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segunda-feira, 13 de abril de 2020 at 14:30
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#bedadaquarentena: o novo normal das comemorações e da vida

Eu, como boa introvertida, não me abalo tanto com a quarentena. Acho chato não ter libredade, mas não acho ruim ficar em casa. O que me incomoda mesmo é o medo de me infectar e infectar minha mãe, ou a Léo (a dona da casa onde eu "moro" em SP). "Incomoda". Me dá medo mesmo. Mas "distanciamento social"? Por enquanto tem sido tranquilo.

Mas eu sei que não tem sido assim pra todo mundo. Muita gente se sentindo sozinha. Muita gente com fogo no rabo de querer sair. Muita gente trabalhando ainda mais de casa porque ainda não conseguiu estruturar uma rotina, ou porque o trabalho aumentou com uma realidade nova e imprevista.

Como a maioria dos meus amigos são da faculdade, e a gente fez Turismo e trabalha na área, fomos muito impactados e todos temos mais tempo livre para ficar de papo no whats. Desde que a quarentena foi decretada no estado (de SP), nosso grupinho tem bombado todo dia. A gente passava semanas e meses sem usar o grupo, e agora todo dia tem uma mensagem nova, nem que seja uma reclamação, um desabafo ou um meme besta. De tudo, essa quarentena tem nos aproximado.

Outra mudança, que está sendo um parto doloroso, é nossos hábitos de consumo que mudaram. Como perdi o emprego, voltei para a casa da minha mãe, para ajuda-la e principalmente, vigiá-la! Porque se deixar, ela acha uma desculpa todo dia pra botar o pé na rua! No começo até fui a algumas feiras e supermercado, mas depois da tal live do Átila do dia 20 (de março), ela se convenceu de que a gente tinha que tentar pedir tudo o que fosse possível online ou por telefone. Mas olha, não tem sido tão fácil. Alguns estabelecimentos não facilitam, como o supermercado que ela gosta e tem preços mais baratos, que só entrega no esquema drive through (e a gente não tem carro). Ou o mercadinho asiático que mandou várias coisas erradas da primeira entrega e ela ficou puta e já não quer mais tentar. É um exercício de paciência (que eu não tenho) pra convencer uma pessoa teimosa de que a vida não pode continuar a ser o que era, que isso são medidas para preservar a vida de todas, principalmente a dela que é grupo de risco (além de idosa, é fumante /facepalm).

Mas vamos de pouco em pouco, muita tentativa, muito erro (roça, me ajuda a te ajuda, né!), algumas risadas, porque esse é nosso novo normal até conseguirmos combater esse vírus de uma forma eficiente.

Claro que a gente se perdeu no tempo e só percebeu que era Páscoa uma semana antes. Conseguimos pedir entrega de restaurante com prato de peixe para a sexta feira santa e até ovo de chocolate! Na verdade, a gente pediu um ovo de colher para mim, um brownie e 2 palhas italianas pra minha mãe, mas a moça entendeu que era pra fazer tudo em ovo e agora temos muito mais ovos de colher do que conseguimos comer, HAHAHA! Desse jeito vou sair dessa quarentena diabética =P

Também conseguimos alguém que estava vendendo máscaras de pano e já garantimos algumas, mesmo que não pretendamos sair de casa. Eu já tive que fazê-lo semana passada, e já usei as minhas, Não são as melhores, mas já são alguma coisa. Nada é melhor do que continuar em casa, mas na necessidade, ao menos tempos alguma proteção. Não é prfeita, mas já ajuda. Mas fiquem em casa! Protejam os seus!

beda 2020

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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