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sábado, 21 de outubro de 2017 at 09:46
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#eufui: john mayer, the search for everything tour

Quando eu era adolescente, morando no interior, quase não tinha oportunidade de ver nem meus artistas nacionais favoritos ao vivo, quem diria os internacionais. Além de não morar numa capital, shows internacionais eram bem raros no Brasil. 

As coisas mudaram nos últimos 10 anos. É verdade que os ingressos continuam caros, mas além de eu ter mudado pra São Paulo, shows internacionais se tornaram uma rotina no Brasil.

Conheço a música do John Mayer desde o começo da faculdade, pelo menos, e sempre tive vontade de vê-lo ao vivo, numa daquelas apresentações bem intimistas. Quem conhece as coisas mais antigas dele sabe que é o tipo de mudança pra ver numa casa de show fechada, bem pertinho do palco, pra apreciar cada nota que ele tira da guitarra. Mas como isso é pedir demais, já me contento de vê-lo ao vivo, mesmo num estádio enorme.

A primeira vez que ele veio foi em 2013, pra tocar no Rock in Rio. E aqui em SP, no Anhembi. Podem falar que a acústica é ruim, mas ao menos o som chega lá no fundo, ao contrário do Morumbi, com acústica ruim e som péssimo, além de ser longe pra porra. Enfim, foi um show lindo, 3h de todas as melhores músicas dele.

Desde então, não curti muito os últimos álbuns, mas contínuo achando o cara muito bom e não quis perder a oportunidade de vê-lo novamente ao vivo, ainda mais no Allianz, que é pertinho de casa. Posso ir a pé e do lado tem o shopping pra matar um pouco do tempo antes de entrar no estádio (muito chato ficar esperando sentada num gramado). Fui sozinha mesmo, porque se quero fazer algo, vou e faço mesmo.

Nunca tinha ido num show lá, mas já haviam me dito que depois da reforma, o estádio do Palmeiras tinha ficado ótimo pra shows. Só acho que quem mora ali nos quarteirões diretamente em volta é que não deve curtir muito, porque todas as ruas ao redor são bloqueadas e viram uma bagunça.


A sinalização do lado de fora não é ruim, mas lá dentro faltam umas placas, toda hora tem que parar pra pedir direção.

Fiquei na pista, e logo entrando já dá pra sentir a vibe do show. Acho que é porque é um estádio médio e feito pra acolher, dá essa sensação de estar entrando em um templo.

Minha tática é sempre ver o show do fundo, então sempre chego em cima da hora. O estádio não estava lotado, mas estava cheio. Dei uma volta pelo campo e fiquei meio de lado do palco, fugindo da obstrução de torres e barracas de som.

Com uns minutinhos de atraso, as luzes se apagaram e a galera começou a gritar. A banda entrou no palco e não perdeu tempo em tocar.

Confesso que nem conheço as músicas mais novas, mas elas não são ruins. No primeiro break que ele deu, a pista vip puxou coro de parabéns (o aniversário dele foi 2 dias antes do show) e depois ele comentou como era ótimo fazer 40 anos aqui.

Finalmente eles tocaram coisas mais antigas e logo partiram para o "ato" (o show é dividido como uma peça) acústico, que pra mim foi o melhor. Teve também o ato do trio, que acho uma ideia bem divertida, e depois voltam com a banda, antes de encerrar.

John Mayer é um guitarrista maravilhoso, e o ponto de vê-lo ao vivo é poder apreciar essa arte, que não pode ser contida em um cd de estúdio. E a altura da maestria dele, o estádio se acendeu em lanternas de celular para acompanhar o gran finale com Gravity.

Achei esse show bem mais curto e morno que o de 2013, mas John continua impecável no palco. Pra mim sempre vai ser um show que vale a pena ser visto!


SETLIST
Chapter 1: Full Band
Helpless
Moving On and Getting Over
Something Like Olivia
Changing
Why Georgia / No Such Thing
Chapter 2: Acoustic
Emoji of a Wave
Daughters
Free Fallin' (Tom Petty cover) (First time played since Tom Petty's death)
Chapter 3: Trio
Every Day I Have the Blues (Pine Top cover)
Cross Road Blues (Robert Johnson cover)
Who Did You Think I Was (John Mayer Trio song)
Vultures
Chapter 4: Full Band (Reprise)
Queen of California
In the Blood
Slow Dancing in a Burning Room (With Prince's "The Beautiful Ones" sung by David Ryan Harris in the intro)
Who Says
Dear Marie
Encore:
Waiting on the World to Change
Gravity

that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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