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sexta-feira, 30 de outubro de 2015 at 10:30
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london weekend - day 2

Voltar cedo pro hostel no dia anterior foi providencial. O horário de verão aqui acabou bem no meio do nosso finde e ainda ganhamos 1h a mais para dormir, hehe.

Fui a primeira a levantar e fui ver o café da manhã. Típico de hostel, mas já estava de bom tamanho. Logo os meninos apareceram e comeram tudo o que conseguiram, haha! Deixei eles lá e subi para me arrumar. O check out era bem cedo, 9h30, mas como estavamos de carro, foi tranquilo. Só eu e o Henrique T. que conseguimos trancar a nossa chave para dentro do quarto, hahaha!

Resolvemos ir para a Tower Bridge e a London Tower (de fora). O dia estava ainda mais gelado, mas pelo menos não estava chovendo e fez sol a maior parte do dia!

Paramos no Starbucks pra nos esquentar e comprar um drink. E pro Franco tirar sua primeira foto coxinha hipster com um copo de lá e fazer inveja nas inimigas, HAHAHA!

Pra não perder o costume <3

Tiramos várias fotos. Inclusive, a primeira que tirei na vida com pau de selfie!


 O dia estava ótimo, mas tão gelado! Meu chá que peguei pelando esfriou rapidinho!

Como não tinha muito mais o que fazer ali, fomos para Canary Wharf pois o Henrique T. queria relembrar a primeira vez que veio pra Londres. Canary Wharf é uma região revitalizada que não parece com nada que pode ser encontrada na Londres clássica. Tem um shopping subterrâneo enorme e é super moderno.

A estação de metro me lembrou a estação de Kyoto na modernidade

Almoçamos no banco da praça um lanche do Tesco mesmo, enquanto apreciavamos a vista, hehe. Ao contrário do resto de Londres, lá tava bem tranquilo.

Fomos pagar o estacionamento e nessa hora levamos uma bela vantagem: a máquina emperrou e ganhamos um desconto de 3 Libras! Mas não sem antes levar um chá de cadeira da administração...

Eu queria tentar achar uma mochila, então procuramos uma Primark e fomos parar em outro Westfield, dessa vez em Stradford. O shopping é enorme e estava lotado. E tinhamos só 1h de estacionamento pra conseguir chegar e ver a loja. Eu fiz uma das compras mais rápidas da vida! Queria levar várias coisas, mas no fim fiquei com a mochila que queria (5 Libras!) e um conjunto de sutiens, pra ver se eles sobrevivem a lavagem na máquina (os meus eu tenho que colocar na rede própria e os mais baratos já estão indo pro saco =/).

Mas conseguimos sair em tempo! Só pegamos um transito básico na saída da cidade, pra matar a saudades de São Paulo <3

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that would be me. bye!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015 at 10:30
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london weekend - day 1

Ai no finde fomos pra Londres. Desde a baladinha os meninos da fazenda sseram que queria ir pra Londres pois um deles ainda não conhecia nada, e como iam de carro (pelo qual não pagam nem o combustível), ainda tinha lugar pra mais gente ir.

Como contei, durante a semana enrolamos pra ver o hostel e acabamos lá na casa do capeta, em uma região que foi usada para as olimpíadas de 2012. Segundo o site, o The lodge Crystal Palace ficava a meia hora de trem do centro de Londres. O que não é tão ruim, principalmente pra quem morou tanto tempo em São Paulo. Das vantagens, o valor era muito bom, por quartos duplos privativos (banheiro do lado de fora), estacionamento (já que estavamos de carro) e café da manhã.

Partimos ainda meio de noite daqui (7am o sol ainda tá nascendo por aqui) e chegamos de manhã em Londres. Como o check in era só as 14h, fomos fazr uns passeios antes.

Primeira parada, Abbey Road. O Franco, o novato da fazendo, é super fã de Beattles e esse era o único passeio que ele fazia questão de fazer ness viagem. Acho que nunca vi uma pessoa tão feliz de fazer um passeio, hahaha!


Já que estavamos por lá, todas tira foto na faixa famosa, haha!

Como não tinhamos programação, lembrei da feirinha de Portobello Road e rumamos para Notting Hill. Acho que podia morar por lá, adoro andar pelo bairro!


O dia estava meio gelado e com uma garoa fina, mas a feira estava lotada! Ela percorre a rua toda, lá debaixo perto de Notting Hill Gate até Ladbroke Grove. Tem de tudo, de antiguidade, quinquiharia, até produtos frescos e barraquinhas de comida <3

E dessa vez consegui achar a porta azul!!! E ela tava azul! E não tinha ninguém na hora que achamos! Mas claro que basta uma pessoa achar a porta, que todos os outros turistas seguem...

Cadê meu William Thacker???

Infelizmente essa parte do passeio acabou com uma multa no carro, pois não vimos que estacionamos em uma áre só para residentes =(

Pela hora, já dava pra fazer o check in, então atravessamos a cidade toda até o Crystal Palace. Era tão longe que deu até pra tirar um cochilo bem gostoso, hahaha!

O hostel fica dentro de um parque com instalações esportivas, é bem bonito, mas a noite é meio sinistro porque não tem iluminação.

Nosso quarto tinha a melhor vista <3

Como tudo por aqui, falta um pouco de manutenção predial, mas o quarto era bom, com camas twin, tv e pia na entrada. O banheiro era compartilhado só com mais outro quarto e o lugar era bem calmo. No fim, gostamos pra caramba do lugar e super voltariamos. A estação de trem é na porta do parque e tem linha direto pra Victoria.

Nos acomodamos e saímos de novo para fazer os passeios mais turistícos. Fomos comer em Victoria e de lá fomos para o Palácio dar oi pra rainha.


Apesar da chuvinha, o lugar estava cheio! De lá, andamos até o Big Ben e a London Eye.


Demos sorte de chegar bem quando o sino estava para bater! Atravessamos a ponte e fomos procurar um abrigo do frio. E um banheiro. Passear no frio tem dessas, dá uma vontade incrível de ir no banheiro!

Enquanto estavamos descansando na padaria, vimos um Mickey lá no fundo. Ainda bem que não comemos nada, hahaha! De lá, as bee foram pra balada e os ht foram pro hostel, porque o dia tinha sido bem longo pra minha velhice!!!

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that would be me. bye!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015 at 09:49
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Michaelmas half term - week 1

Então nossas mini férias começaram e já rolou uma pá de coisas.

O último dia de trabalho foi no sábado, e a noite fomos para uma balada gay em Southampton com os brasileiros da fazenda (a fazenda é uma outra comunidade para pessoas adultas com necessidades especiais, mas que são independentes o suficiente para fazerem trabalhos como trabalhar com a terra).

A moça do meu lado é inglesa e tava de salto - eu não (nem trouxe meus saltos lindos =(

A baladinha foi bem legal. O bom de balada gay é que a músca é sempre boa. E aqui toda a balada tem alguma promoção de bebida, do tipo pra tomar de galera ou experimentar algo diferente. E os gaçons, nossa, só magia! Um deles tirou a camisa e a gente ficou inspecionando a distância um piercing no mamilo direito, HAHAHA! A gente não ia ficar tanto tempo, mas ai as bee resolveram "aproveitar" a noite e os ht ficaram lá sentados esperando - e com muita fome! Chegou no ponto de eu ficar hangry (hungry + angry) e ai tivemos que parar no Mc Donald's antes de voltarmos pro camp hill.

Durante a semana tivemos 3 treinamentos - 1 de safeguarding, 1 de autismo e outro de diabetes.

O de safeguarding foi o mais chato porque foi muito técnico, sobre leis e estatísticas e números... Zzzzz!!!! O de diabetes foi mais animadinho pois descobri que a gente tem pelo campus vários livros de contagem de carboidratos (porque tem vários alunos que precisam de insulina).

Agora o de autismo... Quem deu a palestra foi uma moça chamada Ros Blackburn, que tem autismo. Isso mesmo! Ela conta a experiência dela, como é ser adulto com autismo, como foi crescer "dentro do próprio mundo" e como ela se esforça todo os dias para quebrar as barreiras sociais que o autismo impõe a ela. Foi uma das melhores palestras que já vi até hoje (talvez só percam para as aulas com o Clóvis de Barros Filho), e apesar de ter sido às 9h00, eu mal conseguia piscar de tão interessante! Das melhores coisas que ela contou foi que até os 13 anos ela não falava porque ela não queria e que o autismo é a falta de vontade e necessidade de interação social. Autista odeia ter que interagir e é por isso que muitos não falam - porque falar significa que os outro vão interagir com você. Para ela, dar palestras é uma forma de ela atingir independência e se realizar pessoalmente tendo sua própria renda sem precisar de ajuda de programas sociais. E em palestras ela não interage com os outros - ela está a salvo em um palco, onde só ela fala.

Durante a semana, fiquei mais tranquila em casa. Fui na Ikea com os meninos da fazenda e ficamos rodando e criticando os comodos, hahaha. Mas de verdade, tantas coisas legais que eu queria comprar... Sai de lá com um calçador que era tudo o que meu dinheiro tava dando pra comprar!

Durante a semana também discutimos (via whatsapp) sobre a viagem do fim de semana para Londres. Um bando de desorganizado que conseguiu perder a reserva em um hostel na cidade e teve que se contentar com um hostel lá pras bandas do parque olímpico... Mas isso fica pro próximo post!

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sexta-feira, 16 de outubro de 2015 at 08:30
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e já se foi um bimestre

Lembrando que aqui e uma escola, o tempo passa como em uma (apesar de não ter provas). E o primeiro bimestre já acabou! Nesse sábado, os alunos que moram no campus voltarão para casa para uma "semana do saco cheio". E a gente tem folga esse tempo todo!

Mas bem, tô tendo folga do que exatamente?

Quem me conhece sabe que eu não me sinto confortável na maioria das situações sociais no universo. O que quer dizer que eu odeio qualquer mudança que envolva conhecer muita gente nova. Toda vez que começo um trabalho novo, já odeio de cara por uns 3 meses, mas eu sei que eu odeio porque odeio ter que sociaizar com gente nova. Então, de cara, sim, eu ainda estou bem desconfortável por ter mudado de emprego, mas também sei que isso vai passar.

Mas aqui as coisas também são diferentes. O trabalho por exemplo. Eu achei que seria bem mais difícil, que eu teria muita dificuldade de aprender e me adaptar. Mas na verdade tem sido diferente. Pela primeira vez eu sinto que eu sei o que stou fazendo (guardadas as devidas proporções). E também nao tem pressão e stress. Sei que a posição de voluntária me dá esse conforto, de saber que a menos que eu realmente queira, eu não serei mandada embora, mas também tem o fato de que o que eu faco aqui não tem a cobrança do mundo corporativo. Isso aqui, apesar das mudanças dos últimos tempos (de antes de eu chegar) ainda é uma comunidade. Não tem essa de puxar o tapete, de se sobressair, de sacanear o colega ou humilhar um subordinado. Todo mundo trabalha para um bem comum.

Dito isso, a convivência com as pessoas é outra no trabalho. Tem muita gente de outros lugares aqui, as pessoas estão abertas a conhecer umas as outras e a serem legais de verdade. Sempre que conheço alguém novo as pessoas já me dão dicas do que fazer na região, de onde ir ra me divertir, pra passear, pra comer... Não tem fogueira de vaidades.

Aprofundando um pouco mais sobre o trabalho, existem 2 tipos:

Trabalho na sala de aula: dar suporte aos alunos nas atividades educacionais. As atividades são de aprendizado básico, ler, contar, atividades para a coordenação motora. Tipo pré escola mesmo. mas com pessoas com dificuldades de aprendizado e outras necessidades especiais intelectuais.

Por exemplo, tivemos uma aula no grupo amarelo para fazer um artesanato com palitos e lã. Era para enrolar cores diferentes em uma cruz. O aluno segurou a linha, escolheu as cors, enquanto eu fazia a parte mais complicada, que era virar a cruz. Parece bobagem, mas quando você vê o nível de dificuldade dos alunos aqui, entende que eu até que tive sorte de ficar com esse aluno (é um dos gêmeos que eu adoro - o dessa turma é da casa que meu amigo trabalha, o irmão está na minha casa e em outra turma).

Em outra ala, ajudei o outro gemêo a montar um chacoalho com um graveto (em Y). Ele escolheu os materiais pra decorar o graveto e ajudou a colocar as tampinhas no arame, mas eu que tive que prender o arame no graveto. E nossa, eu amo esses gemêos! Eles tem autismo e não se comunicam (mas não são rdos-mudos), mas entendem o que a gente diz e são muito bonzinhos! E são muito musicais, os dois amam aulas com músicas e ritmos. Sempre que os encontro eu estalo os dedos ou bato palmas, eles amam!

Na turma mais avançada que peguei, fomos fazer pesquisa de preços em uma lojinha aqui perto. E eles ainda compraram seus próprios drinks! Com a supervisão dos professores, claro. É muito comum os alunos terem alguma intolerância (tipo lactose, glutén), ou diabetes ou estarem em uma dieta restrita (muitos tem problemas na coluna e não podem ficar acima do peso), então sempre temos que ficar atentos ao que eles comem (as vezes eles não sabem que podem ou não comer).

Trabalho em casa: dar suporte nas atividades cotidianas. Tem muito de dar banho (ou superisionar quando eles fazem sozinhos), ajudar com necessidades fisiológicas (na minha casa tem 1 aluno que usa fraldas, vários que não sabem se limpar direito e outros tantos que precisam de constante lembrete para ir ao banheiro), supervisionar nutrição (como come, o que come, velocidade, etc), além dos jobs, como ajudar a limpar a sala de jantar, a cozinha, a louça, colocar coisas pra lavar na lavanderia, fazer a troca da roupa de cama, jogar o lixo no lugar certo, etc. No tempo livre, os alunos podem fazer o que quiser, mas tentams dar o máximo de atividades possíveis, desde escutar músicas sentados (tem alguns que mal conseguem parar 2 segundos quietos), até caminhadas, artesanatos (fazer cartões, colorir livros), receitas simples (bolos, pizza), etc.

O trabalho em casa é o mais cansativo porque exige contato maior com o aluno, e é praticamente 1 a 1, não tem ninguém te dando direções de como fazer ou te ajudando (na maior parte do tempo), mas é quando você tem a oportunidade de conhecer o aluno melhor, quando eles interagem mais e quando a confiança um no outro é construída.Na minha casa tem 2 alunos residentes que não falam, mas os outros falam bastante! As vezes parece que eles não estão exatamente interagindo, mas ai você percebe que no emaranhado de coisas que parecem não fazer sentido, tudo o que o aluno quer é qu você interaja com ele.

Eu já tive que limpar cocô? Tive sim. Foi nojento? Imensamente. Faria de novo? Oras, se o aluno precisar, sim! Nem tudo nese trabalho são flores, mas você aprende que eles não fazem de propósito. Alias, já tive que esperar aluno bater punheta e depois ir lá limpar a porra toda, literalmente, e nem por isso m esquivo de cuidar desse aluno mais (aliás, tirando o fato de que quando ele tem ataque de fúria ele machuca as pessoas, na maior parte do tempo ele é bem de boas e eu gosto de sentar e ouvi-lo assobiar por horas).

Mas também tem aqueles momentos em que o aluno solta, do nada, um "I love you", um "You're gorgeous" e e pede um abraço, na frente de todo mundo <3 Ou então quando você realmente acha a batida perfeita e tira o maior sorriso do aluno quieto no meio de um dia cinzento. E ai você percebe que são essas as coisas que valem a pena de verdade e que fazem a diferença. É perceber que você faz a diferença na vida de alguém, genuinamente.

Essa semana tiveos a última reunião do bimestre e foi bem positiva, feedback positivo pra todos os alunos e pro staff, que deve estar fazendo algo certo, né? E o começo do próximo bimestre parece bem positivo, esperamos que seja melhor ainda!

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sexta-feira, 9 de outubro de 2015 at 12:30
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and my love for you is blind...

O ponto alto da viagem, e da minha vinda para a Inglaterra até agora, foi ver uma das minhas bandas favoritas ao vivo. Eu AMO um show ao vivo, adoro poder ver que as bandas que eu gosto mandam bem de verdade, ver a banda de carne e osso!

Achei que ia pegar a hora do rush no metro, mas as 18h e pouco o metrô estava cheio, mas não lotado. Desci na estação na frente do hostel, passei numa loja de cartões dentro do centro comercial que ficava do lado (achei os cartões perfeitos de natal pra minha família), passei no hostel pra refazer minha mochila e peguei o rumo do O2...


O show foi sim num O2 (pra quem conhece de locais legendários de show, já deve ter ouvido falar), mas não no O2 que todos conhecem... É uma casa da rede, mas bem pequena, chamada O2 Shepherd's Bush Empire. Deve ser menor que o Credicard Hall em SP. Ele tem pista no térreo e 3 balcões com lugares pra sentar. Parece mais um antigo cinema. Por dentro e meio rococó até.


Quando ficou tudo resolvido, só consegui comprar ingresso para o último balcão. Eu sou do tipo que curte ficar na pista, mesmo que eu não goste de ficar no centro da muvuca. E como eu já tinha visto nos EUA, a galera não é tão enlouquecida mesmo. Mas ok, último balcão, lá fui eu. Não tinha fila na entrada e achei que já estaria lotado, mas ainda tinha bastante lugar vago quando cheguei. Consegui um lugar na segunda fileira de assentos, mas logo vi um epacinho entre 2 casais na fileira da frente e pulei pra ficar ali, hehe.

Teve uma banda de abertura, Raglans, que eu nunca tinha ouvido falar, mas eles foram bem simpáticos. Tem um som mais parecido com o que o Lifehouse fazia no começo da carreira, mas não levantou a galera.

Como eu estava sozinha, não tinha como guardar o lugar. Acho que ninguém ia roubar, mas fiquei receosa e nem consgui ir no banheiro, hahaha! Pior que eu nem sei se realmente estava com vontade ou se era coisa da minha cabeça, porque e sou meio noiada com essa coisa de ir no banheiro, acho que tenho que ir antes para não ficar com vontade na hora e i fico com isso na cabeça e não consigo esquecer, haha!

Eu sabia que o show teria mais ou menos 90 minutos, o que acho pouco para uma banda com 7 albuns, com tantos singles!

No horário prometido, as luzes se apagaram e a banda entrou no palco. Eu estava super animada, teria pulado do balcão se eu não fosse morrer na queda, haha, mas poxa, o público aqui é MASTER MEGAMENTE desanimado =( Pessoal nem gritou, nem cantou junto, pessoal da pista mal se movia e dos balcões então, piorou! Nem pude levantar porque senão ia evar im xingão das pessoas sentadas </3


Eles são excelentes, tocam muito bem, e a voz do Jason é perfeita. Eles são muito simpáticos, muito humildes e muito empolgados! São 4 caras no paco com seus instrumentos mandando muito bem! E foi legal ser num lugar pequeno pra aproveitar mais essa vibe. Melhor que isso, ó se eu estivesse ali no pé do palco!

Setlist
Hurricane
All In
Between the Raindrops
One for the Pain
Stardust
Whatever It Takes
Sick Cycle Carousel
Halfway Gone
You and Me
All in All

Acoustic
H2O
Yesterday’s Son
Firing Squad
Everything
(electric ending)

Electric
Spin
Nerve Damage
Runaways
First Time
Broken

Encore:
Flight
Hanging by a Moment

No meu show ideal ainda teria Falling in e Blind, mas fiquei muito feliz que tocou Stardust, que eu tô amando no cd novo (era da banda paralela do Bryce, tanto é que é ele que canta essa - assim como ele canta Wrecking Ball no cd também). O destaque da noite pra mim foi Everything, que é uma música muito foda de poderosa. Começou com acústico, só com o Jason, deu uma paradinha, e continuou no refrão com a banda toda e foi uma explosão. Foi de arrepiar, eu nunca vi uma música tão poderosa assim no palco! E olha que nem é uma das minhas favoritas (da mesma época eu prefiro Take me away)! Ah, também teve a baladinha fofa You and me, em que finalmente o público acompanhou cantando junto e se balançando, hehe...

No fim, acabei me levantando em Hangin by a moment, que é um hino e não ia rolar ver sentada, haha! antei em todas as músicas, mas nessa me empolguei mais, huahua! Certeza que as pessoas odeiam ver show perto de mim, porqueu canto mal e erro a letra, mas me empolgo pra caralho, hahaha!

Pra ir embora foi bem tranquilo, acabou antes ds 23h, tinha bastante gente na rua e em 10 minutos estava na minha cama do hostel. Como era uma quinta, o bar estava cheio e tava rolando um karaoke. O som vazava todo pros quartos, mas eu estava muito feliz pra me chatear <3

E esse, meus amigos, foi meu presente de mim mesma pro meu aniversário, que eu comemoro nesse glorioso dia 9 de outubro ;)

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015 at 08:30
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all night, staring at the ceiling

A noite no hostel foi ok, apesar de eu não ter dormido muito bem. Tem sempre aquela apreensão de lugar diferente, gente estranha...

Acordamos para tomar café da manhã, que é servido só pra hóspedes no bar, e o Henrique me disse que na verdade tinha uma mulher no quarto sim, eu que achei que era um homem, HAHA!

O café tinha pão, frios, cereais, leite e suco (devia ter café e chá, mas eu não vi), no esquema self service, então pegamos o que queriamos e fomos pro canto. O pão daqui não 'a melhor coisa do mundo, mas melhor do que nada, e era de graça.

Subimos, destrocamos as camas, nos arrumamos e tomamos o rumo da rua.

O Henrique não quis comprar mesmo o Oyster, e eu odeio andar. Eu ando pequenas distâncias, no máximo meia hora, porque prefiro gastar minhas energias em outras coisas. Nesse dia, concordamos que o Museu de História Natural não era muito longe, e resolvemos ir a pé.

Não era muito longe, mas sabe o que se faz em um museu? Se anda muito! As ruas de Londres são agradáveis e não existe desnível, mas caminhar de all star não é a melhor idéia do planeta.


Todos os museus em Londres são gratuitos. Eles pedem uma doação, mas ninguém é obrigado a pagar. E em alguns, umas partes são pagas, mas boa parte é aberta ao público. E são museus bem cuidados. E cheios.

Quando chegamos no museu, tinha uma horda enorme de alemães. Sério, daqui a pouco não vou mais aguentar ver tanto alemão em todo o lugar!!!


O Henrique queri muito ver os dinossauros, e ficou emocionado com o esqueleto da entrada. Pra quem já foi no museu de NYC, não tem muita novidade, mas é um museu bem conservado e bastante dinâmico.

Saimos na hora do almoço e fomos comer num fast food japa chamado Wasabi. Não sei qual a obsessão ocidental com essa palavra, tem até filme com esse nome! Mas enfim, eu recomendo, tem comidas em tigelas, bem servidas, por um preço razoavel (em torno de 4 Libras)  tem em vários pontos pela cidade. Tem também onigiri e mame, e alguns bentos de sushi e variados.

Nesse dia, também queriamos ir a Camden Town. De onde estavamos, era uma enorme caminhada então o Henrique foi a pé e eu peguei o metrô. Parei em St Pancras / Kings Cross.


Os potter heads piram! Claro que fui lá atrás da Plataforma 9 3/4! E da loja oficial do Harry Potter, hihi...


Sim, existe uma fila, com um anfitrião e uma fotografa. Você pode tirar foto com sua camera e usar os apetrechos oferecidos. Sim, é brega, o moço segura o cachecol e solta na foto. MAS É A PLATAFORMA 9 3/4!!!

E do lado te a loja, que é uma mini versão daquela da Universal, em que você pode babar enquanto chora internamente pelo valor super faturado das lembranças... I WILL BE BACK!!! Nem sei o que quero comprar, mas necessito de uma lembrança!

Depois do pequeno ataque, solitário, resolvi andar até Camden Town, porque não era longe e segundo o maps, tinha várias lojas interessantes pelo caminho, hihi...

De fato, tinha Poundland, super mercados, Superdrug... E o caminho era agradavel. E o tempo estava bem gostoso.

A gente queria ver mais especificamente o mercado de Camden, que todo mundo fala. Mas chegando lá, descobrimos que se trata de um camelodromo! Afe, nada que a gente não esteja acostumado... O mais interessante mesmo estava no caminho, que eram várias lojas de souvenires, cheias de cacarecos mesmo. Quando estiver pra voltar, é lá que vou me abastecer, hehe...

De lá, resolvemos ir num pub gay no So-ho. A parte mais cretina foi a conversa:

Eu: Te encontro onde?
Henrique: Na estação ou no bar.
Eu: Tá... mas eu não sei qual é o bar.
H: Gay bar.
Eu: Eu sei que é gay, mas qual o nome, né?
H: É esse. Gay bar.

Resolvemos nos encontrar na estação mesmo, e claro que cheguei bem antes. Olhei no mapa e descobri uma Primark bem do lado, e me enfiei nela, haha!

A Primark é uma loja de departamento enorme e muito barata. Entrei pensando se ia achar uma galocha super barata. Na verdade achei é um monte de coisa que queria comprar mas nem tinha como carregar, haha! A parte de coisas de casa é de babar!

No fim, eu comprei uma blusa do Harry Potter (maturidade pra que? haha) e o Henrique comprou uma touquinha e uma mochila. Tava frio!

Pegamos o rumo e fomos parar no coração do So-ho. Pela hora, happy hour, estava bem movimentado!

O Henrique escolheu o G-A-Y pub por uma resenha na internet que dizia que era badalado, entrada gratuita e bebida barata.

Chegamos, perguntamos se tinha cover e entramos depois da revista da mochila. O lugar ainda estava meio vazio, então o Henrique foi pegar um drink. Tem uma seleção durante a semana que custa 1,70 Libras. Tem Jagermeister, cerveja e outras coisas (tipo vinho).


O som é bem bacana, e o público é alternativo, mesmo sendo happy hour não tinha muita gente com cara de corporativo. Tinha alguns casais hetero, provavelmente acompanhando grupos de amigos LGBT e pessoas avulsas, sem companhia nenhuma. O Henrique encanou num tiozinho que não saia do celular!

Com o tempo foi enchendo e houve uma seleção late 90's que me agradou muito: tocou 5ive e B*Witched!!!

O lugar tem 3 ambientes: o térreo com o br e um telão estilo anos 90, de várias televisões, o de cima, um pouco menor (com uma varanda para fumar) e o debaixo, mais miado. A música é a mesma nos 3 andares.

Saimos umas 22h, com fome, e demos uma volta pela região. Encontramos Chinatown (mas não fomos olhar), loja da M&M's e um mundo de pubs e restaurantes no coração do So-ho. O Henrique ficou maravilhado. Eu achei aquilo uma Times Square mais tranquila. Paramos para comer e voltamos de metrô, a contra gosto do Henrique.


Nessa noite, destrocamos os quartos. Eu capotei! Sem tomar banho. Deixei o banho pro dia seguinte...

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quarta-feira, 7 de outubro de 2015 at 08:30
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everytime i see your face...

Minhas folgas são terças e quartas, e nas quintas, trabalho só 2h30, que é pra ou participar da reunião da casa, ou para cobrir a reunião da outra casa do college (a gente alterna as semanas). Minha coordenadora é super de bouas, então pedir para emendar uma dessas quintas é o menor dos meus problemas. Claro que não vou abusar...

Mas chegou o momento de fazer o pedido. Desde que ficou certo de que eu viria pra Inglaerra, já estava de olho na agenda de shows do Lifehouse, uma das minhas bandas favoritas mais antigas! Eu sabia que viriam para a Europa, mas não quis guardar a data para não criar espectativas. Só conferi a agenda quando tive certeza de que ia conseguir pedir a folga.

E pra minha sorte, um dos shows de Londres seria bem numa quinta feira!!!

Folga conseguida, ingresso comprado, hora de planejar a viagem. Claro que conhecer mais de Londres estava nos planos e eu achei ótimo poder emendar os outros dias, ainda que fossem poucos. Conversei com o Henrique e ele resolveu embarcar na viagem (mas não no show) e terça feira pegamos o rumo pra Ringwood, pra pegar o ônibus pra capital!

Chegamos e aproveitamos que estavamos no centro pra ir ver o Palácio de Buckingham, que eu ainda não tinha tido oportunidade de ver. Um dia ainda verei a troca da guarda, mas por hora, só de ir lá ver, já estava de bom tamanho!


O caminho é lindo, parece de filme! Só o cheiro que não é de filme, fede a esterco!!! Hahaha! Foi uma caminhada, apesar de não estar com mala muito pesada, andar com peso foi meio chato.

Já visitei muito lugar muito turístico, o que me impressionou no Palácio é que não é muito lotado como os outros lugares! O tempo estava gostoso, sentamos pra apreciar a paisagem e descansar, antes de pegar o rumo para o hostel.

Escolhi o hostel pela localização. O foco era ir no show, então peguei um bem perto da casa de shows, que era em Sheperd's Bush. O hostel era na cara do metrô!

Eu fui de metrô e o Henrique a pé. Ele não quis acreditar que o Oyster card era a melhor opção, ainda mais que não estavamos na zona central.

O Oyster funciona assim: você tem que comprar o catão, que custa 5 Libras. Não é barato, mas quando ele não for mais utilizado, você pode devolve-lo e pedir reembolso, na hora ;) Mas a grande sacada é que com ele, as passagens custam muito menos do que se compradas individualmente. Por exemplo, uma única passgem só de ida entre as zonas 1 e 2, custa mais de 6 Libras. Com o Oyster, sai por 2,30! E ainda tem outra vantagem: em um dia, se você usar mais de 6 Libras (no caso de usar entre as zonas 1 e 2), você não paga o adicional! Ou seja, por 6 Libras, você usa o quanto quiser!

Cheguei no hostel, que fica em cima de um pub, e esperei ele chegar. Enquanto isso, já usufrui do wi-fi e descansei, hehe. Claro que ajudei a levar umas coisas na minha mala também. Quando ele chegou, fizemos check in, checamos o lugar, e guardamos nossas coisas. Como esse hostel fica em cima de um pub, não tem cozinha. Foi um dos piores hostels que já fiquei, mas não era assombroso. Achei mais estranho por ser em cima do pub. E claro, choque cultural de sempre, os chuveiros não eram exatamente uma prioridade no hostel, o que me deixou meio desapontada.

Resolvemos ir até o shopping que tinha perto, o Westfield. Diz que é um dos maiores da Europa, mas até você entrar, não parece. Entramos bem pelo lado chique do shopping, só grife carésima, parecia o JK Iguatemi, hahaha! Mas depois vimos que tinha outras lojas mais modestas, hehe...


Tive que entrar na HMV, mas graças a deus não tinha nada queeu quisesse comprar lá, apesar de estar em promoção, haha! Tinha um Super Dry, queria tudo, mas a pobreza não deixou sonhar =(. E uma loja da lego com a coisa MAIS LEGAL que u vi na viagem: o kit do THE BIG BANG THEORY <3333 50 rainhas, caro demais para o bolso de alguém que está num hostel T.T

Depois desse momento depressivo, fomos checar o local do show que era realmente pertíssimo, demos uma volta na região e resolvemos comer Mc Donald's. Todo o Mc Donald's que andei evitando nos últimos tempos, tenho comido por aqui, haha!

Na volta, me arrisquei a tomar banho no hostel, e foi uma tarefa difícil. O lugar era pequeno, fechado, fiquei com nojo, mas mais nojo teria se não tomasse banho. A pior parte mesmo foi perceber que só tinha homem no meu quarto e o Henrique estava em outro. Mas tinha menina, então pedi pra trocar. O feminismo tem me deixado meio paranóica, mas antes ser noiada do que me descuidar e me ferrar.

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about the girl

Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

good reads

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