O plano do dia era subir a Torre de Tokyo, a torre de tv que parece a Torre Eiffel. Escolhi ela ao invés da Sky Tree porque a vi de Roppongi da última vez que vim pra cá. E porque parece a Torre Eiffel, claro.
Nesse dia resolvi passar numa boulangerie que parecia ter uns pães bem gostosos. Fui de suco de laranja, que é só pedir como "orandjo djuisso", haha!
Dessa vez não consegui decifrar qual a melhor maneira de chegar ao ponto desejado e tive que pedir ajuda na estação. Como estava com o JR pass ainda, a melhor opção era ir até Hamamatsucho e andar.
Não parecia uma idéia terrível, não fosse o sol e meu péssimo senso de direção. Óbvio que acabei andando bem mais do que o esperado e errei parte do caminho. Mas cheguei lá.
A Tokyo Tower parece a Torre Eiffel pintada para uma emergência. Ela é vermelha e branca. E tem 2 níveis de observação. E já que eu tava lá, abracei o capeta e paguei a mais pra subir no observatório especial. Na hora que cheguei a bilheteria estava vazia.
O observatório principal é espaçoso e todo protegido. E tem a indicação de todos os pontos. Em dia de céu limpo dá pra ver até o monte Fuji! O céu tava limpinho... mas não deu pra ver o monte =( talvez com um binóculo? Dei a volta toda e resolvi subir. Achei essa parte meio ruim porque tem uma parte de escada. Não sei se tem outra opção.
Lá em cima o observatório é bem menor e a vista só um pouco melhor. Não compensa pagar a mais não.
Abaixo do observatório principal tem ainda outro, com chão de vidro. Evite se tiver muita criança lá. Elas ficam enlouquecidas com o vidro.
Na volta pro térreo tem que passar pelos andares mais baixos, onde tem uma espécie de bazar. Ou barraquinhas mesmo. Achei muito bizarro! E tem um Mos burger, pra quem quiser experimentar (vale a pena!).
Quase sucumbi, mas ai lembrei de ir na Rua do Lamen, uma parte da estação de Tokyo onde tem uns 10 restaurantes só de lamen.
Voltei a estação e peguei o trem. A estação de tokyo é bem perto. Tudo o que lembrava de lá é que era muito cheia. Mas até que dessa vez não estava muito. Segui as indicações do guia e milagrosamente achei o lugar certo <3
A parte difícil foi escolher em qual restaurante comer. Olhei, olhei... E, como os japoneses (e paulistas) fazem, resolvi comer naquele que tinha a maior fila, haha! Se tem fila é porque deve ser bom, né? E a fila nem demorou muito, como é restaurante de estação as pessoas não ficam enrolando depois da refeição.
Esse também era um restaurante de máquina (acho que a maioria na rua do lamen é assim) e eu escolhi pela cara. Tem um menu pra escolher antes, na fila, então facilita. O garçom pega o pedido no balcão e rapidinho o prato vem. Eficiência é outra coisa, né? Eu também não demorei muito lá e logo fui dar uma volta pela estação.
Logo descobri que também tinha uma alameda dos personagens, uma ala só de lojas de personagens, Hello Kitty, Totoro e afins. Claro que fui direto pra lá e fiz muito mais compras do que achei que iria (ou deveria) fazer. No Japão as coisas são tão fofas! Elas gritam para serem compradas *.*
Além dessa área de compras no subsolo, junto da estação tem um shopping, mas de luxo, com lojas tipo Dior e Prada. Eu vi isso quando sai para tomar um ar. Fiquei com preguiça de entrar lá, andar e não achar nada, haha!
Essa hora, sai pelo lado Yaesu da estação, que é a parte moderna dela. A estação de Tokyo tem uma outra fachada, virada para o Palácio Imperial, que é de tijolinhos, ao estilo europeu. Passou um bom tempo em reformas e agora está entregue e é bem bonito. Fui até lá tirar foto e aproveitei pra andar até o Palácio.
O Palácio Imperial é a residência oficial da família imperial do Japão e só fica aberta no ano novo para visitação. O que eu fui ver foi o Jardim, meio que a entrada para o Palácio. O caminho até lá é bem agradável, com avenidas largas e outros jardins.
A propriedade do Palácio é bem grande e é tipo um grande parque. Dá pra ver as torres de segurança e é bem estilo japonês. Fiquei ali sentada no meio fio um tempão contemplando o parque... E descansando!
Peguei o trem no que eu achava que seria o horário de pico. Estava cheio, mas nem tanto. Ainda bem! Uma coisa que reparei é que no Japão, apesar da lotação dos trens, não tem aquela muvuca que vemos no Brasil. As pessoas, se estão na porta e não vão descer naquela estação, dão passagem para quem vai. E se precisar, saem do trem pra isso. E as de fora esperam quem está saindo para então entrarem. Educação é outra coisa, né?
Cheguei moída em casa, dei uma descansada e fui comer em uma das lanchonetes da rua. Escolhi uma onde tocava reggae. Aparentemente o dono é fã de Jamaica e os pratos tinham um toque de lá. Comi um hambúrguer de frango a moda jamaicana que foi algo bem interessante...
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