado. No geral, a oferta era muito boa. Tinha ainda queijo, presunto, 2 tipos de pães de forma, outros cereais, iogurte e frutas, além de 2 sucos, café e chás. Tudo a vontade (embora houvesse um aviso de que não era permitido fazer marmita). A gente comeu o que aguentou, pra não gastar com o almoço, se possível, hahaha!

Descobrimos o cartão de transporte (exceto trem/sprinter) ilimitado na recepção e compramos o de 72hs. Como ele é por hora, daria certinho para usarmos nos dias restantes, o quanto precisassemos, até a hora de irmos embora. Foi € 16,50 cada um. Dava pra carregar no cartão que compramos também, mas como fizemos umas gambiarras (não intencionais), não queriamos arriscar os créditos =P

Nesse dia, tentamos ir na Casa da Anne Frank, que era a única coisa turística que eu queria fazer mesmo. Pegamos um tram perto do hotel e descemos do lado da estátua dela, que fica há 1 quarteirão de onde fica a casa.


Pra quem não sabe, a Casa da Anne Frank é onde ela, a família dela e a de um amigo do seu pai se esconderam dos nazistas durante a segunda guerra (porque eles eram judeus). Na frente era um comércio, e atrás era um "fundo falso" onde as 2 famílias se escondiam. Ninguém podia sair de lá. Nem abrir janelas. Os funcionários do comércio, que era de propriedade do pai da Anne Frank, eram os ajudantes que passavam comida para as famílias. O ponto também ficou muito conhecido depois de aparecer na história de "A culpa é das estrelas" (e no filme - mas pro filme eles recriaram o museu, pois não puderam filmar lá dentro).

E por causa de tanta publicidade, a fila pra comprar o ingresso e entrar é ENORME!!! Ao meio dia, aquilo tava pra lá de Bagdá! Olhei praquilo e me recusei a entrar. O dia tava muito bonito pra eu perder em uma fila! Ao sair de lá, paramos para algumas fotos no canal e estávamos discutindo que rumo tomar, falando sobre a Amsterdam Centraal quando um cara passou por nós, nos ouviu, achou que queriamos ir pra lá e nos ofereceu ajuda! Do nada! Como não amar os holandeses? <3

Resolvemos então ir dar uma volta, pois o tram passou por uns lugares que pareciam bem legais. Entramos em tudo e quanto é lojinha, hihihi...

Os holandeses são famosos por suas soluções de design inovadores e agradáveis aos olhos. Entramos em uma loja de cacarecos muito legal, com várias coisas bacanas pra casa (principalmente cozinha), que era um ponto turístico em si! E estava bem cheio de gente mexendo em todos os produtos. Pena que os preços não eram tão apraziveis quanto... Mas fica a dica, entrem nessas lojas se forem a Amsterdã, são bem interessantes!

Andamos mais um tanto e entramos numa loja de departamentos enorme chamada Bijenkorf. Tem de todas as marcas... Caras. Mas é um shopping bem bonito, agradável, e com um banheiro de graça! Aprendemos durante esses dias frios que banheiro de graça é uma benção! E do lado tem um restaurante com wi-fi liberado. Dá pra fazer bastante coisa por ali, haha!

Saindo de lá, entramos em uma ruela e demos com uma C&A. Claro que tive que entrar pra ver como que era! A loja era enorme e tinha bastante coisa legal. Melhor até do que a flagship do Iguatemi! Comprei uma luva com dedinho "touch" pra ver se agiliza o processo de tirar foto no frio. Porque com luva normal a tela do celular não reconhece, hahaha!

Depois passamos no meu primeiro Starbucks da viagem <3 O lugar tava lotado, mas tava quentinho, tinha banheiro e wifi <3


Fomos ainda até a Amsterdam Centraal, finalmente, fazer um reconhecimento da área. Fomos checar se tinha shopping subterrâneo e o que tinha de legal por lá. Tem lojas tipo Lush e Victoria's Secrets, mas tem um mercadinho muito bom, Starbucks e uma loja de queijo com degustação, onde fizemos a festa, haha! Ainda descobrimos uma balsa que cruza o canal até o museu Eye e onde o letreiro I Amsterdam viajante estava (até o ano novo). Mas não sabiamos se podiamos utilizar a balsa com nosso cartão, então nem arriscamos.

Voltamos para a fachada da estação e o Henrique quis tirar umas fotos. Fui por a prova a minha nova luva... E não tive muito sucesso. Com isso, ficamos como 2 idiotas lá tentando tirar foto desesperadamente, sem sucesso. Pra quem via de fora, achava que estavamos fazendo um book, hahaha! Foi ai que do nada apareceu uma viatura da polícia, com um policial engraçadinho, fazendo a piadinha da "cota de fotos". Levamos um susto, demos uma risadinha e explicamos o ocorrido e eles foram embora. Ou seja, eles manobraram o carro de volta pro lugar de onde eles ficaram vendo a gente fazer pataquada!!! Pode isso? Cidade tão de bouas que o policial manobra o carro pra tira sarro de turista!!!!
Foto ruim proposital, pra mostrar a dificuldade!!!

Fomos dar mais volta e tentar achar "vitrines" de moças diferentes, porque o Henrique estava decidido a me mostrar que tinham vitrines melhores do que as que vimos no dia anteriors, mas pelo horário, não tivemos muito sucesso.

Entramos num tal coffee shop pra fugir do frio. Os coffee shops são onde é permitido vender e fumar maconha. Basicamente um bar de maconheiros. Mas não toca reggae. Só é bem cheio de fumaça. Alguns bares são bem lotados. Mas achamos um, dentro de um hotel. que estava tranquilo. Foi uma boa fuga do frio do dia!

Saindo de lá, com a sensibilidade de todas as partes do corpo de volta, fomos dar mais uma volta. O ruim do dia escurescer cedo é que parece que é muito tarde quando ainda é, sei lá, 18h. E com isso, meu corpo fica achando que logo é hora de ir pra casa descansar.

Por sorte, reconheci onde estavamos e achei meu caminho até um ramen-ya! Depois de 4 meses, eu estava sedenta por um bom lamen! Ou por um bom restaurante de verdade, for that matter!


Pedi o prato assinatura da casa, o Hakata Lamen com molho de shoyu. O molho é bem encorpado, o macarrão é ok (o do Kazu, em SP, é melhor), com bastante bambu, nori correto, ovo <3 e uma carninha bem gostosa. Notem, eu estava desde as 10h da manhã pelo menos sem comer!!! Claro que talvez a fome tenha influenciado, mas achei esse lamen bem gostoso, so tipo que eu comeria sempre se morasse em Amsterdã =P

O lugar é subterrâneo, como o Lamen-ya de SP - mas a decoração é mais sofisticada. No geral, também é melhor que o de SP. Talvez eu tenha gostado até mais do que o Kazu, hehe... A diferença é que pra esses lados do mundo não tem muito japonês em geral, então a clientela é bem ocidental.

Depois disso, demos mais uma volta pelo centro, mas comecei a ficar cansada de frio e de tanto andar e voltamos pro hostel. Eu fui descansar, mas o Henrique ainda voltou pra rua depois, hehe...

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016 at 10:30
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amsterdã: a chegada

A Eurolines tem um terminal de ônibus só deles em Amsterdã, ao lado da estação de trem e metrô de Duivendrencht. Eu tinha pesquisado a forma mais fácil de chegar ao nosso hostel, mas esqueci de pesquisar como o sistema de transporte funcionava.

A maneira mais fácil de chegar onde estavamos hospedados era de sprinter, um tipo de trem. Pra embarcar no trem, tem que comprar um cartão. Que custa € 7,50!!! E não tem reembolso igual o Oyster Card (de Londres)!!!

Eu tinha acabado de acordar e tinha que processar esse mundo de informações, deduzindo do holandês. Imagina meu bom humor... Inexistente!!! Por sorte, uma das alemãs tinha nos dado uns euros que ela tinha na carteira e com isso pagamos os cartões. E com o nome da estação que deveriamos descer, entramos na estação.



As estações em Amsterdã são bem modernas, e essa era bem legal, lembrava um pouco as estações mais modernas do Japão. Tinha até a "casinha" de vidro pra se proteger do frio igual! E wi-fi <3

Da estação de Muiderpoort até o nosso hostel era uma caminhada. Dei o print na tela do GPS e fomos. Como houve o atraso na balsa, nossa previsão de chegada que era de 8h da manhã ficou pra lá do meio dia.

Ficamos numa área chamada Timorplein (e depois percebi que as áreas ao redor tinham nomes das ilhas do sudeste asiático, como Java e Borneo), num hostel da cadeia Stayokay, o Zeeburg. O prédio com cara de escola do começo do século XX é enorme, mas bem cuidado e bem limpo. E pelo que notei, achei Amsterdã mais bem conservada e limpa do que Londres. E com pessoas muito simpáticas também! Chegamos umas horas antes do check in, mas a recepcionista foi simpaticíssima e nos arranjou  um quarto, e ainda explicou toda a história de dar check in e check ou nos cartões do trem (não basta só passar na cancela, tem que passar no trem que você sobre também pra conseguir sair da estação - mas na estação tem posto de ajuda pra te liberar).

Reservamos camas em um quarto misto para 6 pessoas, e quando chegamos não tinha ninguém. Nesse hostel a única regra "estranha" é que o hóspede, quando chega, tem que fazer a sua cama (todas as camas desocupadas ficam "peladas"). E claro, a toalha de banho não está inclusa (mas levamos as nossas). 

O quarto era espaçoso o suficiente para 6 pessoas e tinha banheiro (privada, pia e chuveiro separados) privativo. E 2 janelões incríveis, que davam pra praça na frente do hostel. A única coisa que tive que mudar foi pra uma cama embaixo (não quis dormir na parte de cima do beliche), mas a recepcionista foi super simpática e trocou na hora.

Nos arrumamos e saimos para dar uma volta. Não estavamos no centro, mas nada que uma caminhada não resolvesse. Com isso, pudemos fazer o reconhecimento da área. E de cara encontramos um moinho de vento <3



Depois de uns 40 minutos, chegamos no Centrum. A região da estação Amsterdam Centraal é super cheia de gente, com trânsito e muitas bicicletas. Até então tinhamos conseguido trafegar pelas ruas de Amsterdã com certa facilidade, mas ali o burburinho a coisa pega! É carro, tram e bicicleta vindo de todas as direções! E ai você descobre que nas ciclovias também passam motos! E que os sinais são bizarros, parecem que não mudam nunca, ou quando mudam, não parecem fazer sentido nenhum pro pedestre!!!

Logo entramos por alguma ruela paralela, mais cheia de pedestres, e fomos caçar as famosas batatas fritas holandesas. Que não passam de batatas fritas servidas em cones com os mais variados molhos. Pelos quais você também tem que pagar (até o ketchup!). scolhemos um que parecia limpo e tinha alguma clientela, mas não estava lotado. E ainda conseguimos um lugar pra sentar!



Depoi descobrimos que esse, apesar de mais caro, era um dos mais bem servidos. E eu achei a batata sensacional, no ponto. Mas sai na hora, então vem pelando de quente! O Henrique pediu molho de queijo e disse que era bem gostoso. Cada molho "simples" era € 0,50. A média da cidade. Eu pedi uma porção grande e quase não aguentei terminar!

Depois demos mais umas voltas, caimos no distrito da luz vermelha, vi algumas mulheres nas vitrines (todas usam "roupa" preta) e eu decidi voltar pro hstel mais cedo. Por conta da viagem, ainda estava podre de cansada. Cheguei, tirei um cochilo, tomei banho e dormi de novo XD.

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016 at 10:30
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a viagem

Vamos começar o ano falando de coisa boa, né, vamos falar de VIAGEM!

Quem me acompanhar nas redes sociais viu que fui pra Amsterdã no final do ano pra passear um pouco. Eu e o Henrique decidimos de última hora, porque queriamos fazer algo mas não tinhamos planejado nada.

O resumo do roteiro era: ir para Amsterdã de ônibus e passar 4 dias por entre os canais, sem circuito fixo.

Mas então, né, a gente tá na Inglaterra, parte de uma ILHA! Ai que começa a aventura.

Compramos um bilhete combinado, com ônibus saindo de Ringwood e troca em Londres, saindo a noite no nosso último dia de trabalho (que eu folguei, yay!). Ainda tivemos umas 2h na capital pra dar uma voltinha. Para poder entrar na Europa continental, temos que fazer um check in quase igual de avião (mas não com muita antecedência) ainda na estação. O embarque em si foi meio tumultuado, as pessoas não sabiam em que ônibus entrar, onde deixar a mala, uma zona terceiro mundista que só. Brincadeira. Até no Tietê a coisa parece mais civilizada.



Escolhemos um lugar, infelizmente não rolou pegar 2 bancos pra cada pois o ônibus foi cheio, e partimos pra primeira parada: Dover. Dover é um porto, de onde saem balsas que atravessam o Canal da Mancha até a França. Mas não são balsas iguais as de Santos ou Ilha Bela, claro. São embarcações com vários níveis, tipo um grande estacionamento flutuante, com restaurantes e até duty free!

Até a chegada em Dover foi tudo tranquilo. Pegamos uma fila meio grande no pedágio, mas até ai, tudo normal. O problema foi passar na imigração. O processo estava muito lento e levamos umas 3h só para passar pela "fronteira"!!! Nossa, foi muito chato, porque estava frio lá fora, mas também não tinha nada pra fazer dentro do ônibus.

A imigração foi tranquila, não entendemos o que estava tão complicado. Como houve esse atraso, perdemos a balsa da meia noite e só pudemos embarcar as 4h da manhã!!! Passada a imigração, eu tomei meu Dramim e capotei. Não vi nem o ônibus subir na balsa.

O Henrique me acordou pra gente sair e dar uma volta pela balsa. Nós e todo mundo. O lugar estava super cheio! Parecia um navio clandestino cheio de refugiados. A maioria das pessoas estava se espalhando pelos sofás e pelas mesas pra DORMIR! Dei a volta com o Henrique, ele foi ver a balsa sair do porto e eu dormi numa mesinha. O Dramin tava batendo forte!!!

A estrutura da balsa é bem legal, e apesar do horário, os serviços estavam funcionando. O duty free era até de um bom tamanho, mas os valores não estavam tão atrativos assim.

Mas eu dormi a maior parte do trajeto. O Dramin me capotou. Eu tomei porque tinha medo de enjoar (como aconteceu no Equador), mas foi uma benção, porque ai consegui dormir bem, em qualquer situação!

Avisaram que estavamos para chegar, e ai foi o estouro da boiada de novo. Todo mundo levantando, de remela no olho e descabelado, pra descer pros seus respectivos veículos. Eu dormi de novo, sem nem ver o ônibus desembarcar...

Eu só fui acordar já na Holanda, na nossa única parada, para a troca de motoristas. Foi uma chegada e tanto, um posto enorme, com um Mc Donald's impecável e banheiros limpíssimos. Que eu sem querer usei sem pagar. Ops! Ah, o legal mesmo foi ver aqueles geradores de eletricidade heólicos. Nunca tinha visto de perto e não sabia que eram tão enormes!!!


Dali estavamos a menos de 2h de Amsterdã. Mal esperava pra chegar! Mas o sono tava forte, e consegui dormir nesse meio tempo também, HAHAHA!

O serviço que usamos foi o Eurolines, uma rede de ônibus que opera por toda a Europa e é parte da National Express, que é um serviço de coach aqui na Inglaterra (coach é menos confortável do que bus). O ônibus não era horrível, mas não era nada demais - os ônibus no Brasil são mais confortáveis. Tinha um banheiro ok, mas que não tinha água para lavar a mão (porém super limpo). Já o público era um bando de bárbaros, ou talvez a gente tenha dado azar demais. No embarque em Londres tentavam furar fila, não entendiam como tinham que despachar as malas, fizeram uma algazarra no embarque e no geral, pareciam bárbaros. Se eu estivesse sozinha, teria medo. Eu não recomendo mulheres viajarem sozinhas não (embora não tenha visto nada demais além de muito homem e muita desorganização).

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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