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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 at 10:30
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aprendendo inglês

Pegando o gancho do post anterior e desse post da Nary, resolvi escrever esse post sobre aprender inglês. Sempre que menciono que falo fluentemente ou que as pessoas me vêem realmente sendo fluente, me perguntam como consegui.

Eu comecei a estudar mesmo com 11 anos na escola e com 12 no curso, mas desde os 9 me interesso, assim como a Nary, por causa da música. No meu caso, era por causa do Michael Jackson. Dangerous é um daqueles albuns que ajudou a definir a minha vida. Foi o primeiro artista que eu gostei a ponto de ser mesmo fã, então eu queria poder ao menos cantar as músicas. Ai veio a curiosidade de entender as letras.

Não vou mentir: eu tive facilidade. Minha mãe sempre diz que tenho facilidade de entender e reproduzir os sons, e com isso eu sempre tive motivação pra continuar estudando.

Dica número 1 é: você nunca vai parar de aprender. Afinal, é impossível aprender tudo num curso. É importante pra não se frustrar. O curso deve te ensinar o raciocínio.

Dica número 2: existem muitos métodos e você deve achar aquele que se encaixa com você. É importante saber disso pois o que funciona pro seu amigo pode não funcionar pra você. Eu sempre enfatizo isso quando me perguntam qual o melhor curso. O que eu fiz era o que tinha maior taxa de sucesso, mas não era pra qualquer um. Ele é bem calcado na gramática e na escrita, na forma, apesar de ter mita conversação. O método não funcionava muito bem pra umaamiga minha que passou por ele nem pro meu irmão, apesar de ambos saberem bem a língua. Eu sei que meu irmão tinha muita dificuldade com o método e talvez em outra escola ele tivesse se desenvolvido melhor.

Dica número 3: essa é a mais importante - TEM que praticar! Tem que fazer tarefa, tem que ler, tentar ver filme com legenda mas ouvir o que tá sendo dito... Sem prática, ninguém fixa o conhecimento! Eu sempre gostei de ler. No começo não entendia muitas coisase ficava com o dicionário do lado,mas com o tempo aprendi que, se não sei nem todas as palavras em português, como saberia todas em inglês? Com o tempo a gente aprende a se desapegar e lê mesmo com algumas lacunas. O importante éentender o contexto. Facilita se você ler uma história que já conhece, tipo ler um conto de fadas tipo Branca de Neve (em versão simplificada). Eu lia muita revista de música (saudades Smash Hits e Top of the Pops!) e tinha muita expressão que fui entendendo de tanto que as via pelas matérias. Era sempre o mesmo assunto, então ajudava a fixar e a contextualizar.

Confesso que a fase de entender programas de tv foi muito mais pra frente. Tenho dificuldade de entender sotaque.Apesar do que minha mãe diz, entender a língua falada é a parte mais difícil pra mim. Eu via filme com legenda e as vezes me perdia, as vezes esquecia de prestar atenção na fala... O tratamento de choque foi ir pro Canadá e não ter legenda!

Dica número 4: não ter medo nem vergonha. Nem os nativos falam perfeitamente! E dai que você errou o auxiliar? A conjugação? O importante é se fazer entendido. É o uso que vai aperfeiçoar o raciocínio. Não adianta saber tudo na sala de aula mas não usar. É como aquelas materias chatas da escola que nunca mais vimos na vida. fomos bem na prova, nunca mais olhamos para aquilo e depois de um tempo, esquecemos. Então é importante praticar, mesmo sem falar perfeitamente, mesmo sem "precisar", mesmo depois de acabar o curso.

As pessoas me perguntam se é fundamental morar fora para ser fluente. Pra mim, hoje em dia usamos muito a língua em nosso dia a dia. Temos possibilidade de estar em contato com pessoas do mndo inteiro para praticar. O que importa é a vontade da pessoa de aprender. Já conheci gente que estava há anos nos EUA e não sabia falar nada, já conheci quem nunca tivesse saído do país e falasse muito bem. Não adianta ir morar fora e só andar com brasiliero, ou ficar com medo, se isolar... Não existe uma regra. Claro que morar fora é sempre bom para abrir os horizontes da sua mente, mas você tem que estar aberto para essa experiência.

A título de curisidade, estudei em um curso chamado Icbeu, que é tipo Cultura Inglesa, e fiz o curso completo (era de 6 anos, mas pulei o primeiro semestre pois já havia estudado um pouco na escola). O intercâmbio que fiz aos 16 anos não era para estudar: eu passei 40 dias como se estivesse de férias na casa de um parente e durante esse período conheci e viajei em estilo acampamento com intercambistas européias (na maioria escandinavas) conhecendo mais da cultura local e passando um pouco da nossa cultura para eles. Na época do curso tirei tanto o Certificado de Competência quanto o de Fluência pela Universidade de Michigan, mas já tem mais de 1 década! Quando fui pra Disney, rolou uma dificuldade pois, apesar de ler muito, eu não falava tanto. Confesso que penei na primeira smana de trabalho pois não entendia nada do que as pessoas falavam com aquele sotaque pesado misturado com espanhol! Depois de 2 anos, fui pro Canada e foi mais tranquilo. O sotaque canadense é mais "limpo" (não é tão anasalado quanto o americano) e eu andava com muito estrangeiro. No meu primeiro emprego de carteira assinada, quando me formei, tinha que ligar pro exterior todo dia, e nos empregos seguintes, sempre tinha que escrever e ler muito, e falar no telefone pelo menos uma vez por semana, sem contar os treinamentos. Hoje falo bem melhor do que quando terminei o curso, e sempre aprendo algo novo, seja por estar em contato com gente do mundo todo ou vendo tv e filmes. Consigo assistir The Big Bang Theory e Grey's Anatomy sem legendas, usando a dica de que eu não tenho que entender tudo - eu não entendo certas coisas nem em português mesmo!

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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