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segunda-feira, 14 de agosto de 2017 at 10:30
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respeitem as diferenças

Eu sei que desconstrução e conhecimento não são coisas que acontecem de uma hora pra outra, mas vejo tanta gente inteligente e informada falando tanta baboseira que as vezes quero morrer.

Eu morei 8 meses com um vegetariano se tornando vegano, e embora eu mesma esteja bem longe de considerar ter sequer uma refeição durante a semana que não inclua nenhum tipo de carne, entendo e respeito quem seja ou considere ser. Mas ainda ouço muita gente dizer um monte de asneira por ai por pura vontade de ser ignorante sobre esse assunto. Para quem não entende muito bem, vegetarianos são aqueles que não comem carne, mas ainda consomem alguns produtos de origem animal, como ovo, queijo e objetos de couro, por exemplo. Veganos não consomem nada de origem animal, nem bala que tenha corante de inseto. Acho que acima de concordar com a escolha alheia, a gente tem que respeitar a decisão das outras pessoas que não impactam as nossas vidas. E estar aberto a ouvir as razões delas para tomarem as suas decisões. Eu também já fui meio intolerante com essa coisa do veganismo, mas admito que era uma reação a uma sensação de que os veganos militavam e tentavam me convencer de algo que eu não queria fazer. A partir do momento que convivi com uma pessoa que soube me explicar melhor sobre esse estilo de vida, passei a entender melhor não só o veganismo, mas também a olhar diferente para tantas outras coisas na vida.

Sempre fui muito simpática a causa LGBTQ porque nunca consegui entender o que a orientação sexual ou de gênero implicava na vida alheia para causar tanto ódio e sempre tentei me informar mais sobre os temas que são mais caros a essa parte da população. Não espero que todos entendam logo o que se trata transtorno de identidade de gênero, mas acho que ninguém em são consciência escolheria ficar a margem da sociedade por livre e espontânea vontade, e que o que essas pessoas passam não faz mal para a minha vida, que se eu tenho um privilégio (que é não sofrer por ser diferente em uma sociedade que é tão cruel com quem não se encaixa) eu deveria ser mais empática e usar disso para fazer a vida do próximo melhor. Eu tento educar quem está a minha volta, porque me fere ouvir outros seres humanos serem cruéis de graça com pessoas que elas nem conhecem, que não fazem mal nenhum.

O feminismo tem me aberto muito os olhos para as pequenas coisas do dia a dia, coisas que parecem insignificantes, mas que repetidas e ditas para as pessoas erradas, podem causar um sofrimento desnecessário.

Eu não acho que o mundo está "chato", as pessoas finalmente estão se dando conta das pequenas opressões vividas diariamente e pedindo para serem respeitadas, o que, realmente, não é pedir muito e não custa nada. Ser uma pessoa melhor só traz benefícios, né, e é um exercício que não cansa ;)

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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