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quinta-feira, 18 de junho de 2015 at 10:30
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the cat is out of the box... and it's alive!

Agora é oficial: vou para a Inglaterra passar 1 ano fazendo voluntariado em uma comunidade que cuida de crianças e jovens com necessidades especiais.

Muita gente tem me perguntado o que é, como funciona e como faz pra se inscrever. Com o tempo, vou explicar direitinho. Por enquanto, só quero registrar minha satisfação de ter conseguido isso e estar embarcando pra mais essa aventura.

Para quem não sabe, desde o começo do ano estou desempregada, vivendo de seguro desemprego por opção minha. Já estava insatisfeita com a carreira no turismo, que é muito suor pra quase nada de reconhecimento e queria dar um tempo pra reavaliar minhas prioridades e o que me fazia feliz. Já estava me planejando pra pedir as contas quando a crise veio e a empresa me mandou embora. Melhor assim, recebi todas as multas e o direito de receber seguro. Não é muito, mas dá pra levar as minhas contas e uma vida sem excessos. Isso me deu a paz que eu precisava pra refletir sobre a vida e me inscrever nesse processo.

Um dos motivos da minha insatisfação com a vida era a falta de um objetivo de vida. De fazer algo que tivesse importância no mundo. Cheguei ao ponto de querer fazer medicina pra me inscrever no Médicos Sem Fronteiras (ainda acho um objetivo super válido)! Ai um amigo me falou que também queria dar um tempo, que tinha um amigo nessa instituição, que parecia um trabalho super bacana e uma coisa segura o suficiente (não era nenhum negócio escuso...). Me inscrevi com ele, e, apoiados um pelo outro, passamos e estamos contando os dias pra embarcar.

Antes eu achava que a gente tinha que fazer a vida aos 20 e poucos, que os 30 era pra sedimentar a carreira, que 30 era tarde demais pra mudar. Ledo engano. Com uma vó centenária em casa, vejo que a vida é longa demais para desperdiçarmos com coisas que não nos fazem feliz. Que qualquer hora é hora de buscar novos rumos, de acertar a vida do jeito que a gente quer. E é cada vez mais comum ver amigos na mesma idade fazendo o mesmo, largando tudo pra correr atrás do sonho, da própria felicidade.

Engana-se quem acha que é o caminho mais fácil. Mudar a vida completamente é um ato de coragem. De largar o que já é certo pelo desconhecido. É se arriscar, dar a cara a tapa.

E não é só aos 30 que a gente pode mudar. é aos 40, 50, 60... A gente vive muito pra ter que ficar sofrendo com escolhas erradas pro resto da vida. Toda a hora é hora pra ser feliz.

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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