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terça-feira, 29 de dezembro de 2015 at 10:30
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adeus ano velho...

O senso comum diz que 2015 foi um ano péssimo, daqueles que entrarão pra história como um dos piores da existência da humanidade, prncipalmente se você é brasileiro e classe média (sofre) - afinal, a Dilma continua na presidência, Haddad fica abrindo ciclovia e diminuindo limite de velocidade nas vias expressas de São Paulo e o dolar lá nas alturas impede seu desejo de consumir e viajar pra Miami.

Eu não vou dizer que 2015 foi excelente pra mim, afinal, perdi uma daquelas pessoas que era parte integral da minha vida, de quem eu (e só eu) podia reclamar, mas que eu nunca imaginei que ia conseguir viver sem: minha vó, a única que eu conheci.

Mas 2015 foi incrível, e apesar dos memes serem deliciosos de compartilhar, esse ano vai sim deixar uma saudade boa na minha memória. Em 2015 até os males vieram pra muito bem.

Depois de algum tempo de saco cheio do turismo, consegui me livrar dele da melhor forma possível: sendo demitida no começo da crise. Melhor? Porque o brasileiro não pode reclamar em nada das leis trabalhistas: demitida sem justa causa, tive direito a multas de recisão, retirada de FGTS e seguro desemprego, que não é uma fortuna, mas com um pouco de planejamento, dá pra sobreviver muito bem.

Tive a visita da minha irmã canadense e passeei bastante com ela. Pude mostrar a minha vida pra alguém que eu gosto tanto, cuja a vida eu já tinha partilhado outras vezes.

Também fui passear e me dei umas férias que eu queria muito, que era voltar pro Japão e aproveitar o que tanto o pessoal falava - e ó, poucas vezes gostei tanto de um passeio assim!

E agora, cá estou, do outro lado do oceano, aprendendo um tanto de coisas que eu estou me esforçando pra passar. Coisas que eu mesmo queria me por a prova, e outras que eu nem imaginava.

O importante desse ano foi aprender a preciosidade do tempo. A gente vive correndo de um lado pro outro, preocupados com o que a gente "tem" que fazer, sem se dar conta do que importa de verdade. Isso não é uma epifania de alguém que se jogou num ano sabático, é uma realidade que a gente sabe que existe, mas não dá valor o suficiente. A vida adulta é massacrante, a gente é mergulhado nela sem se dar conta e quando vemos, parece que é tarde demais. Mas saibam: nunca é tarde demais pra equilibrar a sua vida e buscar a felicidade.

Deixo 2015 esperando que 2016 seja tão incrível quanto. Sei que por metade do ano que vem ainda estarei colhendo frutos do que comecei em 2015, mas espero que isso realmente floresça e me leve pra mais longe.

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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