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segunda-feira, 7 de novembro de 2016 at 18:15
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#diarinho: uma semana cheia de amigos de longe

Eu sei que eu sofro de um probleminha de preguiça aguda de tempos e tempos, mas juro que batalho contra isso. Mas essa preguiça é bem fela e as vezes ela mina totalmente minha criatividade e ai não tem nada que eu consiga fazer pra parir um post aqui. Mals ai. Porém não queria deixar passar batido alguns acontecimentos dos últimos dias.

Dia 28 o governo deu folga pros funcionários por causa do dia do servidor público, então minha mãe passou o dia em casa e fomos almoçar no xóps, como de costume. e como ela estava procurando um sapato, passamos por 2. No segundo tem uma livraria nova, então entramos pra dar uma olhada e de cara me deparei com um livro que queria muito ler.

A primeira vez que ouvi falar sobre Andrew Solomon foi num Ted que vi sem querer. Ele falava sobre o amor dos pais que supera qualquer anormalidade ou não conformidade dos filhos, e quando compartilhei o vídeo, a Lia comentou que o livro em que se baseava a palestra era um dos seus favoritos. Por coincidência, uns dias antes ela fez um post no Instagram do blog de resenhas dela (Verbo: ler) sobre o livro, me marcando pro "desafio", que eu completei naquele dia antes de sair de casa com a minha mãe, então esse era um título que estava fresco na memória. Ele tem ao todo mais de mil páginas (mais de 200 só de referências), mas é uma delícia de ler. Esse foi um estudo que ele fez sobre pais de pessoas com alguma anormalidade e seus filhos, e como os pais buscam entender a identidade que os filhos não escolheram pra si, mas que não está de acordo com a identidade dos próprios pais (surdo, anão, autista, etc - ao todo são 10 diferenças). Ele exlica o que é cada coisa e revela um todo um mundo novo que só conhece quem tem contato com essas famílias. Estou no meio do livro já, éum livro que me faz me sentir bem ignorante, mas num bom sentido. Sinto que estou aprendendo alguma coisa e entendo porque a Lia gostou tanto dele!

Semana passada, o pessoal da faculdade combinou um happy hour numa segunda-feira pra gente encontrar uma das nossas amigas, a Laís, que mora na Austrália e estava de passagem por SP. Nossa sala tinha 30 alunos, e meu subgrupo (um grupo dentro do nosso grupo de amigos) era conhecido como as japonesinhas - 5 meninas que sempre andavam juntas e não calavam a boca na aula. Depois que voltei do Canadá, fui com ela pro Japão pra um último baito.

Metade continua no turismo, outra metade desistiu e foi ganhar dinheiro, haha!

O pessoal na frente da foto não era da faculdade. Mas nosso colega honorário Carlos Renato se fez presente!

Depois fui dormir na casa da Ju, porque ninguém merece fazer bate e volta de happy hour, né? No dia seguinte fui encontrar o Felipe, que foi estudar no Japão na mesma época que eu fui pra Inglaterra, e me trouxe uns presentinhos.

Fomos almoçar no Jojo Lamen, um lamen novo na Paulista, muito bom! Mas devido a fome, não rolou foto, haha! Ele me trouxe uma Hello Kitty e essa caixa de chocolates alemães. Amo chocolate alemão, já disse? AMO! Já comi tudo, porque não tenho limites =P

Ai no fim de semana finalmente fomos encontrar o Daniel. O Daniel é nosso amigo mexcano que fazia parte da nossa turma na Bishop's. Ele veio pro Brasil a trabalho e estavamos há 2 semanas tentando combinar de fazer algo e finalmente conseguimos marcar um almoço na Liberdade.

Chahan gyoza, pra mudar um pouco

Daniel não acreditou que os pratos eram bem servidos, quase não aguentou o combinado com sashimi!

Na época, a Bishop's University aceitava seus intercambistas pelo processo seletivo do Crepuq, junto com outras universidades da provincia de Quebec. Apesar de estar no lado francês do país, a Bishop's é uma das 3 universidades de lingua inglesa no Quebec, por isso apesar de ficar numa cidadezinha minúscula (Lennoxville) tem bastante procura. A Bishop's tem um clube para alunos estrangeiros, a BUISA - Bishop's University International Students Association (por isso muitas vezes a gente se referia a "internationals" e não estrangeiros) onde os alunos podem se conhecer e que organiza várias atividades de integração. Como eu cheguei no meio do ano acadêmico, a maior parte do pessoal já estava lá desde o outono e á se conhecia. Mas como a Cris é minha amiga, entrei na galera rapidinho. Nosso grupo sempre jantava junto e passava as noites fazendo algo como ver filmes ou cantar no quarto do coitado do Pedro. O Daniel morava no prédio do lado do nosso e era um apaixonado por música. E linguas. Ele aprendeu portugês bem depois do fim do programa e agora está falando fluentemente!

Também aproveitei pra ir cortar o cabelo, que tava precisando de um corte há muito tempo (meu cabelo cresce que nem capim!) e na verdade nem tinha muita idéia do que fazer. Mas quando sentei na cadeira do cabelereiro, criei coragem e pedi um long bob.


De frente não parece que faz tanta diferença porque a parte da frente já estava meio que nesse comprimento mesmo. A diferença está na nuca, bem curtinha, acima do ombro! Mas ainda dá pra amarrar (num rabo alto). So far, so good, não deu trabalho depois de dormir com ele molhado, do jeito que eu gosto!

Tem umas novidades por vir, mas vou esperar se concretizar pra vir aqui contar!

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that would be me. bye!

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Pode me chamar de Vy. Balzaquiana com cara de universitária. Turismóloga de formação. Rodinha não só nos pés, mas no coração também. Introvertida. Blogueira old school.

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