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sexta-feira, 7 de agosto de 2015 at 10:30
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hello, stranger

Diz-se que para ser intercambista tem que se ter o espírito. Não é simplesmente pagar pra morar fora, mas é absorver a experiência de estar fora de casa e fazer disso o seu estilo de vida, mesmo que você nunca mais tenha dinheiro para repetir esse feito de ir morar em outro país. Quantas pessoas na vida você conheceu que pode realmente dizer que tem esse espírito explorador?

Eu me considero intercambista desde sempre. O lugar comum nunca me satisfez. Eu sempre quis conhecer o mundo. Não só os lugares, mas também as pessoas, as culturas, ver coisa diferente, fazer coisa diferente, viver diferente.

No primeiro intercâmbio, o que me encantou foi ser a primeira vez. Eu sabia que não pararia ali, e que o mundo nunca deixaria de me surpreender.

No segundo aprendi que nem tudo são flores, mas que estar num lugar diferente, viver diferente, valia a pena.

No terceiro quase desisti. Aprendi a me superar, a superar dificuldades, que a recompensa vem sim no fim e que até as coisas ruins deixam saudade. Deixam o gostinho de saber que eu venci os obstáculos, que eu sou capaz!

Eu estava sentindo falta desse desafio. De conhecer um mundo novo. De ser estrangeira. Eu aprendi a não me importar de ser diferente, que é na diferença que a gente aprende muito mais sobre a vida.

Minha mãe veio perguntar o que eu esperava dessa nova jornada na minha vida, se eu não tinha medo. Eu posso parecer uma pessoa muito acomodada na vida, mas eu prefiro pensar que eu aloco minhas energias para aquilo que realmente me interessa. Eu espero continuar crescendo com esse 1 ano de voluntariado, eu espero aprender mais sobre mim e sobre as pessoas. Eu espero me envolver de verdade com a vida e fazer a diferença de verdade na vida de alguém. E eu não tenho medo do novo, na verdade estou bem animada para o que está por vir. Estou ansiosa de uma forma boa por esta viagem. Eu mal posso esperar por tudo que a vida vai me ensinar nesse meio tempo.

Ser intercambista é estar não só aberto ao novo, mas estar em busca de mais. Mais conhecimento, mais experiências, mais saudades.

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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