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segunda-feira, 17 de junho de 2019 at 10:30
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#euvi: meu eterno talvez (always be my maybe)

Dando continuidade ao revival de comédias românticas com a visibilidade asiática americana, óbvio que eu não poderia deixar de ver esse filme da Netflix.


Marcus e Sasha são vizinhos e amigos de infância. Os pais imigrantes de Sacha trabalham muito duro para dar uma vida confortável a filha, mas ela passa muito tempo em casa sozinha. Pra sua sorte, seus vizinhs também são imigrantes e sempre a acolhem na sua casa, ondeela aprende com a mãe de Marcus o apreço pela cozinha. Até que um terrível acidente muda o curso da vida do amigo e algumas decisões não muito acertadas e reações pra lá de inapropriadas afastam os amigos pro mais de uma década. Sacha vira uma chef de renome internacional e volta a terra natal para abrir um restaurante, reencontrando Marcus e seu pai que trabalham juntos na empresa de instalação de sistemas de ar condicionados.

Confesso que queria ver o filme pelo hype nas minhas redes. Eu sequer tive tempo de ver o trailer e saber que minha mente estava certa em relacionar esse título com a música da Mariah Carey, "Always be my baby", hahaha!



Como toda boa comédia romântica levinha, esse filme é previsível sim. E que mal tem em ver um filme fofo que te deixa feliz depois, né?

Uma das coisas que tem se falado muito desse filme (e de outros mais recentes) é como ele mostra que uma mulher pode ser muito bem sucedida sem ameaçar a masculinidade do seu parceiro e ser perfeitamente contente com o fato do cara ser um cara mais "normal". Numa cultura (asiática) em que a submissão feminina é uma premissa da nossa existência, ver que a mulher pode ser quem ela quiser, com o poder que ela bem entender, e não ser alvo de escrutínio do seu parceiro e das pessoas a sua volta é muito libertador. Eu sempre fico muito satisfeita de ver esse tipo de personagem feminina tomando o centro das atenções porque eu me vejo bem ali, me vejo representada. Passei uma vida sendo julgada por ter "personalidade forte", como se lutar pelo que se quer fosse um pecado para a mulher. Eu sou obstinada e nada me para, mas é frustrante se sentir tão isolada por algo que no fim das contas não é ruim, não é desabonador e é visto com bons olhos quando a pessoa tem um pinto frouxo no meio das pernas. Também é bom ver que as pessoas, homens principalmente, podem ser completamente satisfeitos em ter uma vida mais simples, sem muitas ambições, sem que isso afete seu senso de valor, ainda mais diante de outras pessoas de seu convívio que são o seu oposto.

E como se não fosse suficiente, o filme ainda conta com a participação do Keanu Reeves fazendo uma versão exagerada de si mesmo, ou do que a internet acha que ele é.


Sem esquecer do resgate do seu lado asiático, porque ele tem um pouco de chinês (por parte do pai sumido)!

Enfim, vão assistir esse filme porque vale a pena como entretenimento, pra fazer a gente um pouco mais feliz nesse mundo tão duro em que vivemos <3

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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