home | sotmb | vy.com.br


sexta-feira, 7 de julho de 2017 at 10:30
1 comments
uma mente pronta pro crime?

Quando fui pro Japão da última vez, fiquei reparando como a segurança dos lugares é bem fraca. Quer dizer, não existe uma preocupação em dificultar as coisas, muito pelo contrário. A bilheteria para entrar no Kinkaku-ji, por exemplo, fica do lado do portão de entrada, que tem só um segurança. Não tem catraca e a verificação é só mostrar ao longe que está com um papel que eles te dão depois de pagar a entrada (e pelo que entendi, é tipo um "papel da sorte", nem é uma entrada).

Na época lembro que acabava sempre imaginando mil maneiras de burlar o sistema deles, em tudo quanto era lugar que eu visitava. Comecei a achar que era por causa da minha criação o meio do jeitinho brasileiro. Cresci sabendo que existem regras a serem seguidas, mas que se elas não funcionam pra você, você pode "criar" o seu jeito, e sempre existe um jeito mais fácil de fazer as coisas no Brasil.

Mas ai comecei a ler mais sobre INTJ e descobri que antever cenários, e criar alternativas, é algo bem comum de quem passa a vida analisando tudo a sua volta. Não é que eu sempre fique tentando me safar da burocracia, porque no fim eu sempre acabo fazendo o certo, mas é natural do meu cérebro criar essas alternativas just in case.

Tô falando tudo isso porque eu cai numa situação que no fim eu fiquei pensando como homem é trouxa. E depois fiquei pensando se não era eu que tenho essa mente muito louca e neurótica...

Cai no clássico "não falei que tinha namorada porque ela está longe e estamos brigados" e "terminamos, mas ela ainda acha que vamos nos encontrar".

Vamos combinar que a internet é livre e brasileiro, desde a época do orkut, sabe do valor de um perfil fake. Como é que alguém que tem high stakes me faz um perfil num app de relacionamento com seu perfil oficial, me diz? Tava lá, pra qualquer um ver, onde ele trabalha e as conexões, com fotos bem nítidas. Sério, não dava nem pra mentir que não era ele, que fizeram uma conta pra sacanear. ERA ele.

Na verdade, agora que me dou conta, já dei de cara até com conhecido, comprometido, nesses apps, com perfis mais do que reais oficiais... Sério, a homarada se acha mesmo tão invencível? Que tem essa lábia toda? Ou só são muito ingênuos, noobs e afins?

Só sei que fiquei me perguntando por que é que antes de tudo, a pessoa não criou uma conta fake? Como é que em pleno 2017 as pessoas não se dão conta desses pequenos detalhes? Literalmente NÃO CUSTA NADA criar um e-mail fake pra abrir uma conta fake!!!

O pior mesmo é que depois de descobrir a história da namorada, vi que ele criou outra conta, agora fake (mas as fotos tão lá, até melhores). FINALMENTE uma decisão mais esperta, né?

Tá precisando se livrar de uma situação? Acho que vou cobrar consultoria pra essas coisas. Garanto sigilo ;)


Marcadores: , ,

that would be me. bye!

about the girl

Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

good reads

@ nati n.
@ nicas
@ lari
@ fernanda n.
@ paula b.
@ maria t.
@ gesiane
@ thais h.
@ aline a.
@ chat-feminino
@ viviane
@ lorraine

the past



extras

splash! of colour