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quinta-feira, 25 de abril de 2013 at 11:00
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#euvi: uma garrafa no mar de gaza

 
Uma carta em uma garrafa jogada no mar de Gaza inicia uma correspondência entre uma garota israelita e um garoto palestino. Ambos cresceram em um lugar tomado pelo medo do terrosimo, onde familias enterram seus filhos, pais, mães, primos e tios em uma guerra civil escorada na diferença religiosa de povos de uma mesma região. Tal procura uma resposta ao ódio que vê nas ruas e em homens bombas, Naim tenta ter perspectivas de uma vida melhor em uma região onde eletricidade e mantimentos são escassos e limitados pelo "lado inimigo". Dois jovens que tetam entender o mundo e procuram uma solução para suas dores em desconhecidos de lados diferentes da mesma situação.
 Fui ver esse filme sem muitas expectativas e sai encantada e de coração partido. Talvez eu nunca vá entender que religião permite que matemos uns aos outros em seu nome, mas com certeza todos podemos entender o sofrimento da incerteza. Tal começa com uma visão idealista e ingenua da situação e Naim tem muita raiva de quem eles acha que faz seu povo sofrer injustamente. Aos poucos, e aos trancos e barrancos, eles começam a modificar sua visão e cada um passa por situações na vida que os levam a simpatizar com a situação um do outro, levando a entender que, como civis, eles sofrem igual, independente da religião.

Quem imagina que isso vira um filme romantico está bem enganado. Os dois jovens trocam impressões de vida, talvez coisas que nem imaginavam que se passasse "do lado de lá" da situação e no fim... Bem, achei o fim perfeito! E chorei horrores, claro (a ponto do meu olho ficar verde!!!), hehe...

É um filme bem balanceado, que não pdende pra nenhum dos lados da situação. Acho que ele só pende para o lado da paz, porque não dá pra ver o quanto cada povo sofre sem razão e não querer que tudo isso acabe.

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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