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terça-feira, 8 de setembro de 2015 at 08:39
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folgas oficiais

Minhas folgas oficiais são de terça e quarta, como o outro voluntário da minha casa e os da casa do Henrique. Os outros alemães tem folgas um pouco diferentes, em geral a maioria tem pelo menos 1 folga entre esses dias também.

Na nossa primeira folga oficial, eu tive que ir ver o registro da polícia, em Bornemouth. É meio estranho, mas vou considerar que é como no Japão, eu sou considerada residente mesmo que temporária então o governo tem que saber do meu paradeiro. É chato, e custa dinheiro, além de eu ter que ir pra outra cidade pra fazer isso, mas ao menos o camp hill pagou a taxa de registro e arranjaram uma pessoa pra me levar lá. Caso não tivesse alguém disponível, eles pagam o taxi. O chato mesmo é ter que ir lá de manhã, e num dia de folga ainda.

O registro foi tranquilo, a moça que me atendeu foi muito simpática. Logo depois que eu entrei pra fazer meu registro, chegaram mais pessoas, mas caso estivesse vazio, ela teria feito o meu registro na hora. Como estava "cheio", ela marcou de eu ir buscar no dia seguinte.

Quem nos levou foi a deputy dos colleges, que até agora eu achei bem legal. Ela já morou até no Brasil, fazendo trabalho com crianças, então temos assunto. Conosco estava a russa que está no segundo ano de voluntariado.

Depois do registro da polícia, pedi para me deixar em Ringwood para fazer o registro na policlinica. Eu dei sorte de ter precisado ir na polícia e de quebra ter arranjado essa segunda carona, mas o RH simplesmente disse pra gente se virar com esse registro. Hello? Achamos descaso, porque é uma coisa importante, se não tiver esse registro não temos acesso a suporte médico e eles simplesmente disseram "se virem".

Ficamos eu e a russa na policlínica e a deputy foi embora, mas de Ringwood pelo menos eu sei voltar. Liguei pro Henrique pra ver se ele queria nos encontrar lá e ficamos esperando. O registro foi tranquilo também em 5 minutos estava feito.

Enquanto esperavamos, fomos numa casa de milkshakes ali perto e a russa me pagou um <3 Não era o melhor milkshake do mundo, mas eu ganhei, né, hahaha! Escolhi de kit kat, não ficou muito bem triturado, mas deu pro gasto. O dia estava bonito, ensolarado, mas geladinho. Já disse que tô amando esse clima inglês? <3


Enquanto sentavamos no banco da praça, vimos o Henrique e outros voluntrios passando. Levamos a galera na clinica e... Eles implicaram com a carta de recomendação! Quando eu apresentei a minha, a moça nem viu se tinha assinatura ou não, mas acho que ela ficou com preguiça de ter que registrar tanta gente de uma só vez (só isso explica).

Sem ter muito o que fazer, resolvemos dar uma volta pela cidade. A policlinica fica numa parte que a gente não tinha explorado muito ainda, e ai descobrimos onde fica o correio (dentro de uma loja) e que tem Superdrug e Boots, uma na frente da outra <3.

Fomos também atrás de um banco que aceitasse abrir uma conta para o cara da Zambia e entramos numa loja de usados perto o supermercado. Nem só de usados vive a loja, tem edredon novinho também, cartões e vários cacarecos.

Era perto da hora do almoço e o pessoal resolveu voltar pro camp hill, até porque tinham que pegar a assinatura da carta, mas eu fiquei mais um pouco. O dia tava tão gostoso! E eu sei que quando eu volto pra casa eu morro de preguiça de sair do quarto, haha!


Pois foi mais ou menos o que aconteceu, hahaha! Voltei e o fim só sai pra comer mesmo, lá na casa onde trabalho.

No dia seguinte tinha que ir buscar meu registro a tarde, então óbvio que acordei só um pouco antes, haha! Ainda tinha que confirmar se tinha alguém pra me levar, mas a mesma deputy que ficou de me levar me todo o caso.

Dessa vez fomos só nós 2 e ai ela contou mais do tempo que ela morou no Brasil. Eu gosto de ouvir as impressões que os estangeiros tem do meu país, ainda mais que ela trabalhou com crianças e em lugares longe das capitais.

Na polícia foi super rápido, paguei a tal da taxa e em 5 minutos estava tudo resolvido o.O O registro é um papel preenchido a mão com um contact transprente por cima. Pensa num treco fáaaaaacil de falsificar. A pate onde a polícia verifica o registro é um carimbo que você manda fazer em qualquer lugar. Ou bem, isso é como o meu cérebro brasileiro vê essas coisas, né, hahaha! Eu não faria isso, mas eu fiquei imaginando como isso não funciona no país do jeitinho...

Na volta, chamei o Henrique pra ir no correio postar uma carta. Foi bem fácil e menos caro do que achei que seria. Acho que mandarei mais cartas, ja que não rola muito dinheiro pra mandar pacotes e outros presentes =/

O foda é que o correio fica dentro dessa loja cheeeeia de cacarecos. Tipo chocolates. Baratos. Já comi todo o chocolate que como num ano só de ficar entrando em loja que tem chocolate, haha! Até parei de comprar essas coisas porque eu tava virando um saco sem fundo!

that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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