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terça-feira, 27 de dezembro de 2016 at 10:05
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quando a idade tira o prazer

Eu sei que vivo dizendo que estou velha pras coisas. Velha pro fervo, velha pra bebedeira, velha pra aturar adolescentes. Na maior parte do tempo eu sei o que devo evitar e sei onde estou me metendo.

Na maior parte do tempo não é sempre.

Eis que desde que voltei da Inglaterra estou decidida a reencontrar alguns dos meus restaurantes favoritos e dia desses tive a oportunidade de voltar ao bar do Bee W, um albergue da juventude na região da paulista. Uma das pessoas que me apresentou esse bar foi a Tany e antes de viajar eu sempre ia com a Carol, geralmente de sexta, tomar umas caipirinhas e comer. Os lanches sempre foram bem feitos e o atendimento bem divertido.

No meu retorno, ainda tive a atenção de ligar lá antes pra confirmar que ainda serviam meu prato favorito. Cheguei lá, no meio da semana, e o lugar estava bem cheio. A pessoa que me atendeu no telefone esqueceu de mencionar que estava tendo um aniversário e a parte coberta estava fechada, só tendo lugar na parte de fora, onde as pessoas fumam.

Um adendo: odeio fumantes. Não é pessoal, mas odeio que nenhum deles se importa de verdade com as pessoas ao seu redor. A fumaça é prejudicial a quem inala, além de impregnar a roupa alheia. Acho o cúmulo da falta de educação fumar sem olhar pros lados pra ver se vai incomodar. Fora que considero o fumo uma forma de suicídio, e quem quer se matar, que o faça longe de mim, sem envolver terceiros. O que cada um faz da sua vida é de cada um desde que não interfira na vida dos outros.

Pedi uma mesa o mais longe possível da área de fumantes, o que me deixou isolada, mas ok. Fiz meu pedido rápido e claro que logo veio minutos bebida.

Os fumantes sem noção ficaram jogando fumaça e cinza a torto e a direito, como se o mundo estivesse a disposição somente deles. Mas o vento estava a meu favor, e pela maior parte do tempo, valeu a pena a espera.

Porém a espera acabou sendo muito mais longa do que deveria. Mais de meia hora depois e nem sinal do meu prato, enquanto diversos outros passavam lá dentro e até na área de fumantes. Com o horário, o lugar ficou mais cheio ainda e vieram mais fumantes. Sem o menor respeito e educação. E eu a comecei a passar mal. De verdade, de não conseguir respirar e ter ânsia de vômito.

Tive que trocar de lugar pra ficar mais longe ainda, e ainda esperei mais ainda pra ser servida. Já estava com fome no ponto de ser grossa com o garçom, mas nada naquela situação se salvava


Finalmente meu prato chegou. Claro que ele continua uma delícia, e o preço é bacana, mas eu não tenho mais idade pra passar o perrengue de ser mal atendida e ficar no meio daquela pirralhada e dos fumantes mal educados.

that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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