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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 at 10:30
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amsterdã: dia de passear

Um dos fatores determinantes pra escolhermos ficar no hostel que escolhemos, foi o café da manhã. Pra quem tá viajando com orçamento apertado, poder sair comido já é um adianto e tanto! Tinhamos lido que o café da manhã era bem bom, e descemos no último horário pra ver qual é que era.

Nesse dia, o salão não estava muito cheio, as 9h da manhã. E, aparentemente, todos os itens ainda estavam disponíveis. Peguei o que parecia ser pão francês (mas em um formato diferente), salame (até agora não dei muita sorte com salame fora do Brasil), corn flakes com leite e ovo cozido gelado (eles tem uma tara por ovo cozido gelado que nunca entenderei).



O pão era realmente francês <3 E o salame foi um dos melhores que comi até agora, embora não muito temperado. No geral, a oferta era muito boa. Tinha ainda queijo, presunto, 2 tipos de pães de forma, outros cereais, iogurte e frutas, além de 2 sucos, café e chás. Tudo a vontade (embora houvesse um aviso de que não era permitido fazer marmita). A gente comeu o que aguentou, pra não gastar com o almoço, se possível, hahaha!

Descobrimos o cartão de transporte (exceto trem/sprinter) ilimitado na recepção e compramos o de 72hs. Como ele é por hora, daria certinho para usarmos nos dias restantes, o quanto precisassemos, até a hora de irmos embora. Foi € 16,50 cada um. Dava pra carregar no cartão que compramos também, mas como fizemos umas gambiarras (não intencionais), não queriamos arriscar os créditos =P

Nesse dia, tentamos ir na Casa da Anne Frank, que era a única coisa turística que eu queria fazer mesmo. Pegamos um tram perto do hotel e descemos do lado da estátua dela, que fica há 1 quarteirão de onde fica a casa.


Pra quem não sabe, a Casa da Anne Frank é onde ela, a família dela e a de um amigo do seu pai se esconderam dos nazistas durante a segunda guerra (porque eles eram judeus). Na frente era um comércio, e atrás era um "fundo falso" onde as 2 famílias se escondiam. Ninguém podia sair de lá. Nem abrir janelas. Os funcionários do comércio, que era de propriedade do pai da Anne Frank, eram os ajudantes que passavam comida para as famílias. O ponto também ficou muito conhecido depois de aparecer na história de "A culpa é das estrelas" (e no filme - mas pro filme eles recriaram o museu, pois não puderam filmar lá dentro).

E por causa de tanta publicidade, a fila pra comprar o ingresso e entrar é ENORME!!! Ao meio dia, aquilo tava pra lá de Bagdá! Olhei praquilo e me recusei a entrar. O dia tava muito bonito pra eu perder em uma fila! Ao sair de lá, paramos para algumas fotos no canal e estávamos discutindo que rumo tomar, falando sobre a Amsterdam Centraal quando um cara passou por nós, nos ouviu, achou que queriamos ir pra lá e nos ofereceu ajuda! Do nada! Como não amar os holandeses? <3

Resolvemos então ir dar uma volta, pois o tram passou por uns lugares que pareciam bem legais. Entramos em tudo e quanto é lojinha, hihihi...

Os holandeses são famosos por suas soluções de design inovadores e agradáveis aos olhos. Entramos em uma loja de cacarecos muito legal, com várias coisas bacanas pra casa (principalmente cozinha), que era um ponto turístico em si! E estava bem cheio de gente mexendo em todos os produtos. Pena que os preços não eram tão apraziveis quanto... Mas fica a dica, entrem nessas lojas se forem a Amsterdã, são bem interessantes!

Andamos mais um tanto e entramos numa loja de departamentos enorme chamada Bijenkorf. Tem de todas as marcas... Caras. Mas é um shopping bem bonito, agradável, e com um banheiro de graça! Aprendemos durante esses dias frios que banheiro de graça é uma benção! E do lado tem um restaurante com wi-fi liberado. Dá pra fazer bastante coisa por ali, haha!

Saindo de lá, entramos em uma ruela e demos com uma C&A. Claro que tive que entrar pra ver como que era! A loja era enorme e tinha bastante coisa legal. Melhor até do que a flagship do Iguatemi! Comprei uma luva com dedinho "touch" pra ver se agiliza o processo de tirar foto no frio. Porque com luva normal a tela do celular não reconhece, hahaha!

Depois passamos no meu primeiro Starbucks da viagem <3 O lugar tava lotado, mas tava quentinho, tinha banheiro e wifi <3


Fomos ainda até a Amsterdam Centraal, finalmente, fazer um reconhecimento da área. Fomos checar se tinha shopping subterrâneo e o que tinha de legal por lá. Tem lojas tipo Lush e Victoria's Secrets, mas tem um mercadinho muito bom, Starbucks e uma loja de queijo com degustação, onde fizemos a festa, haha! Ainda descobrimos uma balsa que cruza o canal até o museu Eye e onde o letreiro I Amsterdam viajante estava (até o ano novo). Mas não sabiamos se podiamos utilizar a balsa com nosso cartão, então nem arriscamos.

Voltamos para a fachada da estação e o Henrique quis tirar umas fotos. Fui por a prova a minha nova luva... E não tive muito sucesso. Com isso, ficamos como 2 idiotas lá tentando tirar foto desesperadamente, sem sucesso. Pra quem via de fora, achava que estavamos fazendo um book, hahaha! Foi ai que do nada apareceu uma viatura da polícia, com um policial engraçadinho, fazendo a piadinha da "cota de fotos". Levamos um susto, demos uma risadinha e explicamos o ocorrido e eles foram embora. Ou seja, eles manobraram o carro de volta pro lugar de onde eles ficaram vendo a gente fazer pataquada!!! Pode isso? Cidade tão de bouas que o policial manobra o carro pra tira sarro de turista!!!!
Foto ruim proposital, pra mostrar a dificuldade!!!

Fomos dar mais volta e tentar achar "vitrines" de moças diferentes, porque o Henrique estava decidido a me mostrar que tinham vitrines melhores do que as que vimos no dia anteriors, mas pelo horário, não tivemos muito sucesso.

Entramos num tal coffee shop pra fugir do frio. Os coffee shops são onde é permitido vender e fumar maconha. Basicamente um bar de maconheiros. Mas não toca reggae. Só é bem cheio de fumaça. Alguns bares são bem lotados. Mas achamos um, dentro de um hotel. que estava tranquilo. Foi uma boa fuga do frio do dia!

Saindo de lá, com a sensibilidade de todas as partes do corpo de volta, fomos dar mais uma volta. O ruim do dia escurescer cedo é que parece que é muito tarde quando ainda é, sei lá, 18h. E com isso, meu corpo fica achando que logo é hora de ir pra casa descansar.

Por sorte, reconheci onde estavamos e achei meu caminho até um ramen-ya! Depois de 4 meses, eu estava sedenta por um bom lamen! Ou por um bom restaurante de verdade, for that matter!


Pedi o prato assinatura da casa, o Hakata Lamen com molho de shoyu. O molho é bem encorpado, o macarrão é ok (o do Kazu, em SP, é melhor), com bastante bambu, nori correto, ovo <3 e uma carninha bem gostosa. Notem, eu estava desde as 10h da manhã pelo menos sem comer!!! Claro que talvez a fome tenha influenciado, mas achei esse lamen bem gostoso, so tipo que eu comeria sempre se morasse em Amsterdã =P

O lugar é subterrâneo, como o Lamen-ya de SP - mas a decoração é mais sofisticada. No geral, também é melhor que o de SP. Talvez eu tenha gostado até mais do que o Kazu, hehe... A diferença é que pra esses lados do mundo não tem muito japonês em geral, então a clientela é bem ocidental.

Depois disso, demos mais uma volta pelo centro, mas comecei a ficar cansada de frio e de tanto andar e voltamos pro hostel. Eu fui descansar, mas o Henrique ainda voltou pra rua depois, hehe...

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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