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terça-feira, 11 de abril de 2017 at 10:30
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vênus retrógrada

Eu tento ser uma pessoa cética na medida do que é possível num país como o Brasil. São muitas influências, eu já fui atendimento "socialmente católica", pra se ter ideia...

Talvez pôr influência do meu pai, que embora nunca tenha discutido astrologia em casa, sempre comprava uma revistinha de previsões todo começo de ano, eu sempre me interessei pelo assunto. Claro que não sou uma expert, mas sei bastante do meu signo (libra) e sei qual meu ascendente (câncer). Me identifico bastante (mas também me identifico com meu Meyers Briggs - INTJ) e, como não faz mal, leio meu horóscopo todo mês na Susan Miller. 5 minutos depois já esqueci metade, mas é interessante no mínimo.

Eis que o ano começou e eu lá no Tinder, sem muitas esperanças, dando uns likes aleatórios (uma hora falo sobre a total falta de critério que é minha lista de matches) quando finalmente rolou um convite pra date.

Assim, eu odeio conhecer pessoas novas, mas como não tá rolando nada com as que eu já conheço, o único jeito de encontrar um namorado é esse. E a minha guru astrológica tinha ótimas previsões pro mês de fevereiro! Então tava até mais confiante pra essa coisa de sair com gente nova.

Não tenho do que reclamar de fevereiro não, foi bem divertido. Mas ai vem Susinha e no fim do Carnaval joga a bomba sobre Vênus, meu regente e planeta do amod, começar a andar pra trás. Isso quer dizer DIFICULDADES NO AMOR! Como se essa parada já não estivesse difícil o suficiente!

Olha, sei que relacionamentos são muito mais complexos do que a influência celestial (do céu, não de deus), mas que casou direitinho com esses movimentos astrais, casou sim.

Eu sou uma pessoa cheia dos pobreminha emocional quanto a confiança e tals, bem traumatizada ainda da última decepção amorosa (já faz uns anos, mas a memória tá ai pra nos foder), então eu ainda tava na duvidinha se o cara ia ser o the one, se eu achava que não gostava dele o tanto que eu achava que deveria porque eu tava travada ou se não era mesmo tudo isso quando ele começou a ficar estranho do nada e sem explicação, e eu acabei dando de ombros pra essa história, porque tô numa fase da vida em que eu simplesmente não quero me estressar com os outros.

A gente parou de se falar (ou ele sumiu sem nem dar tchau), mas eu deixei o contatinho lá. Só que acabei de perceber que ele me bloqueou do whatsapp e do Tinder. Percebam: ele não se deu ao trabalho de simplesmente me apagar do celular dele - ele me BLOQUEOU. Achei meio dramático pra alguém que simplesmente sumiu sem explicação e que eu não procuro há quase 1 mês - nem é como se eu estivesse enchendo o saco ou tivesse corrido atrás pra justificar não querer ser incomodado.

No final, só o ego saiu um pouco arranhado, mas o que acabou motivando esse post foi que achei essa foto, que vou legendar com a história:

Fomos num bar logo que começamos a sair e recebemos essa ficha de espera. Ele esqueceu de devolver e achou na carteira uns dias depois e me mandou a foto, até brincamos que tinhamos que ir lá devolver. Achei fofo, mas tinha atendimento esquecido disso. Até resolver mexer na pasta dessa conversa depois do block sumário e sem explicação. Agora me diz se não é pra ficar com a maior cara de "ué?" quando os caras desaparecem? Talvez eu tenha me livrado de um problema, mas não deixa de ser no mínimo intrigante.

Vênus tá dando ré até a Páscoa, então tô bem broxada de conhecer qualquer um, e ela só volta a funcionar direito mesmo em maio. Mas tamo ai dando like (ou não) e mandando vários gifs do Joey e da Adele, porque é o que nos resta.

It's #beda time!!! Blog Every Day in April é uma proposta de blogagem pra agitar a blogosfera, onde a gente se propõe a tentar publicar pelo menos um post por dia o mês de abril inteiro. Se quiser saber mais, se juntar a galera ou só descobrir um monte de blog legal novo, clica no banner acima ;)

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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