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segunda-feira, 30 de outubro de 2017 at 10:30
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#euli: sapiens, uma breve história da humanidade

Eu gosto muito de ler, mas sempre que escolhia livros, preferia comprar ficção. Acho que nem era uma escolha consciente, acho que a gente tende a achar que livros tem essa coisa do fantástico, do fora da realidade, desde a escola. Mas esse ano comecei lendo 800 lindas páginas sobre identidades horizontais entre pais e filhos e isso começou a mudar. Acho que eu ligava não ficção com auto ajuda, mas tem muita coisa bacana a ser lida sobre um mundo de assuntos que eu estava perdendo, achando que eu podia suprir só com artigos jornalísticos...

Foi então que decidi ler Sapiens, depois de ver o Cris Dias falar muito bem dele em vários tuites. Achei em promoção no +Cultura, no site deles, mais barato do que estava na loja (e na versão em inglês - que não é original, mas que tem ajuda do autor na tradução do hebraico).

Para quem ainda não ouviu falar sobre, o livro trata sobre a história da humanidade de uma forma diferente do que a gente aprende na escola. Faz a gente repensar a nossa existência e nossa relação com o mundo, desde o espaço até os animais.

Eu sei que não era exatamente uma estudante muito esperta. Não estava tão interessada em aprender de verdade, eu queria era passar de ano e acabar com aquela chatisse, ano após ano, e as vezes eu fico me sentindo meio burra de nunca ter pensando em certas coisas, que uma vez que me são mostradas, parecem tão óbvias. Para mim, é isso que esse livro é, não é a descoberta do ano, mas é um livro muito interessante.

Ele começa explicando como o homem eram vários juntos no começo. Não sei vocês, mas a minha escola sempre me fez acreditar que o homo sapiens era o último "modelo" na linhagem dos homens, e não mais um no meio de outros. O sapiens foi aquele que "sobreviveu" no meio de tantos (ou o mais esperto e que acabou extinguindo os outros...). Vemos então como passamos de só mais uma espécie de animal no meio de tantos outros, até o mais poderoso entre todos. Como evoluímos de nômades caçadores e coletores, a revolução agricultora até a expansão por todos os territórios e a construção de sociedades complexas.

Não é um livro para explicar minuciosamente a nossa evolução e tentar achar uma resposta para as nossas mazelas, mas é um livro para entender como chegamos aqui.


O livro é muito bem escrito e fácil de seguir, e uma vez que engatei a leitura, não conseguia deixar ele de lado! Como disse, houve muitos momentos "wow", de me dar conta como a gente não dá a devida atenção as informações que temos acesso e acho que todo mundo deveria ler esse livro, inclusive, deveria ser leitura obrigatória na vida!

Apesar de não ter uma carga emocional, afinal, é um livro objetivo, fiquei pesada com tanta coisa a pensar. Quero muito ler Homo Deus, uma análise sobre o futuro, mas tenho que dar um tempo pra me recuperar!

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that would be me. bye!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017 at 10:30
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#gordasafada: hm food & cafe

Tem um tempão que quero ir no HM, sempre via a Tany postando foto das coisas gostosas de lá, mas nunca calhava.

Ai que agora eu tô desempregada e com tempo e resolvi ir lá conferir.

O lugar é um híbrido de estúdio com restaurante descolado, no meio de Pinheiros, pertinho do SESC. Uma ilha hipster numa parte do bairro que eu não acho exatamente bonita...

O brunch de lá, aos sábados, parece muito bom, mas ainda vou ficar com vontade. Quando fui, era meio da semana, na hora do almoço. Achei que estaria lotado, mas ainda bem que não.

O cardápio tem lanches e 1 prato do dia, sempre acompanhado de salada, que você pode pegar a vontade.


Eu gosto de salada sem muito tempero, então pra mim o gergelim misturado com sal e azeite estava de muito bom tamanho. Salada fresquinha.

O prato do dia que eu fui era peixe com legumes e farofa de banana da terra. Como sabem, não curto mistura de doce com salgado, e abomino bananas. Então pedi para meu prato vir sem a farofa.



Talvez a farofa ajudasse a "secar" um pouco o prato, mas não achei que essa "aguinha" tenha afetado o sabor. Não é muito bonito de ver, mas não altera mais nada além da estética. Ah, e vem esses 2 mexilhões, que estavam muito bons!

Eu ando bem fã de pratos de proteína animal com legumes assados/grelhados e para mim o prato estava ótimo, no tamanho ideal.

O atendimento também foi super simpático e correto, fiquei mais animada ainda pra conseguir voltar lá para o brunch!

Endereço: R. Ferreira de Araújo, 1056 - Pinheiros

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sábado, 21 de outubro de 2017 at 09:46
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#eufui: john mayer, the search for everything tour

Quando eu era adolescente, morando no interior, quase não tinha oportunidade de ver nem meus artistas nacionais favoritos ao vivo, quem diria os internacionais. Além de não morar numa capital, shows internacionais eram bem raros no Brasil. 

As coisas mudaram nos últimos 10 anos. É verdade que os ingressos continuam caros, mas além de eu ter mudado pra São Paulo, shows internacionais se tornaram uma rotina no Brasil.

Conheço a música do John Mayer desde o começo da faculdade, pelo menos, e sempre tive vontade de vê-lo ao vivo, numa daquelas apresentações bem intimistas. Quem conhece as coisas mais antigas dele sabe que é o tipo de mudança pra ver numa casa de show fechada, bem pertinho do palco, pra apreciar cada nota que ele tira da guitarra. Mas como isso é pedir demais, já me contento de vê-lo ao vivo, mesmo num estádio enorme.

A primeira vez que ele veio foi em 2013, pra tocar no Rock in Rio. E aqui em SP, no Anhembi. Podem falar que a acústica é ruim, mas ao menos o som chega lá no fundo, ao contrário do Morumbi, com acústica ruim e som péssimo, além de ser longe pra porra. Enfim, foi um show lindo, 3h de todas as melhores músicas dele.

Desde então, não curti muito os últimos álbuns, mas contínuo achando o cara muito bom e não quis perder a oportunidade de vê-lo novamente ao vivo, ainda mais no Allianz, que é pertinho de casa. Posso ir a pé e do lado tem o shopping pra matar um pouco do tempo antes de entrar no estádio (muito chato ficar esperando sentada num gramado). Fui sozinha mesmo, porque se quero fazer algo, vou e faço mesmo.

Nunca tinha ido num show lá, mas já haviam me dito que depois da reforma, o estádio do Palmeiras tinha ficado ótimo pra shows. Só acho que quem mora ali nos quarteirões diretamente em volta é que não deve curtir muito, porque todas as ruas ao redor são bloqueadas e viram uma bagunça.


A sinalização do lado de fora não é ruim, mas lá dentro faltam umas placas, toda hora tem que parar pra pedir direção.

Fiquei na pista, e logo entrando já dá pra sentir a vibe do show. Acho que é porque é um estádio médio e feito pra acolher, dá essa sensação de estar entrando em um templo.

Minha tática é sempre ver o show do fundo, então sempre chego em cima da hora. O estádio não estava lotado, mas estava cheio. Dei uma volta pelo campo e fiquei meio de lado do palco, fugindo da obstrução de torres e barracas de som.

Com uns minutinhos de atraso, as luzes se apagaram e a galera começou a gritar. A banda entrou no palco e não perdeu tempo em tocar.

Confesso que nem conheço as músicas mais novas, mas elas não são ruins. No primeiro break que ele deu, a pista vip puxou coro de parabéns (o aniversário dele foi 2 dias antes do show) e depois ele comentou como era ótimo fazer 40 anos aqui.

Finalmente eles tocaram coisas mais antigas e logo partiram para o "ato" (o show é dividido como uma peça) acústico, que pra mim foi o melhor. Teve também o ato do trio, que acho uma ideia bem divertida, e depois voltam com a banda, antes de encerrar.

John Mayer é um guitarrista maravilhoso, e o ponto de vê-lo ao vivo é poder apreciar essa arte, que não pode ser contida em um cd de estúdio. E a altura da maestria dele, o estádio se acendeu em lanternas de celular para acompanhar o gran finale com Gravity.

Achei esse show bem mais curto e morno que o de 2013, mas John continua impecável no palco. Pra mim sempre vai ser um show que vale a pena ser visto!


SETLIST
Chapter 1: Full Band
Helpless
Moving On and Getting Over
Something Like Olivia
Changing
Why Georgia / No Such Thing
Chapter 2: Acoustic
Emoji of a Wave
Daughters
Free Fallin' (Tom Petty cover) (First time played since Tom Petty's death)
Chapter 3: Trio
Every Day I Have the Blues (Pine Top cover)
Cross Road Blues (Robert Johnson cover)
Who Did You Think I Was (John Mayer Trio song)
Vultures
Chapter 4: Full Band (Reprise)
Queen of California
In the Blood
Slow Dancing in a Burning Room (With Prince's "The Beautiful Ones" sung by David Ryan Harris in the intro)
Who Says
Dear Marie
Encore:
Waiting on the World to Change
Gravity

that would be me. bye!

about the girl

Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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