Antes que o ano acabe, preciso contar a coisa mais importante que me aconteceu esse ano.
Virei madrinha oficialmente. Na igreja e tudo.
Começando do começo, em novembro fiz o cursinho de batismo from hell. Passei a tarde de um sábado interio ouvindo cantoria fora de tom e ritmo e um monte de blá blá blá pra ganhar um pedaço de papel escrito a mão pra só então poder participar do batizado do meu sobrinho na igreja. Os pais também têm que fazer o curso, mas meu irmão e a cunhada fizeram em MG com uma conhecida da igreja.
No dia, um sábado, chegamos atrasados. Todos. Eu e minha mãe pegamos carona com meus tios que moram na mesma rua que a gente e por coincidência estacionamos bem atrás do meu irmão perto da igreja. Mas como é de se esperar de um evento que reune um monte de bebê, ainda nem tinha começado. E pra nossa sorte, as famílias foram organizadas por ordem alfabética (eles optaram por um batismo coletivo, eram 20 crianças nesse dia).
Uma das coisas que eu abomino em missa é essa palhaçada de ficar sentando e levantando. Nossa, que coisa patética! Eu quase nunca me levanto, e me recuso a cantar. De desculpa, fiquei brincando com meu ~agora~ afilhado.
Até que a maioria das crianças se comportou e não teve muita choradeira. O menino na nossa frente era maiorzinho e estava indignado, assim como eu, de ter que participar daquilo. Chorou muito e queria ficar na parte de fora da igreja. Olhava pra ele e sussurrava que super entendi a sua agonia. Entendia mesmo.
O diáono chama as crianças 3 vezes, mas só uma delas a gente leva no altar, que é o batismoo de água que a gente conhece. Nessa igreja que fomos (onde euu e meu irmão fizemos catequese e crisma), não tem pia batismal. Nessa hora o Gui tava acordadinho e queria porque queria mexer na bacia.
Com a contenção de custos não rolou fotógrafo profissional, então os familiares ficaram tirando foto de celular mesmo, haha!
Depois rolou um churras no prédio do meu irmão com os familiares e alguns amigos e foi bem gostoso. Mas meu afilhado tava enjoadinho da maratona, o batizado foi bem na hora da soneca. E bem, o evento era mais pros adultos do que pra ele mesmo.
Eu sempre disso, e sito mesmo que meu sobrinho é minha extensão e eu vou protegê-lo de tudo o que é ruim dessa vida se eu puder. Gui, não tenha dúvidas de que você é nesso tesouro!
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