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terça-feira, 7 de abril de 2020 at 14:30
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#bedadaquarentena: patinação artística, uma atualização

Eu prometi e vim começar a pagar. A última atualização que eu tinha trazido aqui era do fim de dezembro. Tanta coisa aconteceu desde então! Bora tirar a poeira.

Vejamos o que aconteceu desde o nacional japonês... Teve o nacional russo... Nada de novo sob o sol com o Triplo A levando todas as medalhas... No nacional francês Aymoz continuou sua boa temporada, ganhando o título (guardem essa informação)... Ai vieram os nacionais do outro lado do oceano.

Nos EUA, nenhuma supresa com Nathan Chen levando o título. Mas Jason Brown veio atrás pra mostrar como é que se faz ARTE no gelo. Há 1 ano ele treina no mesmo rink que Yuzu, mas desde sempre quem entende mesmo de patinação sempre comentou como Jason é um artista no gelo que é ofuscado por esse monte de sapo (saltos), que era uma pena ele não ter mais saltos "potentes" (quadruplos, que somam mais pontos), porque os juizes sempre foram muito parciais com quem não conseguisse seguir a evolução técnica dos demais competidores. Mas Jason tá ai pra forçar o painel a mudar de idéia, porque não da pra dar notas ruins para alguém que faz apresentações cheias de emoção e arte!

No Canadá, o nacional foi um pouco tenso. Keegan Messing é o mais velho do time, e o queridinho do público, assim como Nam Nguyen, e juntos eles são uma duplinha dinamica de BFFs. Só que eles não viram de onde veio Roman Sadovsky. O programa curto foi bem equilibrado, o do Keegam com "Perfect" (Ed Sheeran) foi o melhor, e realmente tem sido o melhor programa dele, não tem como não gostar. Nam estava num bom dia também, Keegan e Nam se "alimentam" da energia um do outro, é muita sincronia. Roman veio com um programa que não tem nada a ver com o dos outros dois, e quando ele está inspirado, ele realmente consegue ser muito bom. Mas ele ficou em terceiro e não era cotado como favorito, então acho que ninguém deu muita atenção pra ela. Que engano! Assim como Jason Brown, o programa longo do Roman nessa temporada é da trilha de "A lista de Schindler", e tudo o que ele não acertou na temporada até então, ele guardou para o nacional. Foi o programa da vida dele! O tema do Keegan nessa temporada foi o amor, o livre dele era "November Rain", mas acho que é um tema bem pesado e oposto ao seu curto e eu ainda tô pra ver ele conseguir acertar esse programa (sem contar que no começo da temporada ele perdeu o irmão em um acidente automobilistico que o abalou muito e quase fez com qu ele parasse de competir). E como disse, Nam capta a energia do Keegan e não conseguiu manter a mesma qualidade no seu livre, abrindo para Roman ser, pela primeira vez, o campeão canadense! Mas a tensão estava no fato de que o Canadá tem só 1 vaga para o mundial e todos estavam achando que o nacional definiria quem ficaria com essa vaga. Só que não, pro azar do Roman (o que achei muita sacanagem, mas eu vou contar o porque na próxima atualização).


No fim de janeiro também rolou o campeonato europeu, que é o único campeonato continental. Por causa do campeonato europeu, os outros países competem em um campeonato chamado 4 continentes (porque os outros continentes sozinhos não teriam atletas/federações suficientes para organizar um campeonato continental igual), que acontece no mês seguinte. E um mês depois rola o mundial.

Mas foquemos no europeu. Eu assisti sem muita empolgação. Quer dizer, foi o último campeonato que eu conseguiria acompanhar ao vivo porque logo depois comecei a trabalhar, mas em termos de atletas pelos quais torcer, não tinha nenhum que me empolgasse quanto Yuzu, Shoma, Roman e até Nathan. O Trio A levou todas as medalhas de novo, o que tem tornado as competições femininas bem entediantes (por mais que eu goste de ver Alena Kortornaia e Alexandra Trusova), mas o masculino foi bem interessante, pra dizer o mínimo. Kevin Aymoz não aguentou a pressão de ser considerado um dos favoritos e deu uma de Nathan Chen nas olimpiadas e foi muito mal no progrma curto. Tão mal que ele nem se classificou para o livre! Deu dó de ver, porque quando ele percebeu que não conseguiria se classificar, ele chorou muito =( Com isso, quem levou a melhor foi Dmitry Aliev, da Rússia. Mas as apresentações dele foram muito boas e ele mereceu o título. Quem merecia ter conseguido ir melhro foi Michail Brezina, da República Tcheca. O curto foi excelente, mas não segurou no livre e não conseguiu subir mo pódio. O legal foi ver novas caras como Arthur Danelian, da Rússia, e Daniel Grassl, da Itália, com notas muito boas.



beda 2020

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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